𝐈𝐍 𝐓𝐇𝐄 𝐍𝐀𝐌𝐄 𝐎𝐅 𝐋𝐎𝐕𝐄

fifty-one

NARRATING

📌 San Antônio, Texas.

Carlos segurou vinnie pelos braços, quando ele ameaçou avançar novamente, e os policiais levaram Heitor quase desmaiado para a cela.

Ele bufava e se soltou bruscamente de Carlos, indo em direção a saída da delegacia. Ele precisava ver beatrice, precisava tê-la em seus braços de novo, era a única coisa que o acalmaria nesse momento. 

[...]

beatrice estava na sala de fisioterapia com Giovana, a fisioterapeuta descrevia tudo que estava fazendo e a menina estava cada dia mais empolgada com ela ali. Todos os dias no mesmo horário, beatrice aparecia.

A primeira vez fora uma surpresa para a menina, passou um tempo conversando com beatrice sobre o acidente, a operação de Leo e ela pode sentir o tom triste na voz da garota, apesar de tudo.

Como combinado, não tocou no assunto da adoção, mas passara a tratar Giovana cada vez mais como uma filha.

Vincent ia sempre que podia e os dois formavam uma equipe animada em favor da menina. Ela se divertia com as palhaçadas de vinnie e beatrice conseguia imaginar a cena em sua cabeça. 

- Vai meu amor, tenho certeza que está indo muito bem! - Falou animada. 

- Sim bia, eu acho que sim... - disse insegura, enquanto tentava segurar nas barras paralelas com ajuda da instrutora. 

- Ela está indo perfeitamente bia, só está sendo modesta. - Falou a fisioterapeuta e Giovana corou, mas com os olhos brilhando. 

Beatrice se encheu de orgulho ao ouvir a instrutora. Sua menininha só precisava de apoio e ela nunca mais deixaria Giovana sozinha de novo. 

- Querida, vou ali no refeitório ligar para a Berta e pedir que deixe nosso lanche pronto ok? - Giovana parou de andar e franziu o cenho, preocupada.

Beatrice nunca tinha andado por aí desacompanhada, ainda não estava acostumada. 

O café da tarde entre as duas virara rotina e apesar de perder algumas sessões da fisioterapia, vinnie nunca perdia o café com elas. 

- bia, melhor você não ir sozinha... - sugeriu Giovana com medo. 

- É beatrice, posso muito bem dar uma pausa com a Gio e fazer isso pra você. - Falou Jess, a fisioterapeuta. 

- Imagina que eu vou fazer vocês pararem a sessão no meio só por causa disso... - sorriu e desdobrou sua bengala

- Fiquem tranquilas, eu consigo. Além do mais, preciso me acostumar com o local... - se levantou e começou a andar devagar, sendo auxiliada pela bengala.

- bia, por favor... - pediu a menina chorosa, tinha medo de que beatrice pudesse se machucar mais.

Quando soube do acidente, seus pesadelos haviam voltado e ela não suportaria perder bia também. 

- Meu amor, fica tranquila. Vocês não vão nem se dar conta de que eu saí de tão rápido que eu voltarei. - Piscou e saiu da sala. 

Ao longo do corredor, várias pessoas lhe deram parabéns e outras se ofereceram para ajudá-la, mas ela recusou. Seguiu firme no seu propósito e quando estava quase chegando na cafeteria, acabou se esquecendo da rampa construída para os cadeirantes.

Um grito saiu de sua boca, quando ela tropeçou e bateu com a parte de trás da cabeça no chão, rolando até o final.

Os funcionários rapidamente a socorreram e a levaram para a casa grande.

Ela gemia de dor, com um enorme galo na cabeça e pediu para que trouxessem Giovana. 

- Berta, estou bem. Por favor, não conte nada para vincent... - pediu, enquanto engolia um comprimido para dor. 

- Menina, ele já está sabendo disso com certeza. Tudo que acontece aqui na fazenda vincent sabe. - Passou a mão pelos cabelos de beatrice e lhe beijou a testa.

- A garota Giovana já está vindo pra lhe fazer companhia, descanse. - beatrice assentiu com a cabeça e se aconchegou nos macios travesseiros, deixando que oefeito do remédio a abraçasse.

- bia