Devaneios de amor.

Teus olhos castanhos.

Querido, eu odeio ter que admitir
Mas você diz meu nome e eu começo a sorrir
Você já deve ter notado que toda vez que aparece
Me torno uma idiota, meu corpo todo estremece

Durante o dia, aproveito para de perto te observar
E durante as noites espero, ansiosamente, para no próximo dia te encontrar
Naqueles teus olhos castanhos, parece haver tanta intensidade
E quase completamente vai embora minha sanidade

Às vezes você parece corresponder esse sentimento
Mas acho que não passa de um engano, o motivo do meu tormento
Eu já não sei as coisas que entre nós são reais
Às vezes parece amizade, às vezes algo mais

Cada palavra que escrevo
Tudo que sinto em meu coração
Algo disso é verdade
Ou somente loucura, ilusão?

No fim, esse teu jeito peculiar de me aproximar
O jeito que me olha, que me chama, que me faz duvidar
Tudo isso não passa de um belo devaneio
Saber o que você sente é o que mais anseio.