Querida Lilly,
Assim como Romeu e Julieta, fomos proibidos de viver o nosso amor. Quando você ler esta carta, eu já vou ter ido embora. Não quero que se lembre de mim, não quero que me procure, não quero que sinta de novo a dor que eu te fiz sentir. Nos aproximamos tão rápido, tão intensamente e tudo isso foi tirado a força de nós. Quero que você esqueça que se apaixonou por mim, esqueça de tudo que te faça lembrar, guarde apenas uma vaga lembrança para visitar rapidamente quando se sentir triste e se lembrar que eu poderia passar mais 10, mais 15, mais 200 anos na prisão, para passar mais um dia em seus braços, depois que se lembrar do quanto eu te amo, quero que se ocupe e faça as coisas que ama, que vá lá fora (se for um dia de sol, se sente na varanda e tome uma xícara de café, se estiver chovendo, dance na chuva como você sempre fez), quero que encontre alguém que te faça feliz, que se case, tenha filhos (será uma esposa e mãe incrível, tenho certeza), quero que plante árvores e visite a Itália como você sempre planejou, realize todos os seus sonhos e SORRIA! Meu amor, sorria até as bochechas doerem, sorria até aparecerem rugas, seja o mais feliz que conseguir, seja efervescente como no dia em que te conheci nas margens daquele lago e me apaixonei por você. Te amo infinita, unica e dolorosamente.
Para sempre seu, Peter.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Devaneios de amor.
RomanceEscritos de um coração que ainda sonha com amor verdadeiro... Espero que gostem. Plágio é crime.