A silhueta de uma mulher
Insistia em aparecer
Mas naquela noite pela primeira vez
Seu rosto pude ver
Com braços frios, me envolveu
O corpo dela, junto ao meu
Sussurrou em meu ouvido
"Prazer, sou a Morte, querido"
A imaginam de foice e capuz
Na verdade a Morte irradiava luz
Em meus sonhos ela cantava
Com sua voz angelical
Quando olhava para mim
Sabia que não me faria mal
Dançamos sob a luz da lua
Confesso que em alguns sonhos ela estava nua
Em alguns outros vestia cores
Exalava cheiro de flores
Me deu sua mão
Me guiando pelo jardim
Se quer saber como é a morte
A minha, foi assim.
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Devaneios de amor.
RomanceEscritos de um coração que ainda sonha com amor verdadeiro... Espero que gostem. Plágio é crime.