Sangue.

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Na madrugada, Levi acordou assustado com um calor diferente ao seu lado além de estar deitado.

Foi cauteloso, de guarda alta olhou para o lado, então viu o maior virado para ele.

Erwin estava o abraçando, empurrando Levi contra o próprio peito.

Sua respiração tranquila fazia seu peito subir e descer, numa velocidade confortável.

Levi não sabia o que fazer, não queria acordar o maior e muito menos sair de seu abraço mas aquilo não estava certo.

Não não, ele não pode aproveitar aquilo isso não é algo que amigos fazem entre si.

Mas Levi teve os esforços poupados quando o outro se mexeu, o fechando ainda mais naqueles músculos, continuando a dormir.

Enquanto pensava em como deveria sair de lá, o cenário foi o deixando ainda mais sonolento e sonolento, dormindo novamente nos braços do comandante.

No dia seguinte, Erwin saiu da cama o mais rápido possível, não queria que Levi tivesse uma ideia errada sobre o porque de estar na cama do comandante, nos braços dele.

Então o pequeno acordou sozinho se perguntando o motivo do sumiço do outro.

Bem, ele tem aquela reunião hoje... Não dá para perder tempo.

Mas ele queria ver o loiro acordando, ouvir sua voz rouca mais de perto, sentir um pouco mais daquele peitoral.

Amigos, Levi. Amigos não pensam isso um do outro.

Esse pensamento o suficiente para entender que ainda estava na cama do homem, então quis pular de lá o mais rápido possível.

Mas então uma novidade; Um cobertor foi arrumado sobre si.

- Está acordado? - Erwin perguntou, acariciando o rosto do menor que fazia o seu melhor para parecer alguém dormindo. - Como pode ser lindo assim até dormindo... - O coração de Levi palpitou. - Eu volto ao fim da tarde.

Então o outro se afastou, deixando o capitão com um frio diferente do normal.

Ele é tão quente... Pensou.

Fingiu dormir até que o outro fosse embora do quarto e então surtou.

- Q-qual é a do carinho??! Lindo até dormindo? Eu sou um homem ranzinza, não há nada para ser elogiado em mim! - Falou com a própria solidão.

- Que pessimista, hein? - Uma voz abafada surgiu atrás da porta de madeira.

- Há quanto tempo está aí, verme? - Perguntou à melhor amiga. - Vá embora.

- Mas eu ainda nem entrei... - Disse sacudindo as portas trancadas.

- Tch, eu não tenho um segundo de paz!! - Gritou se levantando.

Abriu a porta para a outra que praticamente voou feito uma bala ao entrar.

- Mas e aí, quem disse isso?! - Perguntou animada, ouviu também a parte do "lindo até dormindo".

- Não te interessa. - Respondi indo em direção à cadeira onde normalmente durmo.

- Bom, não é como se alguém além de um certo loiro dormisse aqui. - Andou pelo quarto.

- Pensei que fosse a reunião com ele. - Mudou de assunto.

- Eu ia, mas os planos mudaram de última hora, Mike foi o acompanhando.

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Concluiu as tarefas do dia conforme o tempo passou. Ao final da tarde estava morto de cansaço pois hoje era dia de faxina no quartel.

Namorados.Onde histórias criam vida. Descubra agora