Pov Tom Riddle
Ela é perfeita, magnífica, a própria Deusa do caos. Ela é uma arma, uma arma de fogo, a mais perigosa de todas.
Seus olhos marrons que viram uma cor mel quando olha para o céu, seus cabelos brancos como a neve que ficam lindos presos em um coque, mas quando estão soltos, são lisos, que se eu passasse as mãos, não iria agarrar nem um fio. Seu nariz perfeito, fininho e com a ponta um pouco para cima, mas o que me realmente atrai, são seus lábios pequenos, mas que falam as coisas mais baixas que existem.
Ela é uma assassina e pretendo a fazer minha.
- Athena- a chamo e ela para de bater no saco de pancadas, que se não fosse tão resistente, já estaria no chão. - Gostaria de te mostrar algo - não digo mais nada e saio da sala de treinamento.
Ando até uma sala que estava trancada, sabendo que ela está atrás de mim, confusa com o que tem atrás da porta.
Adentro a sala e ligo a luz.
Quadros espalhados por toda a sala, troféus no chão e nas prateleiras, medalhas em todo canto e vassouras que na época eram caríssimas, estão no chão.
- Quero te contar um história, então por favor, acomoda-se - ela cruza os braços como de costume, com seus olhos sérios, mas a sua mente está uma bagunça, querendo saber qual é a história.
Conjuro duas cadeiras e me sento em uma, deixando a outra veja para Athena.
- Em 1924, uma mulher conheceu um homem e logo se apaixonou, mas ele não sentia o mesmo, então ficava longe dela. A mesma brava com essa situação, resolveu fazer uma poção do amor, querendo o amor do homem, mas o que veio não era amor, era obsessão. - ela me olha confusa, mas não diz nada. - O casal ficou junto por cerca de 1 ano e meio. A mulher todo dia dava a mesma poção, o deixando mais e mais louco. Dessa loucura toda, surgiu um bebê, a mulher ficou tão feliz e pensando que com essa criança, o homem realmente a amaria. Então parou de dar a poção e em pouco tempo, o homem foi voltando a ter a consciência. Quando acordou numa manhã e sumiu. - Athena descruza os braços e se senta finalmente na cadeira. - A mulher ficou distraída quando percebeu que seu amor tinha ido embora. Foi atrás de seu pai e seu irmão por apoio, mas os dois só a maltratava. Então foi a vez dela de fugir, mas no meio da fuga, a bolsa estourou. Uma senhora dona de um orfanato a acolheu e então, ela deu a luz, na madrugada do dia 31 de dezembro de 1926. E no segundo que a criança estava aquecida, ela morreu, dando o nome do filho o mesmo do pai. -
Paro de falar e Athena se levanta.
- A história acaba assim? Que merda em. Mas pra que isso? -
- Calma, a melhor parte está por vir- digo e ela intrigada, se senta de novo. - O fruto da poção do amor, ficou no hospital, sendo cuidada pela velha senhora. Ao passar dos anos, o garoto era chamado de estranho e esquisito, mas eu não concordo. Ele era mais inteligente que os outros, superior e ele se achava assim, então mal saia do seu quarto minúsculo. Um dia, um homem velho foi o visitar e disse que era um bruxo. Óbvio que o menino não acreditou, mas quando as passas foram se encaixando, ele viu uma oportunidade, um pequena esperança. - Athena apoia os ombros no joelho querendo ouvir o resto da história - O garoto foi para uma escola de bruxos e se viu finalmente aceito por todos. Ele era bonito, bem vestido, mas acima de tudo o melhor. Em tudo. O menino sempre ficou intrigado com seu passado e quando descobriu ser um herdeiro de umas das pessoas mais poderosas do mundo bruxo, isso o seu uma ideia. - me levanto indo até um quadro - Ele terminaria com o que seu primogênito começou. Ele mataria a todos que tentassem o impedir e assim fez, matou quem teve que matar, lutou pelo o que teve que lutar... Mas nunca conseguia tudo de uma vez... Esse garoto cresceu e quebrou sua alma tantas vezes, que quando fica cansado, seu corpo muda por inteiro. Mas ele não detesta isso, todos tem medo dele, até mesmo de pronunciar seu nome...-
- Voldemort - ela sussurra e eu sorrio de lado.
- Você é a peça que estava faltando. - ela me olha confusa. - Tem alguém, uma única pessoa, que eu não consigo matar e é aí que você entra. - me aproximando dela, colocando seu cabelo atrás de sua orelha.
Ela olha para cima, alcançando meus olhos e pela pequena luz que tem nesse quarto, consigo ver o brilho nos seus olhos. A mesma se levanta e estamos mais próximos do que da última vez.
- O que eu ganharia com isso?- ela pergunta e tenho orgulho. Ela é ambiciosa óbvio que quer algo.
- Tudo o que mais desejar. Poder, riqueza, mas a melhor coisa que pode ter...- viro ela bruscamente, fazendo suas costas se grudarem com o meu corpo. - A vida eterna - digo em seu ouvido, a fazendo arrepiar
- Isso é impossível- ela sussurra
- Até me conhecer, você pensava que bruxos não existiam. Nada nesse mundo é impossível, principalmente com você - meu dedos deslizam para o ombros dela, os massageando levemente.
Ela relaxa aos poucos, mas ainda não aceitou.
- Eu sou um lorde desde a infância, nunca quis outra coisa... Até meus olhos baterem em você - sussurro. - Eu a quero, mas seus pensamentos gritam querendo me matar, só pense nisso bela dama.- ela se vira e desço minhas mãos para a sua cintura. - Pense em ser a minha lady. A primeira e a única. -
Consigo ver que sua mente traça uma batalha entre aceitar ou não, até que ela abre os lindos lábios e diz:
- Não - simples e curto.Rio sem me segurar.
- Você é mesmo perfeita para mim.- ela cruza os braços voltando a ficar tensa. - Não responda agora, você pode decidir quando quiser. -
- Eu já decidi. Não - ela é grossa, tentando se afastar de mim.
- Tá bom bela dama, mas um dia irá dizer sim e guarde as minhas palavras, esse dia está bem próximo -
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OIII galera
Gostaram???
Aceitariam???
Bjssss
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Brincando Com Fogo -Tom Riddle -
Teen FictionViver é algo complexo pra mim, vários riquinhos mimados estão jantando agora em uma casa aquecida, enquanto eu estou aqui, trabalhando.... alguns dizem que meu trabalho é cruel, sem vida.... eu discordo, amo meu trabalho. Amo ser uma Assassina d...