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NARRATING

📌 San Antônio, Texas

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📌 San Antônio, Texas.

- Você acha que está bom aqui boa? - pergunta Anna ajustando um quadro na parede

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- Você acha que está bom aqui boa? - pergunta Anna ajustando um quadro na parede. 

- Eu acho que ficou perfeito Anna, você é uma gênia! - responde bia se aproximando e dando um beijo no rosto da amiga.

- Obrigada por você ter me ajudado tanto aqui, nem sei como te agradecer. - diz observando o local e sorrindo. 

- Eu sou paga pra isso, esqueceu? - diz Anna piscando e ri juntamente com Beatrice. 

- Agora vem, vamos pro escritório nos arrumar porque daqui a pouco isso aqui vai bombar! - exclamou Beatrice batendo palmas de excitação e puxou Anna. 

Aquela semana havia sido cheia para as duas, primeiro aguardaram a chegada das encomendas dos livros, suprimentos da cafeteria e todos os móveis do local.

Depois trabalharam até bem tarde da noite colocando tudo no lugar para que o local ficasse impecável até a data da inauguração. 

Helena, avó de Anna, sempre levava almoço e lanchinhos noturnos para as meninas e observava tudo com um olhar aprovador. Bia gostou tanto do que ela preparava que acabou por encomendar de Helena o que serviria na inauguração, incluindo docinhos, rosquinhas de canela, cupcakes e torta de maça. 

- Olha bia, eu poderia ter colocado meu uniforme hoje, se você quer saber... - comentou Anna tímida após irem novamente pra livraria.

- Eu não estou me sentindo confortável no meu primeiro dia de trabalho oficial tendo que usar esse vestido. 

- Querida, pode ficar tranquila. Hoje o dia é para conhecermos os clientes e criarmos vínculos, deixe essa coisa de uniforme pro dia a dia, está bem? - disse ao mesmo tempo que arrumava os últimos detalhes na mesa de canapés. 

Anna suspirou e assentiu, quando Beatrice colocava algo na cabeça não tinha como fazê-la mudar de ideia. O sininho da porta tocou, alertando-as de visitantes e as duas logo se puseram em alerta e Beatrice mal podia acreditar no que via. 

- Oh meu Deus, o que vocês estão fazendo aqui? - gritou emocionada ao mesmo tempo que corria para abraçar seu pai e Lisa. 

- Surpresa! - disseram os dois juntos rindo e recebendo Beatrice em seus braços para um abraço grupal. 

- Eu não acredito que vocês estão aqui, estava com tanta saudade! Como souberam?! - perguntou animada se afastando para observa-los. 

- Bem, digamos que você tem uma funcionária bem leal... - respondeu Lisa dando um olhar enigmático para Anna. 

- bia me perdoa, fui eu quem ligou pra eles. Você não parava de comentar o quanto estava com saudade dos dois durante a semana toda, que sei lá, achei que você merecia ter as pessoas que mais ama te vendo realizar seu sonho. Você me desculpa? - implorou Anna com lágrimas nos olhos e envergonhada. 

Naquele momento Beatrice percebeu o qual gentil e especial Anna era, uma alma boa e pura, extremamente rara no mundo. Como poderia ficar brava com tal gesto da nova amiga?  Era verdade que sentia falta da única família que conhecia, mas era verdade também, que sentia medo de que todo sentimento relacionado ao que tinha vivido no casamento voltasse com força ao encontrá-los, por isso resolveu não comentar nada da inauguração.

Mas com os dois lá, vendo-a realizar seu sonho, como disse Anna, era a melhor coisa que podia ter pedido. Ela estava completa. 

- Que isso Anninha, você acaba de me fazer mais feliz ainda, se é que isso era possível! - sorriu emocionada abraçando-a.

- Agora, nada de lágrimas porque os clientes não podem nos ver com a maquiagem borrada, não é mesmo? - Anna assentiu com a cabeça sorrindo, ficara muito feliz por ter feito a coisa certa pelo menos uma vez. Assim, as pessoas foram chegando rapidamente para a inauguração e após tantos pedidos e vendas, Henrique e Lisa acabaram por dar uma mãozinha a Anna e Beatrice.

Os elogios não paravam de chegar, o que fazia inflar o ego de bia. 

Na cidade não se falava de outra coisa durante a semana, uns estavam animados por finalmente poderem comprar seus livros em lojas físicas enquanto apreciavam um delicioso café, enquanto outros estavam curiosos para ver se o novo negócio iria adiante.

Não importava o motivo que os levasse ali, o que importava para Beatrice era que tudo estava saindo perfeitamente. 

Até vincent entrar pela porta como um carro de boi desgovernado e espumando de raiva pela boca. 

Beatrice respirou fundo e contou até dez mentalmente antes de abrir a boca, mas forçou a si mesma a ser educada com o seu troglodita número um.  "Meu? Não, não é meu. Foco bia, foco. Mesmo com raiva ele parece mais maravilhoso do que uma semana atrás, é possível alguém ficar mais bonito com o tempo?! NÃO! Ele é o inimigo Beatrice, não se esqueça do que ele disse na última vez que vocês se viram."

- bia

- bia

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𝐈𝐍 𝐓𝐇𝐄 𝐍𝐀𝐌𝐄 𝐎𝐅 𝐋𝐎𝐕𝐄  Onde histórias criam vida. Descubra agora