Capítulo 7

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A felicidade realmente existe? Daemon nunca sentiu o que estava sentindo naquele momento, ele conduzia seu dragão e levava consigo a mulher que amava. Não havia mais como negar, sentia o corpo dela se agarrando ao seu para se segurar, com uma das mãos ela acariciava sua cintura, a outra estava em seu peito, e ali nos céus de Westeros ele jurou silenciosamente aos deuses que protegeria Rhaenyra por toda a vida.
Pousou Caraxes no alto de um morro, vários metros abaixo havia um belo vale, com um lago ao fundo. Ao descerem do dragão ele decidiu que era o momento de tomar a sua decisão.
- Você tem certeza do que me disse? - Daemon falou demonstrando seu medo.- Sabe que teremos a ira de seu pai, certo?
- Não apenas dele. Certamente terá lordes que se postarão imediatamente contra nossa união. Mas eu estou disposta a enfrentá-los se você estiver, se não, retornaremos e esqueceremos o que aconteceu. - Ela se aproxima e acaricia seu rosto - Mas Daemon, nem eu e nem você seremos felizes, ninguém nos entende tão bem quanto nós mesmos. E inconscientemente nunca desejei nenhum outro homem além de você.
- Rhaenyra...
Antes que pudesse completar a frase, ela o beijou, e o beijo se tornou ardente de imediato. Ali no meio do nada, ele soube que não iria parar, estava totalmente entregue agora.
Tirou as várias malditas peças de couro que cobriam o corpo dela, enquanto ela também tirava as dele, ele não conseguia parar de olhá-la, estavam deitados na grama macia, ambos quentes com o desejo, os olhos dela estavam mais arroxeados do que nunca e sustentavam o dele com um amor que sabia não merecer.
Beijou sua boca, pescoço, seios... Poder finalmente sentir seu gosto por inteiro era incrível. E quando a penetrou, se sentiu completo pela primeira vez na vida.
Daemon... - ele a ouviu sussurar. Percebeu a urgência em sua voz e aumentou as investidas.   
A expressão dela demonstrava puro prazer, ele apertava os seus seios e ela o mantinha preso com suas pernas, quando finalmente ele chegou ao seu ápice ele tentou sair de dentro dela mas ela não permitiu.
Com o olhar ainda travesso ela o forçou a deitar na grama e subiu por cima dele, provocou-o beijando sua boca, percorrendo o caminho até o pescoço, chegando ao seu peitoral.
- Me faça sua esposa - falou ela entre os beijos.
- Eu não estou em condições de negar nada a você nesse momento.
Ela riu e o beijou profundamente, se encaixou sobre ele de forma suave, até intensificar os movimentos. Para Daemon, aquela visão dela era divina e saboreou cada segundo, ambos chegaram ao ápice simultaneamente, como se fosse o selo final da união que iriam formalizar a todos muito em breve.

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