O dia amanheceu preguiçoso. Senti Siqueira ao meu lado, virando-se em minha direção e me abraçando. Me espreguicei e beijei sua cabeça. Ele sorriu e me beijou o rosto, depois a boca.
A velocidade com que ele foi despertando foi maior que a minha. E logo estava me acariciando, beijando meu pescoço, chupando meu peito.
Aos poucos, fui sentindo aqueles espasmos deliciosos que iam acelerando meu despertar. Meu pau despertou primeiro, quando Siqueira o agarrou e começou a chupar.
Massageei a vista e o olhei. Sua cara travessa, enquanto lambia a cabeça de meu pênis.
- Já está animadinho logo cedo? - perguntei.
Ele apenas sorriu e se levantou. Montando em cima de mim e encaixando meu órgão em sua entrada. Sentou com tudo, erguendo a cabeça e se deliciando com a sensação de ser perfurado.
Então apoiou as mãos em meu peito e começou a rebolar. Devagar, suave. Sorri e agarrei sua cintura, deliciando-me com seu belo corpo nu a minha frente.
Meu órgão era espremido dentro de seu corpo, envergado de um lado ao outro em seu balé.
Lento e gostoso, ficamos entretidos naquele momento, sorrindo um para o outro. Até que o rosto de Siqueira sombreou um pouco, ficando preocupado.
- Preciso te contar uma coisa - falou baixo, sem interromper o gingado - Saiu o resultado. Eu passei com folga.
- Que maravilha - tentei me levantar para o abraçar, mas seu corpo pesado era difícil de mover. E mesmo que não fosse, estava tão gostoso meu pau dentro de seu corpo que eu não estava afim de sair agora - Eu sabia que você conseguiria.
- Obrigado - e sorriu. Não um sorriso safado, nem alegre. Comedido. Aquilo começou a me preocupar. - o curso de Engenharia Naval é um dos mais concorridos. E eu queria fazer na melhor. E o melhor curso é fornecido pela marinha. E fica no Rio Grande do Sul...
Ele se calou, olhando em meus olhos, muito sério.
- Eu... entendo... - então eu senti todo o peso que estava em cima de seus ombros.
- As inscrições são em janeiro. - continuou - Ainda dá tempo de desistir. Eu ainda posso...
Mas não o deixei completar a frase. Me ergui em um movimento rápido, vencendo seu peso. E o beijei. Amarrei seu corpo forte entre meus braços e o apertei.
- Não se atreva a fazer isso. Você vai - falei sem pensar muito. Não queria pensar muito.
- Mas...
- Cala a boca - foi minha vez de mandar. Não queria falar sobre aquilo. - Continua o que estava fazendo.
E beijei seu peito, chupando o mamilo.
Siqueira obedeceu. Também se mostrando interessado em interromper um assunto tão desagradável. Eu fazia pressão por baixo, metendo enquanto ele rebolada. Eu o abraçava e ele a mim. Pressionando o corpo um contra o outro. Dessa vez não para nos absorvemos, mas apenas para impedir que o outro escapasse. Me entreguei de corpo e alma naquele momento, desesperado em esquecer esses segundos que acabaram de passar. Essas poucas palavras que desmoronaram o que eu sequer tinha notado haver construído.
Gememos juntos. Cada hora mais forte, mais intenso. O orgasmo chegou como um momento de luz. Segundos esses em que nossos sentidos estavam focados apenas naquele prazer. Mas logo passou e fomos jogados novamente na realidade.
O beijei novamente. Encostamos as testas um no outro. E ficamos parados. Silêncio.
Não conseguimos mais falar sobre aquilo durante aquele domingo. Nem na semana que se seguiu no colégio.
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Colégio Pracinhas
RomanceEstruturas são como grilhões, que nos moldam e limitam, mas também podem abrir possibilidades para novas experiências quando as condições ideais são aproveitadas. Fabio ingressou no colégio militar Pracinhas e não imaginava o mundo de aventuras e po...