O Toque da Bruma - Parte II

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Sentada a mesa, Seulgi encarava Joohyun que estava entretida fazendo algo para que ambas recuperarem a força gasta naquela maratona sexual fora do comum.



Joohyun, você irá demorar muito? Preciso muito de você. — Indagou Seulgi massageando seu membro.




A Bruma estava em seu segundo dia, fazendo com que Seulgi ficasse ainda mais ninfomaníaca do que em qualquer outro momento do ano. Joohyun não estava muito diferente, uma inquietação atingiu sua intimidade ao se virar e ver o que Seulgi fazia. A ômega desligou o fogão assim que a sopa passou a borbulhar, se virando apenas para encarar os movimentos viciantes da alfa a sua frente.




O que acha de me ajudar invés de apenas olhar? — Sugeriu Seulgi mordendo os lábios.




Joohyun tirou o avental e caminhou até o lugar onde Seulgi estava sentada. A ômega se ajoelhou de frente a alfa, suas mãos substituíram as de Seulgi, a alfa não esperava que Joohyun encaixaria seus lábios em seu membro e lhe proporcionaria o melhor oral que alguém poderia lhe oferecer. Seulgi observava atenta cada subida e descida de Joohyun, a desejando ainda mais. Passar a Bruma ao lado dela havia sido a melhor escolha de sua vida.

Aos poucos Seulgi sentiu seu corpo esquentar mais do que o normal, antes que ela pudesse se derramar nos lábios macios da linda ômega. Seulgi a levantou, fazendo o mesmo em seguida, com cuidado a levou até o quarto no colo. Mesmo que a Bruma liberasse o pior de qualquer alfa, Seulgi logo havia aprendido como lidar com o desejo, para que ela continuasse sendo a romântica incurável, mesmo quando o desejo parecia a matar de vontade de acabar com o corpo da ômega.




Deveria ter me deixado terminar o trabalho. — Provocou Joohyun assim que Seulgi a deitou em sua cama.





Ainda teremos três dias para que você possa fazer isso em mim. Eu quero apenas te amar agora. — Sussurrou Seulgi deitando por cima da bela ômega.




Os lábios de Seulgi atingiram os da bela ômega que como sempre fazia, cercou a cintura da bela alfa. Um beijo intenso foi dividido entre as duas. As mãos de Seulgi haviam se encaixado nos cabelos sedosos de Seulgi alternando entre puxar forte e fraco. As mãos da alfa deslizavam pelo corpo torneado de Joohyun parando em suas coxas, onde Seulgi as apertava com certa força. Quando o beijo terminou, Seulgi observou encantada a forma como os olhos de Joohyun sempre estavam negros a cada beijo trocado. A ômega era uma das híbridas que mais fácil se excitava, o que causava uma atração ainda maior. Seulgi partiu para o pescoço de Joohyun, desejando marcá-la, porém mesmo com a força da Bruma, sabia que precisava manter sua promessa feita a si mesmo de que jamais forçaria Joohyun a algo. A cada beijo naquela região, Seulgi se sentia tentada, sua melhor escolha foi evitar o pescoço tão convidativo da ômega. Sua língua desceu pelo corpo esbranquiçado, chegando nos pequenos porém perfeitos seios de Joohyun. Seulgi os abocanhou, os sugando com desejo.

Joohyun estava a cada segundo se sentindo mais apaixonada pela amiga. Naquele momento a ômega desejou ter aquele momento e aquela companhia para sempre. Era isso. A Bruma havia vindo para confirmar apenas o que a ômega talvez já sabia, mas que se negava a admitir. Seu coração assim como seu corpo pertencia a ela, a Seulgi. Sua amizade havia mudado para amor e desejo. Conforme Seulgi fazia seu trabalho no corpo de Joohyun a jovem ômega decidiu que dentre tantas alfas que existiam e que haviam passado por sua vida, Seulgi deveria ser a sua alfa. Joohyun deixaria que Seulgi a marcasse.

Após dar a devida atenção para cada seio da ômega, Seulgi desceu seus lábios por todo o abdômen até finalmente chegar na intimidade de Joohyun. A alfa havia se viciado no gosto adocicado que apenas Joohyun tinha. Por mais que Seulgi tivesse realizado sexo oral em outras ômegas, nenhuma possuía o gosto doce e apaixonante que Joohyun tinha. Seulgi havia se viciado naquele tipo de sexo com Joohyun, assim como nas reações do corpo da ômega e agora a alfa já não sabia se seria capaz de amar tão intensamente outra pessoa na cama.

