ISABELA VACCHIANO- você já sabe o que vai querer fazer nas horas vagas quando chegar em Moscou? - pergunto a Nina que não tem muito ânimo para comer.
Seu casamento será em dois dias e ela continua com essa expressão triste.
- Nina? - pergunto e ela fica quieta ainda sem resposta - Nina... - quando vou responder ela sai correndo em direção do banheiro para vomitar.
Corro atrás dela e seguro seus cabelos a ajudando, como havia feito comigo a uns tempos atras.
- Oh Nina - digo com pena, ela vem sofrendo muito com o início dessa gravidez, e além do fato de estar triste pelo casamento.
Nina ama realmente Nikolai, mais ele não faz a mínima questão de falar com ela, está apenas cumprindo o acordo do casamento, para manter a possibilidade de uma guerra acabada e restaurar honra dela perante a todos da máfia, logicamente sem eles saberem o que aconteceu antes do enlace matrimonial, apenas para que seu filho seja legitimo e ela não sofra uma grande difamação, por engravidar do inimigo.
Passo a mão pelas suas costas, e ela começa a chorar, me corta o coração a ver assim, ela era tão doce e tão amável, hoje eu vejo apenas uma garota tristonha e com uma grande responsabilidade em suas costas.
- Nina quer falar comigo ?- pergunto e ela nega com a cabeça - Nina eu estou aqui para o que precisar você sabe né - torno a perguntar e ela confirma balançando a cabeça apenas - vamos vou te ajudar a limpar...
Paro de falar ao escutar barulho estrondoso na casa, ajudo Nina a levantar e vou em direção da pia a ajudando a limpar.
O barulho continua dessa vez mais próximo e para junto com ela, ambas tentando escutar melhor, quando estavamos indo abrir a porta escuto um tiro e corro em sua direção girando a chave.
- merda isso foi um tiro? - Nina me pergunta assustada.
- eu acho que ... - sou interrompida por outro tiro dessa vez mais perto - merda Nina o que vamos fazer - pergunto assustada, tanto quanto ela - damos a mãos ficando bem próximas quando vamos em direção do box do banheiro o fechando e agachando, pego meu celular que estava em meu bolso e tento discar o número de Ettore, mais minhas estão trêmulas e não consigo ter firmeza.
Minha cunhada pega o telefone de minhas mãos e digita o número rapidamente enquanto estamos encolhida no canto do box escutando tiros disparados no canto de fora.
- Merda - vejo nina xingar e me viro em sua direção a olhando e vendo que Ettore não aceitou a chamada.
- meu Deus o que vamos fazer - começo a entrar em desespero e coloco minhas mãos sobre a barriga como se isso fosse o suficiente para o proteger.
- calma vai dá certo - diz ligando novamente- você precisa ficar calma - fala me olhando - por você, por Ettore e pelo bebê - diz colocando uma de suas mãos sobre as minhas que estao acomodadas sobre meu ventre.
Respiro fundo tentando manter a calma e escutou mais um tiro, coloco as mãos sobre minha boca para evitar um grito de sustos e eles descobrirem que estamos aqui.
- Alô Ettore?- Nina fala desesperada assim que o telefone é atendido.
- Olá senhorita Nina, seu irmão esta em uma reunião...
- Foda-se que ele está, estamos sendo atacadas - fala e percebo o desespero formando no outro lado da linha.
- atacadas ? Como ?...
- estamos em casa e estão atirando e... - ela para de falar assim que escutamos alguém próximo a porta. - meu deus - ela começa a chorar perto do celular - ele nos achou.
- senhorita Nina, fica calma, não entre em desespero já pedi p avisar o senhor Vacchiano e estão indo aí com reforços, já...
Escutamos um estrondo forte na porta e ela começa a Seder.
- Não adianta - diz chorando assim como eu já estou - eles entraram.
ETTORE VACCHIANO
Estou olhando a uns minutos para a moça que acabou de confessar que atirou em Luca.
