Vingança

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ETTORE VACCHIANO

Continuo digitando um e-mail para um sócio de uns dos meus hotéis, olho o faturamento mensal e acrescento nas informações que tenho que repassar, apesar de ter que comandar uma máfia e uma rede de comércios ilegais tenho que manter os lícitos em perfeita ordem para a lavagem do dinheiro, tendo como consequências ninguém desconfiar de nós.

Envio o conteúdo e me levanto para ir até o barzinho ao lado de minha mesa.

- tenho tanta coisa para fazer hoje - digo para mim mesmo enchendo o copo com um Spirytus Stawsk, dou uns goles saboreando o licor e volto para a mesa de trabalho.

Me arrumo na cadeira e olho no relógio para ver se está próximo no horário do meu compromisso, escuto batidas na porta e a encaro, autorizando a entrada de quem for que seja.

- olá senhor Ettore. - diz minha secretária entrando na sala. - O senhor pediu para que eu lhe informasse quando estivesse no horário próximo da reunião que o senhor solicitou.

- obrigado, já Vou ir- falo acenando em sinal que ela já pode se retirar, volto minha atenção tem termina de organizar o amontoado de papéis que assinei mais cedo, antes de prosseguir a outro compromisso.

Pego meu terno que estava estendido na cadeira e o visto, ajeitando para ficar apresentável.

Saio de meu escritório e caminho em direção da garagem, entro em minha Ferrari e sigo até o galpão para a reunião sobre o ocorrido com meu irmão.

Aproximo da sala, abro a porta de metal e vejo que já estão todos presentes me aguardando.

Vou em direção da minha cadeira e todos se levantam me esperando sentar, me acomodo e os observo.

- boa noite senhores ! - digo direcionado a todos que me cumprimentam e sentam de volta.

- gostaria de iniciar a reunião sobre a emboscada que meu irmão sofreu. - falo e o silêncio sobressai pela sala.

- cerca de 1 mês e uma semana meu irmão sofreu um atentando junto comigo, até então ele se encontra em coma- digo ríspido e todos observam com um olhar sanguinário como o meu. - os que deviam manter nossos negócios calmos, foram os que nos emboscaram, aqueles figlios di puttana que mantemos em nossa folha de pagamento - falo me levantando e mantendo as mãos sobre a mesa - eu tenho a lista de todos que estavam no local no dia - recebo olhares interessados após o que falei - e quero todos aqui no galpão, alguns devem estar em proteção ou escondido mais sinceramente estou nem aí para isso. - falo em tom alto os assustando.- eu os quero aqui até o final da semana que vem.

- qual seus planos para eles senhor ? - um de meus capos pergunta.

- os mais inimagináveis que vocês tentarem pensar, eu vou os fazer sofrer e eles iram rezar querendo nunca ter nascido - finalizo e o observo engolir seco.

Do nada a porta se abre e permaneço no mesmo lugar, meus capos olham confusos, mais eles vão ficar mais ainda quando eu mostrar o tamanho da minha irá.

Caminho até os guardas que vieram arrastando outro com eles, me aproximo e puxo o cabelo da pessoa para deixar seu rosto visível.

- Igor! - um dos capos fala alto vindo em nossa direção, mais com a outra mão engatilho minha arma e aponto para ele.

- Melhor você ficar quieto aí ! - digo deixando a arma bem na reta de sua cabeça.

- mas é meu filho...

- Victor! - grito - senta agora - falo autoritário o vendo me encarar de forma ameaçadora. - bom rapazes, gostaria de saber qual é a regra numero seis - digo e vejo Victor olhar para seu filho e engolir seco.

- Não omitir, delatar ou esconder algo da máfia se você é capaz de trair a confiança de sua famiglia você não é digno de confiança de ninguém, para um traidor, não a lugar para o perdão apenas a morte. - diz firme Valêncio um de nossos capos mais antigos.

- obrigado Valêncio - digo em meio do silêncio comunal. - bom senhores - início a fala- para que os policiais tivesse a localização correta do carregamento que deveria ter acontecido, apenas uma pessoal poderia ter falado, -digo puxando mais forte os cabelos dele fazendo soltar gritos de dor. - apenas o único que estava responsável por aquele encontro e que solicitou que nos dois estivéssemos lá - falo e todos o olham com nojo, menos o seu pai que é um olhar de decepção. - por isso eu estou anunciando agora, que todos que eu descobrir o envolvimento com o que houve com Luca eu irei desmembrar, estraçalhar e tudo de ruim que vocês imaginarem.

Ao disser isso abaixo minha mão que estava com a arma pegando uma adaga, Victor levanta vendo o que vou fazer.

- ETTORE não por favor! - ao dizer eu apenas passo a adaga pela garganta do traidor a abrindo por completa e deixando ele se afogar no próprio sangue, quando percebo que o pai vai vir em minha direção solto o corpo e com a mesma mão pego novamente minha arma apontando para ele.

- porque ! - grita - o penalizava - diz vendo p corpo sem vida no chão.

- calado! - grito - seu filho nos traiu, me traiu, a máfia e o meu irmão que está deitando sobre uma cama sem reação a mais de um mês! - grito - eu matei ele, matarei você e quem for preciso, para vingar meu irmão - falo e o vejo assutado como todos na sala - nem que eu tenha que ir ao inferno buscar um por um, mais derramarei o sangue de todos - falo o vendo recuar - não me cause problemas Victor pois não recearei em meter uma bala no meio de sua testa.

Ele abaixa a cabeça e olha para o chão em nome de respeito, guardo minha arma e olho para todos.

- aqui somos um por todos - falo - mais o primeiro que colocar a famiglia em risco não terei pena em alojar uma bala bem no meio da testa - digo vendo a atenção de todos - ficou claro ? - pergunto alto e apenas uns responderam - eu acabei de perguntar se isso ficou claro caralho ? - grito e todos respondem sim.

Sorrio para todos cordialmente e me retiro da sala.

- senhor ! - vem um guarda em minha direção.

- que você quer? - pergunto depois de todo o estresse que passei.

- sua irmã Nina e sua esposa está aqui no seu escritório para conversar com você.

- ok já estou indo - falo e caminho até minha sala, mais que diabos elas vieram no galpão para falar comigo.

UM AMOR PARA O MAFIOSO - Livro 1 "IRMÃOS VACCHIANO"Onde histórias criam vida. Descubra agora