Hoje é um novo dia. Todas as mesmas pessoas se reunem no mesmo horário e no mesmo local como era o previsto.
- Bom, acho que não preciso enrolar, certo? - Tomoko fala. - Vocês 5 foram reunidos por causa das suas habilidades e agora fazem parte da nossa nova equipe. Como são novos, eu não vou dar uma missão difícil para vocês. Quero que insvestiguem um prédio subterrâneo, matem todas as criaruras presentes e caso tenha alguém envolvido, prendam-no. Fui clara?
- Sim. - Todos os cinco concordam.
- Agora eu vou levar vocês para o arsenal, como todos já sabem as criaturas atacam humanos. - Takechi fala. - Aproveitem para se apresentarem uns aos outros.
Takechi direciona os cinco para uma sala com uma imensa variação de armas e se retira logo em seguida. O silêncio permanece por um tempo, já que ninguém é próximo um do outro, até o Haiji falar.
- Eu posso começar então. Meu nome é Haiji Yoshida e eu sou o lutador.
- É melhor sabermos os nossos nomes logo. - Fala uma mulher que está entre eles, ela possui estatura média à alta, pele clara, cabelos longos e lisos de cores castanhos e roxo (gradiente), olhos pretos e óculos quadrados. - Meu nome é Misaki Harukawa, eu sou a investigadora.
Os outros três parecem incomodados com essa coisa de apresentação, eles não devem ser muito sociais. Mas mesmo assim eles continua com as apresentações:
- Eu sou o Leon Ethan, mas podem me chamar de Reon se quiserem (o som do "L" não existe em japonês). - Fala um jovem com estatura média, a pele morena, olhos e cabelos azuis e nenhuma cara de japonês. - Eu sou hacker.
- Fumiko Takahashi. - Fala uma mulher com estatura baixa à média, pele clara, cabelos curtos e pretos e olhos também pretos. - Eu sou a médica.
- Meu nome é Hiroshi Izakura. - Ele tenta falar o mais calmo e neutro possível. - Eu sou o pesquisador.
- Todos aqui são adultos e sabem o que estão fazendo, não é? - A Misaki fala de modo sério, olhando um pouco para o Leon e o Hiroshi que possuem aparências mais joviais. Ninguém responde já que foi uma pergunta repentina. - Vou tomar isso como um "sim".
O silêncio prevalece depois desse diálogo. Todos então começam a escolher as suas armas. Eles parecem ter os seus gostos bem diferenciados, por mais que três deles tenham escolhido revólveres e dois tenham escolhido facas, estas armas ainda possuem modelos diferentes.
Enquanto a Misaki, o Leon e a Fumiko saem do arsenal, o Haiji segura a mão do Hiroshi antes dele sair.
- Eu já não disse? Eu não tenho nada a falar para você. - Fala o Hiroshi.
- Hiroshi, o que você está fazendo aqui? - Pergunta o Haiji. - Isso é muito perigoso.
- Não se preocupe comigo, e, se me chamar pelo o primeiro nome, eles vão achar que somos próximos de alguma forma.
O Haiji solta a mão do Hiroshi e eles seguem na direção dos demais.
- Aí está ele. - A Misaki fala quando o Haiji e o Hiroshi se aproximam. - Ele estava te procurando, Yoshida.
A Misaki aponta para um homem bem parecido com o Haiji, só que mais velho com cabelo um pouco maior e olhos castanhos. Tanto o Haiji como o Hiroshi sabiam que este homem se tratava do Kazuto Yoshida.
- Kazuto? Não sabia que estaria aqui. - Exprime o Haiji.
- Sempre estou. Eu trabalho tanto nas missões quanto internamente. - Responde o Kazuto. - Eu estava te procurando apenas para te desejar uma boa primeira missão, para toda a equipe na verdade.
O Kazuto e o Hiroshi se olham por alguns segundos. Mas logo o Kazuto se despede deles pois ele claramente saiu no meio do trabalho para falar com o Haiji.
Eles foram guiados pelo Takechi até a garagem onde eles teriam o carro com a numeração 20-21 no vidro para se dirigirem até o prédio subterrâneo. A Fumiko se oferece para dirigir o carro e assim foi feito.
Enquanto o Takechi explicava a localização do prédio subterrâneo para a Fumiko e para o Leon, a Misaki começa uma conversa com o Haiji e o Hiroshi.
- Vocês se conhecem, não é?
- Como você sabe? - O Haiji pergunta confuso.
- Vi vocês ficando para trás para conversar. Eu não acho que duas pessoas que acabaram de se conhecer apenas pelo o nome teriam algum assunto a tratar, entende?
- Mas por que vocês faz perguntas de repente? - Pergunta o Hiroshi.
- Esse é o meu trabalho. Não como investigadora, se é que me entende. - Responde a Misaki. - Agora vamos, os outros estão nos chamando.
Todos se dirigem até o carro. A viagem é tranquila, ninguém fala uma palavra. Em cerca de vinte minutos eles chegam no destino final, o prédio subterrâneo, um lugar completamente sujo e abandonado.
- Nós chegamos. - A Fumiko fala.
- O Kurosawa falou que esse lugar estava abandonado por alguns anos. - O Leon exprime. - Mas parece que ele foi abandonado por séculos.
- Ele explicou sobre o lugar? - Pergunta a Misaki.
- Sim, acho que foi quando vocês estavam conversando. - O Leon fala. - Ele falou que esse prédio foi abandonado a alguns anos atrás por conta da quantidade de criaturas sobrenaturais.
- Parece que as criaturas surgiram de dentro do prédio. - Completa a Fumiko. - É isso que nós temos que descobrir como aconteceu, além de matar as criaturas, lógico.
- Já perceberam que só passaram essa informação quando o Leon fez um comentário? - A Misaki pergunta e suspira antes de continuar. - Isso vale para todos, qualquer informação precisa ser passada para o grupo, não importa se ela pareça relevante ou não. Agora vamos ao que interessa.
A Misaki toma a frente enquanto os outros a seguem e eles entram. Dentro do prédio subterrâneo tem uma aparência tão abandonada quanto a de fora. Aquela área era a recepção provavelmente, lá tinha um computador, alguns papéis, gavetas, uma porta que estava escrito "depósito" e uma escadaria para a parte subterrânea.
Eles se decidem e se dividem. O Leon foi no computador, a Misaki nos papéis, o Haiji nas gavetas e o Hiroshi e a Fumiko seguem em direção ao depósito.
O Leon percebe que o computador exige uma senha. Ele puxa um tablet e começa a hackear o computador para descobrir a sua senha e ele consegue. Mas o computador não tinha nada além de alguns emails trocados:
- Ei, o que está acontecendo aí?
- Eles estão nos atacando!!!
- Impossível! Nós ajudamos eles e é assim que eles nos retribuem?
- A, eu não tenho muito tempo. Por favor, vá embora.
- De jeito nenhum! Eu estou a caminho, B.
Como qualquer pessoa normal, o Leon não entende nada desses emails.
- Harukawa, eu achei alguns emails trocados aqui mas, eu não consigo achar nenhum sentido. Além disso, as pessoas se referem como A e B.
- Sobre A e B, deveria ser alguma conduta de não se chamarem pelo nome talvez. Mas eu achei alguns arquivos que podem estar ligados a isso. - A Misaki mostra alguns papéis ao Leon. - Eles estavam fazendo experimentos com "Racionais Físicos".
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Sobrenatural, O Prédio Subterrâneo
ParanormalO sobrenatural parece ter tomado conta do Japão. Nenhum lugar é seguro... Mas é aí que os irmãos Kurosawa criaram uma equipe de cinco pessoas para investigar um prédio subterrâneo que foi invadido pelo sobrenatural. Este é o primeiro livro de Sobren...