UM AMOR PARA O MAFIOSO - Livro 1 "IRMÃOS VACCHIANO"

Desejo

ISABELA HERNANDEZ

Viro de um lado para o outro na cama, desde o episódio mais cedo hoje eu não consigo dormi.

Me sento na cama frustada por estar acordada ainda e descido me levantar, calço meus sapatos sigo em direção da porta, olho para minha vestimenta, estou apenas de camisola, porém esse horário todos devem estar no quinto sono já, abro a porta bem devagar com o intuito de não acordar ninguém e saiu cominhando lentamente.

Sigo andando e observando toda a decoração do local, ela é clássica mais com um toque de modernidade deixando o ambiente bem lindo.

Sigo caminhando e desço as escadas, já no primeiro andar continuo minha exploração.

- para onde mesmo é a cozinha? - pergunto para eu mesma. - acho que é por ali - sussurro afirmando a mim mesma que seria a direção correta.

Avisto uma porta que esta entre aberta, me aproximo para ver direito o que está escrito nela e vejo algo em italiano que pelo pouco que estudei acho que significa biblioteca ou algo assim.

A empurro devagar terminando de abrir e observando seu interior, vejo vários livros em várias estantes, é um ambiente muito amplo para uma simples biblioteca.

Observo tudo com um brilho no olhar já que livros são a minha paixão, continuo andando em direção do centro da sala e vejo um sofá afastado mais para o final.

- acho que ler um pouco não me fará mal - afirmo enquanto vasculho uma prateleira que tem alguns livros de administração.

Vou passando as mãos pelos livros os sentindo entre meus dedos, caminho até a estante ao lado e retiro um livro qualquer, leio seu título e enunciado e não me ânimo muito.

- não gosto de cálculos ! - digo o depositando no mesmo lugar e vendo ser uma sessão de contabilidade, franzo a testa começando a me entediar, mais decido volta a procurar algo interessante para ler.

Sigo em direção a do lado e vejo ser uma seção de romances.

- O que livros de romances fazem na casa de um mafioso? - me pergunto rindo olhando melhor um que havia pego.

- Alguns mafiosos não são cem por centro monstros - escuto falando atrás de mim.

Dou um pulo com o susto que tomei, me viro rapidamente para ver de quem é essa voz, com um livro entre as mãos em posição de ataque, foi a única coisa rápida que vi para me defender.

- mierda - xingo em espanhol colocando uma mão sobre meu peito quando vejo quem é.

Encaro a pessoa que me deu o maior susto e vejo Ettore.

- seria melhor você abaixar esse livro? - diz rindo e percebo que estou em posição de ameaça ainda.

- desculpe - digo baixo envergonhada.

- Julgando meus livros ? - pergunta ele risonho.

- não eu só estava curiosa sobre seus gosto de literatura - respondo o afrontando.

Ele então passa uma mão pelos cabelos rindo e aí percebo que ele está com toda sua parte superior nua, apenas de calça moleton, um pecado para meus olhos.

- infelizmente para sua felicidade você está certa esses livros não são meus. - ele diz me encarando. - prefiro em vez de ler livros assim o fazer ! - diz se aproximando de mim pegando o livros de minha mão enquanto eu ainda o encaro.

Ele se aproxima mais praticamente colocando nossos corpos, sinto seu cheiro masculino me embriagar de desejo, ele nos preciosa mais ainda, sinto seus músculos se contraindo e seus olhos me devorando, nossos rosto estão bem próximos até ele esticar o braço depositando o livro no local onde estava.

Assim que coloca no lugar de antes, sua mão em vez de voltar completamente para no meio do caminho e vem em direção do meu rosto o afagando, por instinto deito meu rosto em sua mão gostando daquele contato, ele retira uma mecha de meu cabelo que estava sobre meu rosto o colocando atrás da orelha.

Só destes toques eu já fico desconcertada, principalmente quando sua mão inicia carinhos gostosos em minha nuca.

Ele então me encara olhando para meus olhos e minha boca como se lutasse com algo dentro dele, vem aproximando seu rosto do meu, fecho os olhos esperando o beijo mais em vez disso  ele fica com os lábios colados em minha orelha e sussurra da maneira mais sensual possível.

- porque está aqui essa hora ?, Posso ter ajudar em alguma coisa em especial? - pergunta finalizando com um beijo abaixo da orelha e outro bem molhado em meu pescoço me fazendo arrepiar por inteira.

- é... Eu, tô bem, só estava sem sono! Não preci...sa - digo nervosa e ofegante pela situação e sensações que estou sentindo.

Ele volta ao normal rindo da maneira que me deixou !

- se você diz - fala me observando.

- hunrrum! - falo sentindo algo estranho, um calor, um desconforto entre as pernas, sensação que nunca tive e nem sei o que são.

Porém a única coisa que tenho certeza, é uma imensa vontade de o beijar.

Ele me observa olha para minha boca, meu corpo e volta para meu rosto, e da um sorriso de lado como soubesse o que estava causando em mim, continuou me olhando e encarando de uma maneira que seria capaz de desarmar qualquer pessoa.

- você está bem ? - pergunta e eu aceno confirmando.

- tem certeza ? - pergunta deslizando sua mão pelo meu braço.

- sim, porque não estaria ? - falo tentando parecer super normal.

Ele então se próxima mais e me encara sorrindo, conforme ele vem se aproximando minha respiração parece ficar escassa.

Ele coloca a mão no meu queixo o levantando e deposita um selinho no mesmo me fazendo suspirar, esses beijos  vão se espalhando calmamente do pescoço até a base do decote da minha camisola me fazendo ficar em êxtase.

Sua mão esquerda escorrega para minha cintura e sua direita entra no meu cabelo dando leves puxões em minha nuca me fazendo o encarar, apesar da Desigualdade de altura, sendo ele bem maior.

Seus beijos dessa vez estão na região do meu pescoço dando leve mordidas no final, me deixando inebriada, mal percebo que estava ofegando e soltando leves gemidos a cada beijo.

Fico corada de vergonha mais ao mesmo tempo não quero que isso pare, nunca me senti assim,  sua boca quando entra em contato com minha pele parece chama, só quero mais e mais.

Quando ele percebe que estou entregue e em êxtase com essas pegadas.

Ele me encara beija no canto da minha boca indo para o outro canto, me dando um selinho no final puxando meu lábio inferior com os dentes de forma possessiva e experiente.

Solto um gemido por impulso, me sentindo Extremamente quente, como se estivesse em estado febril até ele chegar próximo de meu ouvido e dizer.

- tenha uma ótima noite, mi bela - E sai em direção da porta.

Me deixando totalmente embriagada de desejo, porque ele estava fazendo aquilo comigo?.

Tentei me recompor e voltar para meu quarto, já tive um dia agitado demais por toda uma vida.