Minha consorte

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      Pov Athena

    (Algumas semanas depois)

    Pessoas presentes, de cabeça baixa, roupas chiques e eu chuto estarem tremendo de medo.
  
    Algo está acontecendo. Mas sinceramente não ligo. Com tanto que não me atrapalhe, não me importo.

   - Vai rolar uma festa aqui?- Avery pergunta ao meu lado.

   - Espero que não, não aguento mais usar roupa chique e fingir que não desconfortável - digo e me olho.

   Olhou de calça de moletom preta, uma regata branca quase transparente, mas em baixo, tem um top preto colado.

   - Mas em consideração, você fica uma gostosa de roupa chique - rio e concordo com a cabeça.

   Ouço algo parecido com um choro atrás de uma porta ao nosso lado.

   - Pode ir na frente, já vou - digo e Avery vai para a sala sem mim.

   Bato na porta e o barulho para. Tento a abrir, mas está fechada. Ouço passos até a porta e um garoto que chuto ter 16 anos, abre a porta. Seus cabelos brancos parecidos com os meus estão bagunçados e seus olhos vermelhos de tanto chorar, o entregam.

   - Está bem?- pergunto e ele cruza os braços.

  - Estou mais que bem - ele diz e sua voz está um pouco rouca. - Quem é você?-

  - Athena Clarke e você é?- o garoto parece que perdeu mais a cor, coisa que pensei que não fosse possível, já que muito branco.

   - Draco Malfoy, mas isso não importa - ele tenta fechar a porta mais eu seguro.

   - Alguém te bateu não foi?- pergunto e ele me olha chocado.

   - Como sabe disso?-

   - Suas mãos estão para trás, sua camisa está rasgada e provavelmente você está pensando em se matar, porque tem uma faca em cima da sua estante. - Digo simples, também cruzando os braços.

   Ele deixa eu entrar e vejo seu quarto quase arrumado, tirando só uma parte, que era onde ele estava. Sangue no carpete, abajur quebrado e tudo mais.

   Em um piscar de olhos, Draco conserta tudo.

  - Não precisa ter arrumado tudo - digo, mas ele nega.

  - Ele está vindo - ele coloca o terno e respira fundo.

  Sua porta é aberta novamente como um furacão.

  - Draco era para você estar lá em baixo...- sua frase termina quando me olha. - Você é?-

  - Ninguém importante... Pode continuar - digo abertando mais forte o cruze dos meus braços.

  - É inaceitável você demorar uma eternidade para se arrumar. Voldemort irá te torturar se você não parecer -

  - Voldemort não vai fazer nada - o interrompo.

  - Como sabe disso?- ele diz irônico.

  - Porque você obedece a Voldemort e Voldemort me obedece. Então ele não vai torturar uma criança QUE NÃO FEZ NADA, porque eu vou mandar ele não fazer essa merda- digo sem paciência.

   Crianças estão fora de cogitação. Não me importo de ver torturando qualquer adulto ridículo quem nem esse homem, mas esse menino, que provavelmente é espancado pelo pai, ele não vai colocar a mão.

   - Pera aí... O que? - ele se choca - Mas não sinto sua magia... Você é uma trouxa - travo minha mandíbula.

  - Eu posso ser trouxa, mas não preciso de um graveto para te vencer - ele tenta se aproximar, mas sou mais rápida e chuto forte seu peito, fazendo ele cair no chão do corredor. - Eu sou a porra da lady das trevas e nenhum merdinha como você, vai me insultar. -

Brincando Com Fogo  -Tom Riddle -Onde histórias criam vida. Descubra agora