11 - Please, stop!

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Eu havia acabado de chegar em casa e decidi ir tomar um rápido banho para depois dormir, mas antes de colocar meu pijama, o visor do meu celular acendeu indicando uma mensagem de Brunna e o que dizia na mesma fez meu coração bater de forma descompassada.

Bru (22:02): Eu sei que você está fazendo de tudo para me ajudar, mas eu acabei de ver umas fotos minhas com a Ludmilla e eu não aguentei.

Bru (22:02): Eu não sei se estou escrevendo certo, porque meus olhos estão embaçados.

Bru (22:02): Me desculpa por isso, mas é difícil pra mim. Eu sinto falta dela. Eu a amo como nunca amei alguém antes e esses meses longe dela estão me destruindo.

Engoli seco, com uma vontade enorme de correr até ela, abraça-la e dizer que está tudo bem. Porém, eu preciso ser forte. Não posso fazer isso agora.

Eu (22:04): Calma, Bru!

Eu (22:04): Eu sei como você se sente, e isso é normal.

Eu (22:05): Se você achar que é preciso chorar para ficar melhor, chore o máximo que puder.

Eu (22:05): Mas se você acha que isso só vai te fazer mal, respire fundo.

Bru (22:05): Eu sei o que vai fazer com que eu me sinta melhor, e é exatamente isso que eu irei fazer agora.

Oh não...

Eu (22:06): Eu sei o que você vai fazer. Nem pensei nisso, Brunna.

Bru (22:06): Até mais tarde, Darling.

Eu (22:06): Volta aqui agora, Brunna Gonçalves Coelho!

Eu (22:06): Brunna...

Eu (22:07): Por favor, pare. :(

Merda! Agora eu estou me sentindo uma inútil, porque Brunna vai beber por minha causa e eu não irei fazer nada para impedi-la.

Parabéns, Oliveira. Você está fazendo a coisa errada como sempre. Você sempre faz a coisa errada.

Eu (22:10): Dayane, eu não sei o que fazer!

Eu (22:10): Brunna está mal por minha causa e nesse momento deve estar saindo para beber. Eu não sei onde, mas provavelmente no pub que nós estávamos na noite em que brigamos.

Eu (22:10): Eu sou uma inútil! Não aguento mais vê-la desse jeito sem poder fazer algo por ela e por mim. Por nós.

Eu (22:11): Eu estou quase desistindo dessa ideia idiota que eu tive de reconquista-la. Eu só fiz isso por medo. Você consegue me entender, Dayane?

Eu (22:11): Eu estava com medo do que a minha própria namorada iria dizer caso eu tentasse melhorar nossa situação.

Eu (22:12): Você tem ideia de como eu sou covarde?

DJane (22:12): Ludmilla, por favor, fica calma!

DJane (22:12): Você não é covarde e essa é uma ótima ideia.

DJane (22:13): Se esse é o jeito que a Brunna tem pra se sentir melhor, deixa ela. Isso não é sua culpa, Ludmilla. Você está dando o seu melhor para ajuda-la e para se ajudar também.

Eu (22:14): Você não entende! Eu me preocupo com ela.

Eu (22:14): Brunna nunca foi de beber muito, mas ela exagera quando bebe por causa de algum problema.

DJane (22:14): Olha, se isso te tranquilizar, eu posso ir no tal pub para ver se Brunna está lá. Se estiver, eu prometo que ficarei com lá ela e darei um jeito de leva-la pra casa.

Eu (22:15): Você faria isso por mim?

DJane (22:15): Eu faria qualquer coisa por você, Ludmilla.

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