𝐑𝐎𝐁𝐈𝐍 𝐀𝐑𝐄𝐋𝐋𝐀𝐍𝐎.

015.

»✰ 13:00. . . | Na casa do Robin Arellano.

Amy Yamada.

- Seu quarto é perfeito! - Digo olhando cada detalhe do seu quarto.

- Obrigado, enfim. Quer ficar um pouco aqui? - Ele diz e senta na cama.

- Pode ser. - Digo e ele me puxa para o lado dele.

- Robin, - Digo mexendo nos meus anéis, ele me olha rapidamente. - por que você está sempre de bandana? - Perguntei.

- Ah... - Ele diz olhando reto. - Eu só... - Ele deita na cama vendo o teto, me deito também. - Isso me lembra alguém especial, muito especial. Eu amava essa pessoa de mais.

- A Emilly? - Digo cruzando os dedos.

- Não! Por que achas que tudo é a Emilly agora? - Ele disse seco.

- Ah desculpa, você mora só com sua mãe? - Mudo de assunto, tava um clima estranho.

- Sim, meu pai faleceu quando eu tinha apenas quatro anos, minha mãe tá no mundo das drogas e eu aqui, sozinho em casa... - Ele diz e suspira.

- Meu deus, - me virei de lado para ver seu rosto. - Eu sinto muito... Foi ele que te deu essa bandana né? - Pergunto, eu já sabia a resposta.

- Sim, essa bandana virou parte de mim. Ela é muito importante para mim. Você não sabe o quanto... - Ele disse me olhando meio desanimado.

- Tá sentindo esse cheiro? - Perguntei estranhando. O cheiro parecia que tinha algo queimando.

- MERDA ! - Ele arregalou os olhos e levanta rapidamente na direção da cozinha.

Me levantei e vi que ele queimou o borrito.

- Meu deus Arellano ! Você não sabe fazer um borrito. - Digo rindo, vou até ele que está decepcionado com seu borrito preto.

- Meu deus, isso não parece um borrito e sim carvão. - Ele disse, solto uma risada.

» ✰ QUEBRA NO TEMPO ! ♡︎

Terminamos de comer aquele carvão, quer dizer borrito. Não sei nem se posso chamar disso.

Com certeza o Arellano não sabe cozinhar, nunca mais como a comida dele.

- Quer que eu lave meu prato? - Pergunto segurando meu prato.

- Não precisa ! Eu lavo, você é minha visita... - ele pega o prato da minha mão colocando em cima do prato dele, ele coloca na pia.

- Bom... - Ele se vira para mim. - Podemos começar o trabalho, aliás, você veio para isso. - Ele diz e tira seu livro de história de sua mochila.

Iniciamos o nosso trabalho, o Arellano não sabia de merda nenhuma. Tive que explicar toda a matéria para aquele burro...

- Bom e é assim a história dos nazistas... - Digo bufando pois já tava cansada.

- Tá, faz o trabalho que eu coloco meu nome aí. - Ele deita no chão, ele bota suas mãos em baixo da cabeça como um "travesseiro".

- Não ! - Digo desacreditando negando com a cabeça.

- Ah, não complica minha vida Amy. Faz isso logo... - Ele diz fechando o olho.

- NÃO! - Grito e ele se assusta abrindo os olhos.

- Não, tô morrendo de preguiça Amy. Faz logo essa porra. - Ele diz e bufa.

- Olha só, você vai fazer esse trabalho sim. Querendo ou não, eu preciso dessa merda de nota e você também. Então não pensa que vai ficar deitado aí pensando que só eu faço essa merda, se eu soubesse que iria ficar que nem um folgado aí não teria feito o trabalho com você. - Cruzo os braços. Ele engole seco.

- Me convenceu. Gostei de você. - Ele diz sorrindo refreado. Ele levanta me olhando no fundo dos olhos.

- Quem não gosta de mim Arellano? - Debocho, ele ri.

- Verdade, quem não gosta de você? - Ele sorri tímido.