seventy-two

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NARRATING

📌 Florida, EUA    

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📌 Florida, EUA    

O caminho de volta, Beatrice dormiu novamente

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O caminho de volta, Beatrice dormiu novamente. Ela se aconchegou no banco do carro, em paz, agora que sabia o porquê que sentia ânsia de dormir quase o dia todo. Os motivos estavam ali, sendo gerados dentro dela.  Então sonhou com duas crianças lindas, os cabelos claros como os de vinnie e os olhos castanhos exatamente iguais os dele. Elas corriam pelo campo atrás de um pequeno labrador, que mantinha a língua para fora, ofegante, mas que tentava de qualquer modo manter os pequenos brincando. Vinnie a mantinha entre suas pernas e a rodeava com os braços, sorrindo amplamente ao olhar os filhos. As flores exalavam um perfume maravilhoso na primavera. Ela admirou o céu, azul como os seus olhos e então ouviu o riso de Giovana. A garota estava mais velha, mais madura e Leo a levava nas costas. Encostou a cabeça no peito de vinnie, que a recebeu de bom grado, beijando-lhe a face a todo momento e dizendo o quanto estava feliz e o quanto a amava. 

— bia...beatrice! – Uma voz a chamou de longe.  Ela abriu os olhos. Ainda estava no carro e já havia anoitecido. Viu a placa que mostrava a entrada da cidade e suspirou. Dean a olhou preocupado, chamando-a mais uma vez. 

— Está tudo bem? Você estava chorando. – Falou ele, enquanto voltava sua atenção ao transito.  Ficara preocupado, já que beatrice estava dormindo e de repente começara a sorrir durante o sonho e do nada as lágrimas lhe vieram a face. 

— Chorando? – Disse confusa e tocou o rosto, sentindo a umidade. Ela sorriu tristemente.

— Era um sonho...um sonho bom. Queria que fosse verdade. – Fungou e voltou a olhar a estrada.

— Pode parar na igreja, por favor? Quero fazer algo antes de ir pra casa. — Dean apenas assentiu, sem mais perguntas. Ela não lhe devia respostas. 

— Vou esperar você aqui. – Falou Dean, enquanto ela saia do carro. 

Beatrice apenas assentiu, e subiu as escadarias devagar, apreciando a privacidade.  O médico recomendara menos esforços, mas ela tinha que fazer isso.  A pequena igreja estava deserta. Haviam velas acesas em uma mesa, formando um pequeno altar. Ela andou devagar pelo corredor, tocando os bancos de madeira com carinho. Ao chegar no altar, ela se ajoelhou na pequena almofada vermelha de veludo. Ascendeu uma vela e uniu as mãos, com o olhar focado na cruz de madeira pregada no alto da parede. 

𝐈𝐍 𝐓𝐇𝐄 𝐍𝐀𝐌𝐄 𝐎𝐅 𝐋𝐎𝐕𝐄  Onde histórias criam vida. Descubra agora