Sonhos explícitos.

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Parando para admirar a visão, Erwin mordeu os lábios.

- Você lembra de quando perguntou como eram os meus sonhos? - Começou. - Em um deles, eu fazia algo que acho que você vai gostar bastante.

- O que era? - Perguntou vendo o maior segurar a barra de sua box e esperar algum tipo de segunda confirmação. - Você pode fazer o que quiser, Erwin.

- Bem, já ouviu falar em oral? - Levi fez uma negativa com a cabeça. - É bem simples... - Soltou seu cinto, indo próximo ao membro ainda coberto do moreno. - Eu vou colocá-lo na boca, assim... - Lambeu por cima do tecido. - E assim... - Chupou levemente o top do pênis. - Mas você também pode estocar, se quiser.

Vermelho, vermelho e vermelho! Era assim que Levi estava.
As respiração congelada pela timidez e ao mesmo tempo ofegante pela excitação.

- E-esto-

- Meter seria mais auto-explicativo mas... Bem, quando nós nos masturbamos... - Colocou sua mão dentro da peça, começando a se masturbar lentamente para o menor. - Fazemos isso e já é muito bom, mas é bem melhor quando alguém faz isso por você.

- M-mas é nojento... - Estava concentrado na sensação, estudando a maneira com que seu corpo reagia aquilo.

- Hm, não. Eu acho a ideia de te chupar muito gostosa. - Tirou sua mão de lá, a lambendo antes de retirar totalmente a cueca do moreno.

- Nã-não lamba isso, idiota! - Bateu levemente na mão do outro de quem riu em resposta.

- Levi, olhe aqui. - Intensificou o azul de seus olhos, prendendo o moreno na imensidão azul. - Meu gatinho, esqueça a limpeza por agora. Se sujar nós podemos limpar depois, hm? - Passou a beijar o pescoço pálido.

- Tudo bem... - Percebeu como Erwin roçava propositalmente em seu membro.

Então sentiu a mão do outro o rodear, passando a masturba-lo leve, mas intenso ao mesmo tempo.

- Sente-se.

- T-tá... - Ele obedeceu, vendo o loiro se ajoelhar no chão de repente.

Deu um leve sorriso antes de passar a beijar o comprimento. O mordendo levemente antes de realmente pôr na boca.

Os pequenos gemidos de Levi, juntamente aos seus pequenos espasmos de prazer, faziam o outro gostar ainda mais daquilo.

Não demorou muito tempo para que Levi viesse quando Erwin passou a se movimentar de cima para baixo, lacrimejando quando sentia algo em sua garganta.

- Ei! Eu tô me sentindo estran-! E-erw- - Então deu um grito mudo antes de se desmanchar na boca carnuda.

O outro bebeu tudo o que o menor soltou, notando o quão espesso estava. Decidiu não comentar.

- Hm... Eu quero mais... - Começou a esfregar o rosto no membro, balançando de um lado para o outro, batendo em sua bochecha.

- Para com isso... - Afastou o rosto do maior.

Ele parou, mas não foi exatamente pelas palavras proferidas. Afinal, Levi deixou claro que estava de referindo a forma com que Erwin estava manuseando seu pau.

O que lhe fez parar foi o fato de nunca ter visto Levi assim.
Naquela visão, ele estava tão másculo, tão sexy.
A profundidade em seu tom, a expressão feita, um dos olhos fechados e o as sobrancelhas levemente franzidas.

Depois de relaxar aquela tensão, sua forma despreocupada o deixou um milhão de vezes mais atraente - se é que aquilo é possível -.

Só aí percebeu que seu pau também estava tensionado. A imagem tornou o latejamento pior.

Namorados.Onde histórias criam vida. Descubra agora