capítulo 4 - Desejo

255 18 3
                                    

Silvia Narrando

Acordei mais um dia de mal humor por ter que seguir as regras daquele babaca do Jorge, mas não estava com raiva dele, muito pelo contrário, estávamos nos dando bem. Foi uma semana ótima pra nós. Conversamos muito e nos entendemos... Mais ou menos né! Levantei cedo, escovei os dentes e desci pra tomar o café de camisola mesmo. Eu estava com uma camisola de cetim preta com detalhes de renda nos seios. Chegando na cozinha, vi que estava sozinha. Era feriado, todos os empregados estavam de folga e infelizmente ou felizmente minha mãe trabalhava em uma fábrica e trocava turnos, então como ela havia folgado no feriado anterior, ela teria que trabalhar nesse. Jorge tem muito dinheiro e já falou pra ela sair do serviço, mas ela insiste em trabalhar, pois diz que depender de homem é furada, porque depois eles te deixam com uma mão na frente e outra atrás. Estava sentada na mesa tomando meu café da manhã, que era um Iogurte e uma salada de fruta, quando Jorge chegou na cozinha.

—Bom dia silvia. - me assustei pois achei que não tinha ninguém em casa.

— Bom dia Jorge, não sabia que estava aqui.- disse puxando minha camisola pra cobrir mais os meus seios, já que Jorge não parava de olhar e o pior é que eu estava gostando da situação. Ele pegou algumas frutas e sentou na mesa para me acompanhar no café da manhã, mas notei que ele não tirava os olhos dos meus seios, mal olhava na minha cara. Seu rosto demonstrava desejo, ele parecia um lobo mau prestes a atacar. Conforme ele me olhava, eu o olhava também, tentando desvendar que pensamento perverso estava passando na mente dele me olhando daquele jeito. Eu estava sedenta por sexo, já que com o Guilherme só rolou beijinho e Jorge me controla demais. Quase nunca posso sair, então não estou tendo tempo pra fazer nada e nem brincar um pouquinho.

O Jorge era um cara muito gato. Desde a primeira vez que eu o vi, eu o achei muito atraente. Mas ele era tão chato e controlador que me fazia esquecer isso. Mas com ele me olhando daquele jeito, vários pensamentos vieram à tona. Como ele era gato! Um dos homens mais lindos que já vi, e não é só porque eu adoro homens mais velhos, é porque ele era gato mesmo. Aquele cabelo preto, arrepiado, aquele olhar perverso que me comia inteirinha só com a força do pensamento... Meu Deus, eu já estava quase ficando sem ar quando fui despertada dos meus pensamentos impuros.

- Você está pensativa hoje Silvia. Nem deu atenção ao que eu falei. - disse Jorge.

- Estou só pensando na vida. - Menti.

- Hum, entendi. Hoje de tarde vou ir em um barzinho encontrar o sócio da minha empresa, que é um grande amigo. Se precisar de algo me ligue. - disse saindo da cozinha.

- Ok. - respondi seca.

Terminei o meu café e voltei para o meu quarto, com aquele monte de pensamentos pecaminosos. Eu sabia que era errado, mas não conseguia tirar da minha cabeça. Tudo que eu pensava era em sexo, sexo com o Jorge, o que era errado porque eu poderia transar com qualquer homem do mundo, menos ele, e era isso que me atiçava mais, eu sempre gostei do proibido.
Me deitei na cama e não parava de imaginar aquelas mãos tatuadas tocando todo o meu corpo. Só de pensar eu ficava excitada. Aproveitei o momento e não deixei que aqueles pensamentos fossem em vão. Fazer eu não podia, mas pensar e imaginar não é pecado. Arredei minha calcinha pro lado e comecei a me tocar pensando no Jorge. Só de imaginar aquela boca carnuda me beijando, aquela enorme mão acariciando meus seios, eu já ficava louquinha! Só queria Jorge me comendo bem gostoso agora, será que é pedir muito?!

Cheguei ao ápice do prazer me tocando, e finalmente gozei pensando naquele homem. Me levantei da cama toda melada e fui direto pro banho, agora sim eu estava relaxada e de bom humor. Não era o que eu queria, pele com pele, boca com boca, mas já dava pro gasto. Ainda bem que tenho uma imaginação bem fértil. Sortuda é a minha mãe, porque eu? Fico só na vontade.

Terminei meu banho, coloquei uma "lingerie" bem levinha pra dormir, afinal eu iria ficar somente dentro do quarto e logo logo Jorge iria sair pra encontrar com o seu amigo e eu ficaria sozinha em casa.

Assim que terminei de me vestir, eu me deitei e apaguei.

Jorge Narrando

Sai de casa para encontrar meu melhor amigo e sócio de minha empresa, Bruno.
Eu não aguentaria ficar nem mais um segundo naquela casa sozinho com a Silvia, aquela garota era de enlouquecer qualquer homem, com aquele corpo atlético, aquela carinha de safada, aqueles cabelos longos e castanhos-claros que contrasta com sua pele clara e seus olhos verdes, isso sem falar naquela marquinha de biquíni, que vive a mostra naqueles seios grandes e durinhos. Era muita tentação pra um cara só, e eu já estava à beira de cometer uma loucura.

- E aí cara - cumprimentei Bruno que já está sentado em uma mesa no barzinho que combinamos.

- E aí meu parceiro, que milagre você animar de vir pra esse barzinho hoje, sempre que te chamo você não pode. - disse Bruno.

- Eu tô com uns problemas sérios em casa cara, pirecisava sair de lá, antes de fazer alguma besteira.

- Como assim? Que tipo de problema?- disse Bruno preocupado.

- Minha enteada. Ela é uma tentação e eu já não estou aguentando mais me segurar. Hoje de manhã, desci pra tomar café e só consegui olhar pros seios dela, acho até que ela notou.

- Como assim cara? Você quer comer sua enteada? - disse com uma expressão séria, rindo logo depois.

- É sério Bruno, não ri, ao invés de ficar rindo tenta me ajudar.

- Eu não sei nem o que te falar amigo. Coloca uma venda nos olhos e boa sorte. - brincou mais uma vez.

- Eu não consigo mais esconder, já não é a primeira vez que vejo ela de camisola andando pela casa e meu pau fica duro na hora.

- Cara só te digo uma coisa, você tá encrencado.

- Vim até aqui pra você me aconselhar, mas vi que você não vai ajudar em nada! - bebi um gole do whisky que estava em meu copo.

- Jorge se eu tivesse na sua situação, eu já tinha colocado ela de quatro e metido o pau, não consigo me segurar perto de ninfetas. - falou merda.

- É melhor você ficar calado porque você só tá piorando a minha situação. - respondi olhando para o Bruno e passando a mão na cabeça mostrando meu desespero.
Eu e Bruno ficamos umas 3 horas apenas no bar e logo depois fui pra casa. Ele não me ajudou com nenhum conselho útil e eu estava tentando ao máximo me segurar, afinal não sei qual poderia ser a reação da Silvia diante da situação e prefiro não me envolver em problemas.

Continuar...

Me Enamoré De Mi Padrastro Onde histórias criam vida. Descubra agora