O Laço Partido (CONCLUÍDO)

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Elain continuou com sua rotina de sempre, quando não estava no jardim estava fazendo pão ou cozinhando com Nuala e Cerridwen, e quando não, dava voltas por Velaris pelos Palácios em busca de novos temperos ou sementes diferentes que gostaria de cultivar em seu jardim.

Alguns vendedores que já a conheciam fazia muito tempo comentaram como ele estava mais bonita, mais alegre, mais viva depois que ela voltou da Corte Diurna, claro que nenhum deles sabia que ela estava indo todos os finais de semana para lá, mas, notaram a diferença de como aquele lugar a fez bem e ela não podia negar, nem se quisesse, e ela não queria.

Enquanto andava pelas ruas, a fêmea parou ao ver a cena de Gwyn abraçando Raphael e Adonis, Azriel logo atrás dos meninos carregando as malas dos dois. A ruiva abraçava os filhos com força, os beijava, parecia não querer solta-los, até que Azriel interveio e Gwyn teve que dar o último abraço e o último beijo nos meninos quando o pai os atravessou e Elain sabia que estavam indo para o Refúgio do Vento.

Ela ficou parada assistindo Gwyn derramar lágrimas silenciosas e depois entrar de volta para sua casa. Era triste ver aquilo, uma mãe ficando enquanto os filhos de onze anos iam para um treino no mínimo brutal, Elain nunca tinha ido até lá, mas se lembrava de como Nyx voltava acabado para passar férias.

Ela não tinha o que dizer a Gwyn, então, apenas poderia abaixar a cabeça ao passar em frente a casa da sacerdotisa que agora com toda certeza rezava pela segurança dos filhos.

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Quando chegou foi recebida com Nuala que deu um sorriso no mínimo suspeito para ela e então a meio-espectro a guiou pela casa e ela pode escutar as vozes de Feyre e Rhys, e... O riso de Lucien que a fez se acender por dentro. Manteve a boa postura quando chegou a porta da sala de estar vendo o então parceiro de pé com lado de Rhys e Feyre e com Stella no colo, a pequena enrolando os cabelos ruivos de Lucien nas mãozinhas e ele sequer se importando se ela os puxava ou não.

— Ela tem mesmo uma coisa por cabelos — disse Elain e os três a olharam ainda rindo e Lucien que balançava a bebê de um ano a deu um beijo na lateral da cabeça.

— Não posso negar que meu cabelo é irresistível — ele disse e Feyre deu risada.

Elain se aproximou chegando perto do parceiro e a sobrinha a olhou e sorriu iluminando os olhos quase violeta.

— Eu me preocupo com o futuro dessa menina — disse Rhysand e Feyre o deu um tapa no braço.

— Devia se preocupar com a fila de pretendentes na sua porta daqui alguns anos, Rhys — disse Lucien e o sorriso do cunhado de Elain desapareceu como se o parceiro o tivesse ofendido. Ela e Feyre prenderam os risos e Elain olhou para Lucien.

— Por que está aqui? — perguntou de maneira que não parecesse rude e Lucien a olhou pelo canto do olho de metal.

— Vim resolver alguns assuntos e aproveitei para ficar um pouco e ver essa garotinha — ele disse voltando o olhar para Stella que deu risada e o coração de Elain pareceu se derreter no peito.

— Por que não dão uma volta com ela? — disse Feyre passando os braços pelo de Rhysand que deu um sorriso no mínimo suspeito também.

— Tudo bem para vocês? — perguntou Lucien e Rhysa abriu um sorriso quadrado.

— Claro — disse entre os dentes e Feyre o deu um beliscão na costela que o fez gritar.

Elain prendeu o riso e passou a mão pelo braço de Lucien repousando ela na dobra e então começou a guia-lo pela casa até que saíssem e então estavam caminhando pela rua com calma enquanto ele carregava Stella.