𝐈𝐍 𝐓𝐇𝐄 𝐍𝐀𝐌𝐄 𝐎𝐅 𝐋𝐎𝐕𝐄

fifty

NARRATING

📌 San Antônio, Texas.

Vincent estava impaciente, esperando o delegado chegar. Recebera a ligação naquela manhã, mas o homem queria contar pessoalmente as novidades.

Ele decidiu não contar nada a beatrice sobre a visita, ela estava tão feliz que a adoção de Giovana estava andando corretamente, que não queria deixa-la nervosa com esse assunto. 

- hacker, o delegado chegou. - Falou Berta na porta do seu escritório. 

- Pode mandá-lo entrar Berta, obrigado. - Ela saiu e ele se levantou para receber o delegado e lhe deu um aperto de mãos. Carlos também entrou no escritório e fechou a porta.

- beatrice? - Perguntou com o olhar dirigido ao capataz. 

- Com a menina Giovana na fisioterapia. - vinnie assentiu com a cabeça e indicou a poltrona em frente à sua mesa para o visitante. 

- Vamos direto ao ponto, conseguiu descobrir quem quis matar minha noiva? - Seu maxilar estava travado, ele queria esmagar o culpado com as próprias mãos. 

- Conseguimos finalmente obter umas imagens do estacionamento naquele dia, demorou, pois, estava muito escuro. Haviam duas pessoas suspeitas um pouco antes da beatrice sair com o carro, uma delas estava com capuz, o que dificultou ainda mais, mas a outra... - o delegado hesitou e hacker lhe deu seu pior olhar, o homem se ajeitou na cadeira e prosseguiu

- Só para deixar claro, ainda não é possível saber se ele é o autor do crime ou cúmplice...Ele é um funcionário seu, o tal Heitor. - cole abriu a boca, mas não conseguiu pronunciar nenhuma palavra. Heitor? Ele mandou aquele bastardo ficar com de beatrice e agora por culpa dele sua mulher estava cega!

Ele bateu com força na mesa e se levantou, retirando o chapéu e passando a mão impacientemente pelo cabelo. O pior de tudo é que Heitor havia pedido as contas um dia antes da festa, não tinha a menor ideia de onde podia estar. 

- Já o encontraram? Ele é meu ex-funcionário, para falar a verdade... pediu demissão um dia antes da festa. Eu vou mata-lo quando o encontrar... - rosnou. 

- Agora, uma notícia boa, ele mesmo se entregou hoje de manhã. Se vocês quiserem podem me acompanhar na delegacia, vou tomar o depoimento dele. - Sem perder tempo, os três foram para a delegacia.

Vincent estava em parte tranquilo, ninguém entrava em sua fazenda sem sua permissão e ele tinha muitos peões vigiando beatrice naquele momento.

Carlos estava calado observando o patrão, tinha muito medo de acontecer uma tragédia, por isso ele iria acompanhá-lo em todos os lugares por garantia. 

Eles chegaram rapidamente e vinnie já estava por avançar em qualquer um que chegasse perto dele. A raiva o consumia por inteiro, toda vez que ele lembrava que estivera a ponto de perder beatrice pra sempre... 

- Você não vai poder entrar hacker, só assistir dessa sala aqui. Ele não vai saber da sua presença... - explicou o delegado, impedindo-o de entrar na sala de interrogatório.

Ele bufou em resposta e seguiu para a outra sala com Carlos e outros policiais. 

A sala tinha um vidro escuro no meio da parede, que possibilitava a visão de quem estava vendo interrogado, mas que não dava essa possibilidade as pessoas do outro lado.

Ela andava impaciente, de um lado ao outro e Carlos por vezes revirava os olhos. Quando Heitor foi trazido, ele se aproximou do vidro, como se pudesse avançar. Suas veias saltavam, e ele bufava constantemente como um touro enjaulado. 

Heitor parecia de ressaca, suas roupas estavam sujas e a barba parecia não ser feita há uma semana. Vincent nunca vira o peão tão desleixado, bem, pensou que a culpa fazia isso com a pessoa.

Seu ex-funcionário então começou a conta sobre aquele dia, de como fora recrutado por sua prima, Melissa, para dar um "susto" em beatrice.

Sentia remorso por saber que ela havia cortado os fios do freio de bia e ele não havia feito nada para impedir. 

- Covarde! MALDITO COVARDE! - vinnie gritou e socou a parede com força, mas a sala de interrogatório era a prova de som. 

Heitor continuou dizendo como fugiu para não ser pego, mas que quando soube de tudo que beatrice estava passando, se pôs a beber por vários dias, até tomar coragem e vir se entregar.

Disse que não sabia por onde andava a prima e não ouvira falar dela desde o acidente. Vários policiais saíram imediatamente da sala, para emitir um alerta de procura da moça foragida.

Depois de terminar o depoimento, Heitor assinou por escrito e foi algemado. Quando saia da sala, vincent avançou para cima do rapaz, disferindo vários socos em seu rosto, que o fizeram cair. 

- SEU BASTARDO, VAGABUNDO! EU TE DEI EMPREGO, COMIDA, UM LUGAR PRA DORMIR E É ASSIM QUE VOCE ME RETRIBUI, FILHO DA PUTA? - Ninguém conseguia tirar hacker de cima de Heitor, mas ninguém estava fazendo tanto esforço, entretanto

- VOCE SABIA O QUE IA ACONTECER E NÃO FEZ NADA PRA IMPEDIR SUA PRIMA PSICOPATA, VOCE É TÃO DOENTE QUANTO ELA! - Gritou, cuspindo no rosto do homem, que já estava quase inconsciente.

Hacker se levantou, olhando o estrago que fizera em Heitor, mas ainda não estava contente. Chutou sua barriga uma vez...

- ISSO É PELA BIA - chutou de novo

- ISSO É PELA MINHA FILHA - chutou novamente

- E ISSO É POR MIM, VAGABUNDO - soltou o ultimo chute e Heitor só sabia gemer de dor, com o rosto ensanguentado

- bia