Aniversário da Annabeth

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Pov. Nico

Acordamos duas hora depois, quer dizer Will acordou porque eu poderia ter dormido o resto do dia e a noite também, mas não dava porque não podíamos dormir juntos no acampamento.

– Acorde meu anjo não podemos confiar tanto na sorte. – Will disse pegando sua roupa do chão e vestindo.

– Não existe sorte para meios-sangues, Will. – Nós rimos. – Vou pro banho, não saia sem mim vou te deixar no seu chalé e depois vou voltar para o meu quarto.

– Hoje tem fogueira, e é especial porque é o aniversário da Annabeth. – Will disse passando a blusa por sobre a cabeça e eu me perdi observando seus movimentos. – Nico! Vá pro banho.

– Tá, tudo bem, eu ouvi. – Mentira eu não ouvi nada porque quando to encarando ele daquele jeito o mundo todo apaga e só fica ele, a minha luz.

Entrei no banho e fiz a minha higiene, tentei ser rápido, mas me perdi no tempo quando lembrei do nosso banho na Itália.

– Nico, seja rápido. – Will resmungou depois da porta e eu acelerei o banho.

Sai do banheiro de toalha e Will me olhou curioso, seus lindos olhos azuis brilharam em luxúria.

– Vai vesti a roupa aqui? – Ele perguntou envergonhado, o que eu achei muito fofo. Will quase nunca era tímido, mas quando era eu me derretia.

– Até parece que você já não viu tudo aqui. – Provoquei.

– Não é isso, seu chato. – Ele me deu língua e eu retribui. – Na verdade e-eu acho bom, acho ótimo vê-lo vestir a roupa – ele pareceu nervoso –, p-porque isso demonstra intimidade. – ele riu nervoso – Demostra que você me considera íntimo. – ele sorriu tímido e baixou os olhos até as mãos ainda sorrindo.

Vesti uma calça preta e uma camisa também preta de mangas longas com o desenho de uma caveira com flores rosas em volta, sim era presente do Will, não sei quando ele conseguiu comprar, mas ele conseguiu e eu adorei o presente.

Caminhei até Will que me olhava meio... fascinado? Só não me pergunte com o que, não sei onde ele vê tanta beleza aqui. Você é tão lindo meu anjo... Se tinha alguém lindo nesse cômodo era ele. Segurei ele pela mão e entrelacei nossos dedos, passei os dedos acariciando seus cachos dourados e beijei seus lábios calmo. Sentei meio na cama, meio na coxa dele e me afastei devagar.

– Intimidade é tudo o que eu mais quero ter com você Will. – Sorri. – Isso – eu apontei para o lugar onde eu estava antes – não é ser íntimo, isso – toquei meu coração – , é ser íntimo. – Acariciei o rosto dele afastando uma lágrima solitária que caía enquanto ele me olhava nos olhos e sorria ao mesmo tempo – Eu amo você, você entende? Tudo que fiz e vive com você, o acesso que te dei a minha vida e ao meu coração, isso é ser íntimo. Você me tem.

– Eu amo tanto você Nico, como jamais pensei que conseguisse. – Ele disse e me beijou, um beijo doce e calmo, depositando todo amor que ele sente por mim. Nos afastamos devagar sentindo a respiração um do outro. – E a propósito, você ficou um deus grego nessa camisa. – Will brincou.

– Um deus grego? Jura? – Me fiz de ofendido e ele riu largamente. – Até agora você não me disse como conseguiu comprar essa camisa sem sair daqui. – Perguntei enquanto saíamos no meu chalé e caminhávamos até o dele.

– Bom, era uma surpresa você não precisa saber, mas eu posso falar, foi a minha mãe. Eu vi pela internet e comprei com o endereço dela, já que o Correio tradicional nunca ia encontrar o acampamento e eu não queria usar o Hermes Express, sabe como são os deuses, adoram uma fofoca. Ela trouxe outro dia e pediu a Argos para me entregar, eu tentei vê-la, mas estava ocupado na enfermaria e não consegui sair.

Solangelo para sempreOnde histórias criam vida. Descubra agora