Brincando Com Fogo -Tom Riddle -

A tortura

     Pov Tom Riddle

     Sempre fui possessivo com aquilo que era meu, mas com ela, eu sou mais que possessivo, sou insano.

   É até estranho eu ter esse sentimento, pensei que nunca fosse ter essa paixão, mas quando a olho, o mundo para, seus olhos castanhos me hipnotizam de um jeito que nunca senti na minha vida.

  Nenhuma mulher chega aos pés dela. Nenhuma mulher me prende como ela. Sua voz é o meu delírio e seu cheiro e viciante.

   Ela não me quer agora, mas vai implorar por mim no futuro.

   Agora ela está no quarto com Avery, sei que os dois são amigos, mas ver as lembranças deles na mente de Athena me dá raiva. Para ela Avery é o único homem de sua vida, mesmo que seja só como um amigo, ela conta tudo para ele e ele para ela.

   EU quero ser a pessoa que ela conta tudo, EU tenho que ser seu porto seguro.

  Por isso fiz isso.

  O quarto de Athena está cheio de rosas vermelhas, velas flutuantes e um vinho ao lado da cama.

   Sinto Athena se aproximar e eu faço um feitiço para ficar temporariamente invisível.

   Ela abre a porta e seu queixo cai, literalmente. Ela toca em uma vela flutuante e vejo um sorriso se formar. Ela anda delicadamente até uma rosa específica que está na cama e a cheira.

  - Voldemort, você sem me surpreende de um jeito novo - ela se vira para mim com a rosa na mão. - Está tão apaixonado assim?-

   Desfaço o feitiço e a olho com orgulho.

  - Você também sente minha magia, sente quando estou perto -

  - Eu não sinto nada, só que você é muito previsível. Sabia que gostaria de ficar para ver o meu rosto e sim, eu realmente gostei dessa surpresa - ela cheira de novo a rosa e eu sorrio, andando em sua direção.

  - Posso fazer isso mais vezes - seguro a rosa que está na sua mão. - É só pedir bela dama -

  - Gosto de ser impressionada e isso amore mio, você já sabe -

  - Sim, eu sei - faço um gesto com a mão e o vinho aparece ao meu lado, junto com as taças.

   Ela me olha atentamente, enquanto coloco o vinho na taça.

  - Meu vinho favorito - ela diz e eu sorrio - Já mandei você parar de ler a minha mente -

  - Vai por mim bela dama, eu não li a sua mente para saber seu vinho favorito, porquê esse é o meu vinho favorito. - ela aceita a taça que a ofereço e bebe. - Já isso, eu li em sua mente -

  Conjuro um livro pequeno, mas muito bonito.

   - É o livro da bela e a fera, o original, seu favorito - dou para ela e a mesma o segura delicadamente.

   - Obrigada - ela diz baixo, mas comigo ouvir. - Minha mãe deixou esse livro junto comigo, quando me deixou naquele orfanato de merda.

  Minha mente trava. Eu vi em sua mente que ela sempre esteve com esse livro, mas depois de um tempo, esse livro desapareceu e ela ficou muito triste. Eu o achei.

  - Orfanato?- pergunto e ela me olha confusa.

  - Você lê minha mente sempre que quiser, pensei que tivesse lido isso também - ela diz como se não fosse nada e bebe o vinho.

  - Passado é pessoal, não queria que ficasse brava comigo -

  - Eu estava brava com você, porquê pensei que já tivesse indo mais a fundo na minha mente - ela se senta na cama.