Seus lábios se encaixaram na intimidade da ômega, sua língua pincelou toda a extensão da intimidade de Joohyun até decidi provocar a bela híbrida com sua língua no clitóris delicado. Seulgi rodopiava sua língua fazendo com que Joohyun gemesse de prazer. Uma das mãos da alfa deslizou para a intimidade de Joohyun, onde Seulgi encaixou três dedos, a estocando com força. A alfa chupava o pequeno botão que ficava no centro de Joohyun enquanto seus dedos a estocavam com força.

A ômega aos poucos sentia o corpo pegar ainda mais fogo, suas pernas lutavam para se manterem abertas para sua alfa. Suas mãos apertavam a cabeça de Seulgi procurando por ainda mais atrito. Para cada respiração de Seulgi, um rosnado podia ser ouvido, ouvir aquilo fazia com que Joohyun se sentisse ainda mais excitada. Com gritos que a própria ômega desconhecia, Joohyun acabou gozando, derramando todo seu líquido na boca de Seulgi, que a sugava com tanta vontade que parecia estar sedenta pelo corpo da ômega.

Após algum tempo apenas limpando a bagunça que Joohyun havia feito em seu próprio corpo, Seulgi subiu sua língua pelo corpo da ômega, chegando em seus lábios, onde com todo o erotismo possível sugou os lábios macios de Joohyun. Graças ao momento de ambas, Seulgi sentiu seu membro entrar sem qualquer dificuldade na intimidade de Joohyun que parecia mais do que preparada. A alfa então decidiu que iria amar Joohyun ali mesmo, seus planos de enlouquecer a mais velha de repente foram para segundo plano. Assim como ocorria em todas as vezes em que Seulgi estocava Joohyun com força, a cama passou a ranger, as unhas de Joohyun fincavam nas costas de Seulgi, deslizando com força, causando pequenos arranhões. O quarto parecia pegar fogo, a mistura de odores liberados por ambas e apenas intensificado pela Bruma formava o momento ideal para que Seulgi se declarasse.





— Sei que nunca dirá isso para mim, mas eu...




Te amo Kang Seulgi. — Sussurrou Joohyun antes que Seulgi pensasse em dizer aquela simples frase.




Naquele momento Seulgi a encarou confusa. Joohyun havia dito de fato aquilo ou tinha sido apenas pelo impulso do prazer? A alfa não queria se iludir mais do que já estava. Seulgi permaneceu a estocando sem dizer uma única palavra. Seu medo era muito maior de apenas sofrer. Ambas sentiram seus corpos pegarem ainda mais chamas, os gemidos davam lugares a pequenos gritos de prazer. Seulgi sentia a intimidade de Joohyun apertar seu membro com força fazendo com que Seulgi entendesse o quanto ambas estavam perigosamente perto.




Me marque. — Gemeu Joohyun de repente.




O quê? — Indagou a alfa pronta para sair de dentro da bela ômega.




Me marque Seulgi-Ah. — Repetiu Joohyun sorrindo.




Um sorriso ainda maior tomou conta de Seulgi que voltou a estocá-la com força até que seu membro atasse, fazendo com que a glande de seu pênis se prendesse na intimidade de Joohyun. A ômega se agarrou ainda mais a alfa fazendo com que seus corpos ficassem ainda mais juntos. Seulgi passou seu nariz por toda a região do pescoço de Joohyun sentindo a vontade ser ainda maior. Agora com a permissão da ômega, Seulgi liberou suas presas e enquanto seu corpo acelerava as estocadas dentro do corpo de Joohyun, Seulgi encaixava sua boca no pescoço convidativo, assim que a alfa chegou ao ápice derramando seu gozo dentro da bela ômega, suas presas entraram em ação. Uma mordida extremamente forte atingiu o pescoço da ômega a imobilizando. O veneno que saía de suas presas deslizou até a perfuração que Seulgi havia feito, fazendo com que Joohyun agora fosse apenas sua. Por longos cinco minutos nenhuma das duas mudou a posição. Quando Seulgi sentiu suas presas pararem de liberar o líquido responsável por marcar a mais velha, a alfa soltou o pescoço de Joohyun, sua intimidade desatou do centro de Joohyun, fazendo com que a alfa caísse ao lado da ômega na cama.

Por alguns minutos o silêncio tomou conta de ambas. Seulgi havia marcado Joohyun, aquele havia sido o símbolo supremo da união de ambas e agora mesmo que Joohyun quisesse voltar atrás, a ômega não poderia. O cheiro de Seulgi estava nela. A ômega seria da alfa até sua morte e ninguém poderia mudar isso. 

One Of These Nights - Seulrene (ABO G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora