pov Athena
(Semanas depois)
Ando delicadamente até seu quarto, minha mente está louca, quero vingança, quero o matar. Não foi ele, mas a culpa é dele.
Abro a porta delicadamente e o homem que deveria estar ali não está... Sinto algo passar por mim, algo brilhante, como mágica.
- Mantenha seus pensamentos baixos, dá para os ouvir do outro lado do mundo. - a voz de Voldemort é sombria. Viro a cabeça para o lado e o vejo... Mas não mais com a cara de cobra de sempre... ele está diferente... Até bonito. Ele está com a mesma cara lá da boate. - Como sabe que eu sou a mesma pessoa?- ele pergunta e eu ri.
- Porque eu não sou idiota- jogo a faca em seu peito.... mas de novo ele a pega antes que possa perfurar seu peito. - Por que você é tão sem graça?- bufo e ele revira os olhos.
- Porque não sei se você se lembra, mas temos um trato. E você não irá me matar até o que o trato acabe...se conseguir me matar - ele se senta na poltrona verde e prata como se fosse seu trono.
Cruzo os braços. Não sei que porra de treinamento é esse que ele está fazendo, mas não está ajudando porra nenhuma e além disso, está me machucando.
Ele quase me jogou uma cadeira porquê queria ver, se eu pegava ela no ar. Pelo amor de Deus. EU NÃO SOU A PORRA DE UMA BRUXA. Eu só estou sonhando, daqui a pouco deve acordar, ou melhor... Estou delirando e daqui a pouco, me colocam num manicômio.
- Você não está delirando, não é maluca e muito menos é um sonho.- ele se levanta - Você é a porra de uma bruxa, mas por algum motivo, seus poderes estão bloqueados. Não quero te matar, só quero que seja a melhor do mundo. - ele se aproxima - Você mesma disse que é a melhor. Por que não ser a melhor bruxa... A melhor do mundo bruxo e trouxa -
Antes que eu pense em um resposta, pego a faca que está no meu cabelo, puxo a camisa de Voldemort, fazendo ele ficar mais perto e preciono a faca em seu pescoço.
- Quantas vezes já te disse que não ler a porra da minha mente?- ele sorri, mostrando a covinha, que deixa seu rosto mais jovem. - Por que está rindo seu idiota?-
- Você fica uma gracinha quando está brava, bela dama - ele aproxima seu rosto do meu, mas desvia dos meus lábios, indo para a minha orelha. - Acha minha covinha bonita?- ele pergunta sarcástico.
Empurro ele, colocando a faca de novo em meu cabelo. Saio de lá o mais rápido que pude. Não quero ele lendo os meus pensamentos.
Entro no quarto de Avery e vejo que o mesmo está dormindo. Sento em sua cama, mas logo que deito com ele. Sinto ele acordar e mexer no meu cabelo.
- O que foi minha loirinha?- Avery pergunta e eu me aconchego em seus abraços.
Sempre foi só eu e ele. Lutando contra todos e sem reclamar. Avery é meu mundo e ver ele indisposto depois que alguma serva de Voldemort torturou ele, é uma tortura para mim.
- Você tá melhor?- pergunto e Avery pula da cama. Ele começa a fazer flexão, abdomimal e tudo mais. - Tá bomm. Já entendi - digo rindo e ele me olha cansado, mas feliz.
- Eu tô bem loirinha, já sofremos coisas piores - seu olhar agora é de tristeza, mas sei que ele não deixa eu ver.
- Vem cá me dar um abraço - abro os braços e ele logo me abraça de volta, me tirando da cama.
- Já fiquei tempo demais na cama, me fala o que tá acontecendo - meu sorriso se desfez.
- Então...- começo a explicar e vejo as mudanças de humor.
