Brincando Com Fogo -Tom Riddle -

Voldemort está morto

Pov Athena

Eu? Eu a lady dele? Só nós sonhos dele.

Se ele acha que pode me manipular com uma história de criança, ele está muito enganado. Ele pode ter sofrido, mas nada se compara ao meu passado e o de Avery. NADA.

Entro em meu quarto e em cima da cama, está um colar, seu cordão é prata e a jóia é uma serpente. Seu corpo é de prata, mas seus olhos são verdes, exatamente como os olhos de uma certa pessoa.

O colar realmente me atraia, como se me puxasse para ele. Abro o fecho, mas quando ia o colocar, as mãos de Voldemort tocam as minhas.

- Deixa comigo, bela dama - arrumo o meu cabelo e ele coloca perfeitamente o colar.

Me viro para o ver e seus olhos verdes me hipnotizam de novo e é como entrar em um oceano e afundar cada vez mais e mais, até não ter mais ar para respirar.

Seus lábios pequenos ameaçam dar um sorriso e eu reviro os olhos, sabendo que ele está lendo meus pensamentos.

- O que quer Voldemort? Pensei que o treino tinha acabado -

- Eu quero tudo e a principal coisa que eu quero, você sabe o que é - ele murmura e seus lábios estão praticamente colados aos meus.

- Essa "coisa" você nunca vai ter - começo a brincar em seu jogo. Guio minhas mãos para seus cabelos, mas ele segura os meus pulsos. - O que foi amore mio? Não é isso o que você quer? Você não quer a mim? E o máximo que terá de mim, é isso. - ele solta os meus pulsos.

- Não negue que não me quer. Nós dois sentimos isso, essa química que não pode ser explicada. Essa tensão que fica sobre nós quando estamos aqui. - ele toca a minha bochecha - Sua boca fala uma coisa, mas sua mente grita o oposto. - seus dedos deslizam para o meu pescoço, o segurando forte. - Você me quer, mas não quer se afogar em mim... Não quer se perder em mim, não é isso?-

Minha raiva transborda. Dou uma joelhada em sua barriga e ele vai para trás.

- Não importa o que eu sinto, importa o que eu sei. Você deve ser um monstro para todos quererem te matar. E por mais que possam me chamar de monstro também, ninguém quer me matar, porque para eles eu não existo. Se fosse mais inteligente, faria isso também -

- É isso!- ele diz, segura meu pulso e me puxa para algum lugar. Voldemort começa a andar rápido, quase corre e eu atrás dele, tentando não cair.

Ele abre uma porta, onde está a família que mora aqui e mais alguns comensais dele.

- Espalhem para todos! Digam para TODOS. Que eu morri - mesmo sem o ver, sinto que seus olhos estão brilhando.

- Milorde, mas por que isso?- a mulher com os cabelos bagunçado pergunta.

- Porque não pode matar alguém que já está morto - olho para ele e ele se vira para mim. - Pode não aceitar ser minha lady, mas já está sendo uma- reviro os olhos.

Os comensais saem em de lá em segundos, nós deixando sozinhos de novo.

- Se era só isso, senhor melhor do mundo, eu vou dormir - digo me virando, mas ele segura mais forte o meu pulso.

- Boa noite bela dama. - ele beija a minha mão. - Você é realmente maravilhosa - seus olhos verdes me prendem no chão, não comigo me mover, até que ele se aproxima e eu dou um passo para trás.

- Boa noite - saio de lá, antes que meu corpo faça algo que minha mente grita para não fazer.

Pov Avery