Pov Athena
Meu corpo todo dói, mas parece relaxado também. Estou com sono, mas tenho que acordar.
Lembranças de ontem passam pela minha cabeça como um flash. Minha cabeça dói e muito, como se uma faca estivesse lá.... E tecnicamente está.
Abro os olhos lentamente pra me acostumar com a luz, mas não precisa, o quarto está inteiro escuro, janelas fechadas, portas fechadas.
O quarto onde estou é bonito, muito escuro, mas bonito.
Olho para o meu corpo e meu vestido não está mais aqui, trocaram a minha roupa e agora estou com um short curto, e uma blusa branca de fina.
Minhas armas sumiram, meu comunicador sumiu, então Dylan não sabe onde estou. Meus braços e pernas estão amarados, mas minhas mãos não estão tão distantes do meu cabelo.
Tento aproximar minha mão do meu cabelo, a corda me machuca, mas não ligo pra isso.
Consigo sentir a faca nas minhas mãos e assim a pego. Com a maior concentração do mundo, viro a faca e consigo cortar a corda da minha mãe direita.
Consigo sentar na cama, cortar a corda da mão esquerda e assim, faço com os pés também.
Levanto da cama, olho em volta pra ver se minha Glock está aqui, mas é falho. Não tem nada nesse quarto sem ser a cama.
- Aí você está enganada- tento conhecer a voz, mas é uma voz mais sombria, mais perigosa.
Alguém sai das sombras e vem até mim, dou um passo pra trás quando vejo seu rosto pálido.
Está usando um manto preto, tem uma varinha em sua mão e por reflexo, seguro mais forte minha faca.
- Isso não vai funcionar comigo- ele avisa, mas menso assim, jogo a faca em sua direção.
Lentamente, ele dá um passo para o lado e segura a faca, antes que perfure seu peito.
- Isso é impossível- digo pra mim mesma, mas ele ouve.
- Há muitas coisas que você acha que é impossível, mas é mais possível do que respirar- ele balança a varinha e assim, minhas mãos estão amaradas e eu agora estou sentada em uma cadeira.
- Me solte, me solte- me remexo na cadeira e cada vez a corda fica mais apertada, como mágica. - Como fez isso? O que é isso?- pergunto indignada.
- Pense como um conto de fadas. Bruxos, vampiros, lobisomens, dragões, elfos....- ele para de falar e quando vem até mim, diz por final - Mas hoje, agora.... Você está num pesadelo, está na parte mais assustadora da história.... E isso só vai piorar.-
Ele sai do quarto, ouço seus passos fora do quarto e conto 41, até que o som pare. Ou ele entrou numa porta, ou ele saiu.
50/50.... Ou eu morro, ou eu saio daqui. Olho pra janela e vejo que nem os pássaros cantam, estou longe de tudo. Minha faca está com ele, minha Glock está com ele.... E ninguém mexe com a minha Glock.
Pulo várias vezes, tentando fazer a cadeira quebrar. Até que enfim se desfaz. Deito no chão e me lembro de algo que a muito tempo me ensinaram...
Com a força do abdômen, puxando a corda ao contrário, a corda se rende e assim, me solto.
A porta está entre aberta, talvez ele queria que eu já atrás dele, ou simplesmente achou que eu não ia conseguir me soltar.
Saio do quarto e em direção a direita, ando 41 passos, que vai direto para uma porta.
A abro lentamente e vejo a minha Glock, encima da mesa. Minha bebê.
Vou até a mesa, mas antes que consiga a pegar, ela desaparece.
- O que tá acontecendo?- me pergunto
- Acho que você não precisa disso- a voz grossa de novo surge e me viro rápido.
Vejo o mesmo homem da balada.... Voldemort. Agora, com a luz do pouco sol que tem, vejo que ele é mais alto, sua roupa totalmente preta, seus olhos não mudaram... Continuam num verde intenso, um verde totalmente fora do comum.
- Voldemort - digo e ele dá um leve sorriso.
- Diga meu nome... Diga meu nome de novo- a voz grossa dele parece que ele está mandando, mas sei que está pedindo.
- Voldemort - digo firme, para ver o que acontece.
- Impressionante..... Você não tem medo.- ele bate palmas. - Você não sabe de nada- tranco a mandíbula. - Mesmo você tento tanto poder, você não sabe... E precisa disso- fala com a minha Glock em sua mão - Para se sentir poderosa.-
- Eu não preciso de nada- avanço nele e tento o dar um soco, mas ele desvia. O chuto, mas ele segura o meu pé, giro para me soltar, mas ele aperta com mais força.
- Você é impressionante... Mas previsível.- ele me solta. - Na próxima, use magia-
- O que? Como assim?- pergunto
A cara dele fecha. Ele coloca a minha Glock na mesa e em um estalar de dedos, ele a explode. Seguro um grito, mas minha reação é visível.
- Você não sabe... Realmente não sabe- ele fica perplexo. - Não está mentindo - ele ri de lado. - Há muita coisa que posso te ensinar... Mas primeiro, precisamos mudar isso- ele olha para a minha roupa.
Ele estala os dedos de novo e minha roupa inocente, se transforma em uma armadura totalmente diferente.
- Como fez isso?- pergunto e ele ri.
- Há coisas que eu faço... E você nem faz ideia. -
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Oii galera
Gostaram????
Oq acham que vai acontecer???
Bjs
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Brincando Com Fogo -Tom Riddle -
Teen FictionViver é algo complexo pra mim, vários riquinhos mimados estão jantando agora em uma casa aquecida, enquanto eu estou aqui, trabalhando.... alguns dizem que meu trabalho é cruel, sem vida.... eu discordo, amo meu trabalho. Amo ser uma Assassina d...