- Tá.... Calmaaaa- Avery se senta na cama. - Você foi contratada para matar Voldemort e depois fez um trato com ele para matar quem quis matar ele e isso tudo ele acha que voce é uma bruxa.- ele coloca as mãos na cabeça e eu concordo. - Eu vou me matar, é mais fácil -
No jantar, Avery finalmente se juntou a nós. Uns elfos apareceram e deixaram a comida na mesa e com medo, já voltaram para a cozinha.
No meio do jantar, ouvimos um barulho forte vindo da porta principal e como reflexo, pego a Glock e aponto para a mesma.
- Milorde, sua comensal está aqui - uma garota ruiva entra na sala, segurando um corpo quase morto. Suas vestes pretas, com um rabo de cavalo e argolas grandes chamam a atenção, mas seus olhos verdes vivos são de invejar.- Aí papai... Apaixonei - ouço a voz de Avery e o olho.
- Mais um para a lista - a garota parece brincar, mas no fundo, deve ser uma verdade.
- Traga- me ele - Voldemort fala se levantando. A garota jogo nas pés dele o homem, que implora por sua vida, enquanto o sangue sai por sua boca, nariz e testa. - Você agiu bem, foi quase perfeito, mas tenho certeza, que me TRAIRIA e colocaria toda a culpa em mim, só pata voltar rastejando para os seus amiguinhos. -
- Por favor Milorde, por favor... Eu nunca te trairia meu rei-
- Cala a boca rabicho, quero ver o espetáculo - a ruiva se senta na mesa e coloca seus pés em cima da mesa.
- Não pexa para ele parar, gosto quando implora - a mulher de cabelos arrepiados fala olhando sorridente para a cena.
Já a mulher de cabelos brancos parecidos com os meus, olha para baixo, como se não gostasse da cena.
- Athena- a voz de Voldemort se faz presente e eu o olho. - O que você faria x um traidor?- ele pergunta olhando para mim e seus olhos verdes me hipnotizam de novo, que nem da primeira vez.
Olho para o tal do Rabicho e penso primeiro em morte, depois em tortura... Mas por último, humilhação.
- Você deve ter lido a minha mente, faça um dos três - digo cruzando os braços.
- Que tal fazer os três?- olho para ele confusa, mas entendo seu recado.
Voldemort joga rabicho para a parede usando magia, prende seus braços e pernas, o deixando imóvel. De novo, usando magia, ele estala os dedos e várias facas, machados e tudo o que se pode imaginar está ali... Para atingi-lo.
- Alguém quer brincar de pontaria?- Voldemort pergunta pegando uma faca e a jogando em rabicho, acertando sua mão.
- Eu adoraria - digo e vou até ele, o mesmo está me olhando orgulhoso. Pego um arco e flecha, uma arma que quase nunca uso.
- Está errado - ele diz e vem para trás de mim. Ele segura firme a minha mão que está no arco e faz ao contrário com a flecha, a segurando levemente. - Segure a respiração - eu o obedeço. - Levante um pouco o braço e quando estiver pronta para soltar, solte o ar -
Miro na barriga de rabicho e fazendo o que Voldemort disse, volto a respirar e solto a fecha, que atinge bem no local onde eu queria.
- Muito bem bela dama... Muito bem - ele diz em meu ouvido e por mais que eu negue, a voz dele é sedutora e faz o meu corpo todo arrepiar. Acho que ele nem precisa ler a minha mente, ele sente o meu corpo arrepiado, coloco com o dele.
- Minha vez- Avery diz e eu volto para a realidade. Me afasto de Voldemort, coloco o arco e flecha no lugar e me sento, curtindo o resto da tortura.
-----------------------------------------
OIII galera
Gostaram???
A Grace apareceu 🛐🛐
Bjssss
VOCÊ ESTÁ LENDO
Brincando Com Fogo -Tom Riddle -
Teen FictionViver é algo complexo pra mim, vários riquinhos mimados estão jantando agora em uma casa aquecida, enquanto eu estou aqui, trabalhando.... alguns dizem que meu trabalho é cruel, sem vida.... eu discordo, amo meu trabalho. Amo ser uma Assassina d...