Meet me at...

🥈Meet me at our wedding - Annabeth

~15/5/2014~

O tempo tinha passado rápido demais, era o grande dia, eu rodava pelo meu quarto, estava nervosa, nada poderia dar errado, Piper e Hazel tentavam me acalmar.

-Relaxa garota-Piper falou.

-Nabeth vai com calma, não precisa ficar ansiosa.

-Não precisa?! É liberalmente meu casamento, eu não poderia estar mais nervosa! Se alguma coisa der errado hoje...-Comecei a falar.

-Não vai, relaxa.-Piper falou

-É, pensa assim só começa daqui a uma hora-Hazel tentou me acalmar

-Só?! Deuses, isso tá mais perto do que deveria, dá tempo de sair correndo ainda né?-Falei tomada pela angústia.

-Para onde? A gente ta no meio do pacifico-Piper retrucou.

-O que não faz o menor sentido, porque você teria uma ilha no meio do oceano pacifico? -Hazel questionou

-Não sei, minha família não sabe o que fazer com dinheiro! - falei enquanto me jogava na cama de costas

-Cuido para não amassar o cabelo- Hazel falou.

-Falando nisso, é melhor você ir colocar esse vestido logo.-Piper me alertou

-Você tem razão- Eu me levantei e fui colocar meu vestido.

Uma hora e meia depois eu estava lá, andando pelo tapete branco posicionado na areia, prestava atenção em cada detalhe, naquele momento tudo que á havia me acontecido parecia tão distantes, me sentia como um mulher normal, que nunca havia entrado no mundo inferior, que nunca pisou no tártaro, que nunca foi puxada para dentro de precipícios, que nunca teve que assistir sua melhor amiga ser morta por um Drakon, que nunca precisou sacrificar a sua adolescência pelo futuro do mundo, que nunca teve que lutar com titãs, que não havia fugido de casa por conta dos seus pais abusivos, que nunca precisou ver seu primo, que tecnicamente estava morto, simplesmente aparecer na sua frente, ah... Magnus como ele fazia falta.

Naquele momento eu era apenas eu, uma pessoa obcecada por mitologia e arquitetura, que havia conhecido o marido em um acampamento de veraneio, que havia sido pedida em casamento na beira do mar, que havia percebido que amava um garoto em uma terça feira aleatória.

Analisava as flores posicionadas como havia mandado, via todas as cadeiras preenchidas exceto uma..., via Estelle rodopiar no canto direito como seu vestidinho creme, ali, naquele momento fazendo meus votos a Percy, compreendi que a vida poderia ser bem fácil se você olhar por outra perspectiva, eu havia achado minha fonte constante de felicidade mesmo depois de anos no escuro, e finalmente havia entendido que se eu tinha conquistado todo a aquele amor era por que era merecedora, não por que alguém estava manipulando o mundo, pela primeira vez na vida de senti merecedora, senti que tudo estava exatamente onde deveria.

Mesmo assim naquele momento voltei a uma memória de Selena, como no dia que ela e Charles começaram a namorar ela montou o plano do casamento, por que acreditava que ele seria o ultimo, e foi. Usei algumas das coisas que ela havia deixado preparado para a minha celebração. Outra memoria voltou a minha cabeça, quando ainda tínhamos 15 anos, eu estava no salão de refeições do acampamento, tinha contato a ela que gostava de Percy e a garota falou que nós estávamos destinados a ficar juntos, eu duvidava, então fizemos uma aposta, na noite depois da batalha de manhattan quando o acampamento inteiro já estava dormindo fui até o dec., coloquei as cinco dracmas e o pingo de luz de diamante que havia a prometido, dentro de uma caixa e deixei ali onde falei que deixaria se ela ganhasse, no verão antes da guerra todos os dias ela ia aquele ponto, mas nunca encontrou nada, agora que tinha ido, ganhou, mas nunca conseguiu colocara as mãos em sua nova posse, na manha seguinte voltei aquele ponto, a caixa estava lá ainda, parte de mim esperava que não estivesse, que sua morte havia sido um surto meu, mas então havia me caído a ficha de que não havia sido, joguei a caixinha no lago, no mesmo lago que Selena e Charles tiveram o seu primeiro encontro de verdade, sempre esperei ser eu a dama de honra de seu casamento, obviamente dividiria esse cargo com Kate. Isso nunca chegou a acontecer e doía muito.