Minha reação está diferente do que pensei, tenho vontade ainda de enfiar uma faca em sua garganta, mais está na cara que ela só foi um pião descartável nessa trama toda.
- bom você foi muito útil - digo sacando minha arma - mais agora minha conversa é em específico com ela - falo pegando e disparando bem na sua testa.
Ela solta um grito de susto pelo tiro e me olha assustada, desesperada, sem saber o que fazer e como reagir.
- Bom...
- Senhor - um soldado entra correndo na sala desesperado cortando o que eu iria dizer. - senhor urgente, estão atacando a sua casa ! - ele fala e meu mundo desmorona, minha mulher, meu filho, minha irmã estão todos em perigo.
Vou rápido em sua direita e o pego pelo colarinho.
- quem está lá e onde minha família tá ? - pergunto alto.
- senhor elas estavam no banheiro escondida mais na hora que eu vim para te avisar escutamos um barulho enorme e a chamada foi encerrada.
O solto e saiu correndo em direção da saída, corro sem me preocupar em puxar ar pelos pulmões só quero chegar salvar minha família.
Entro no carro e percebo que mais 4 guardas entraram comigo, ligo e acelero o máximo possível, olho pelo retrovisor e vejo mais quatro carros me acompanhando, não sou uma pessoa boa, mais tenho uma fé ainda em mim, e com toda essa fé espero que minha família esteja bem.
- Merda ! - grito e soco o volante enquanto dirijo - eu devia estar com elas ...
- senhor - meu guarda de confia se vira e fala para mim - elas vão estar bem, ninguém é louco de causar uma irá em você assim !- dá um pausa e retorna- além de que o senhor tinha trabalho não se culpe - vamos conseguir resgata-las - continuo dirigindo até chegar na mansão.
Nem termino de desligar o carro e já saiu dele correndo em direção da entrada, a cena que vejo é sem dúvidas a pior de toda minha vida, vejo vários guardas mortos espalhados pelo chão, possas de sangue e resquícios de um confronto espalhados por todo canto, ando mais um pouco em direção da sala e vejo um guarda meu já me esperando, ele está baleado, cambaleando mais firme para me ajudar.
- onde elas estão ?- pergunto firme olhando o sangue espalhado por todo canto - eu te perguntei onde elas estão - vou para cima dele enquanto meu soldado me segura.
- chefe não adianta brigar com ele - fala tentando me acalmar - ele vai nos dizer e vamos buscá-las. - eu o encaro e ele me olha com pesar, eu não quero que ele me olhe assim, quero elas aqui e agora.
- eles a levaram senhor - fico quieto, não digo apenas nada, toda a irá que estou vou guarda apenas para o figlio di puttana que fez isso.
Continuo olhando para frente e pego meu celular no bolso, disco um número e levo até meu ouvido.
O celular chama e chama até que finalmente foi atendido.
- Alô! Nikolai Pavlova. - digo.
- Em que posso ser útil Vacchiano - diz.
- preciso de sua ajuda! - falo e ele fica em silêncio.
- posso sabe em que específico? - pergunta interessado.
- alguém invadiu minha mansão e sequestrou minha mulher grávida - dou uma pausa - sua futura esposa e seu Herdeiro, preciso de ajuda para resgata-las sejam onde estiver.
- Já estou a caminho. - diz e desligo a chamada.
- senhor o que vamos fazer agora ? - pergunta.
- quero qualquer um que possa ter facilitado a entrada em meu escritório - respiro fundo - e se preparem, diz a todos para se prepararem pois nós vamos a guerra.
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UM AMOR PARA O MAFIOSO - Livro 1 "IRMÃOS VACCHIANO"
FanfictionTRILOGIA - Os irmãos Vacchiano - livro 1 *ETTORE VACCHIANO No mundo da máfia italiana, há regras e normas a se seguir, uma Famiglia a se respeitar e um império para se manter. Será que mesmo com todas essas responsabilidades haja espaço para o amo...