O cheiro amadeirado e almíscar começou a tomar conta do olfato de Joohyun. Um desejo incontrolável tomou conta da bela híbrida, ela precisava ser domada por Seulgi. Joohyun desligou o chuveiro, enrolou-se na toalha felpuda branca procurando por sua alfa.
— Seulgi-Ah? Seulgi-Ah? — Chamou Joohyun procurando por sua alfa favorita.
A casa era pequena porém Joohyun não conseguia encontrar sua alfa. Seu corpo estava em chamas, ela precisava de alguém a tocando. Aos poucos a ômega passou a entender o que estava acontecendo, a Bruma havia chegado. Aquela era então a sensação que casais sentiam quando a Bruma os atingia? Agora Joohyun entendia o motivo de sua mãe se desesperar nessa época, procurando por seu pai como se aquele desprezível alfa fosse o melhor alfa de todo o mundo.
— Seulgi-Ah? Seulgi-Ah? — Chamou Joohyun mais uma vez, porém em tom melancólico.
Joohyun sentia seu corpo doer, assim como acontecia sempre que seu cio chegava. A angústia de repente tomou conta de seu ser, a ômega após não encontrar sua alfa, seguiu para cama, onde choramingou o mais alto que pode. Qualquer alfa que estivesse próximo poderia ouvir seu choramingo e vir ao seu resgate. Aos poucos Joohyun entendeu o quanto a Bruma que ela tanto havia desejado conhecer era muito pior que seu mais intenso cio.
Depois de algumas voltas pela casa, Seulgi preparou toda a segurança, não queria que outros alfas entrassem sem sua permissão em sua casa, quando ouviu os choramingos de sua ômega. A Bruma de fato havia chegado e causado desespero em Joohyun. Seulgi terminou seu serviço, correndo em seguida para dentro de sua casa. A alfa observou a ômega encolhida em sua cama choramingando.
— Joohyun? — Chamou Seulgi se aproximando da ômega.
Os olhos negros de Joohyun indicavam o quanto ela queria ser da alfa.
— Irei tomar banho, acha que consegue me esperar? — Questionou Seulgi deitando por cima de Joohyun.
A ômega não respondeu, porém Seulgi sabia que talvez Joohyun não resistisse. Assim como em um cio comum, o desejo de ser domada era muito pior para ômegas do que para alfas que rapidamente conseguiam se satisfazer até mesmo com seus pensamentos. Seulgi atacou os lábios macios de Joohyun, enquanto as unhas da ômega arranhavam seu corpo. Enquanto a alfa intensificava o beijo, suas mãos desceram pelo corpo torneado de Joohyun, chegando em sua intimidade.
Dois dedos passaram a massagear o clitóris inchado de Joohyun, ao qual entregava o quanto a ômega estava excitada. Sem que Joohyun esperasse, Seulgi terminou o beijo descendo rapidamente seus lábios pelo corpo da jovem ômega. Seulgi substituiu seus dedos por sua língua que agora rodopiava com força no pequeno botão que existia na intimidade de Joohyun. Seus dentes mordiscavam o clitóris de Joohyun transferindo pequenos choques no corpo da mais velha. A ômega encaixou suas mãos ao redor da cabeça de Seulgi, puxando seus cabelos de uma forma que sua cabeça criasse ainda mais atrito entre suas pernas. A língua de Seulgi entrou na intimidade de Joohyun causando arrepios na alfa. Com um de seus braços, Seulgi segurou a cintura de Joohyun e com a outra mão disponível, Seulgi trocou novamente sua língua por seus dedos, onde três dedos sem aviso entraram em Joohyun com força. Os gemidos poderiam ser ouvidos a distância o que fazia com que Seulgi agradecesse por ter escolhido uma casa isolada das demais para seu momento quanto a Bruma chegasse.
Seulgi estocava seus dedos com força, aos poucos Seulgi se ajeitou de uma forma que seus dedos permanecessem em Joohyun, porém sua boca voltasse para os lábios de sua ômega. Os lábios de Joohyun estavam secos, Seulgi passou por eles, encaixando sua boca na orelha da mais velha. Suas palavras sujas apenas estimulavam Joohyun, para cada término de palavra, Seulgi deslizava sua boca até o lóbulo da orelha da ômega ao qual puxava com a ponta dos dentes.
Por alguns minutos Seulgi foi intensa em fazer Joohyun sua, a ômega gritava seu nome indicando que seu corpo estava no ápice do prazer. Seulgi deslizou sua língua pelo corpo de Joohyun, encaixando sua boca novamente na intimidade da ômega. Seulgi a devorava e Joohyun não conseguia pensar em nada que fosse melhor que aquilo. Com um grito extremamente fino, Joohyun chegou, derramando seus fluidos na boca da alfa. Seulgi queria sugar o máximo que podia de sua amada, o gosto doce dos líquidos de Joohyun haviam viciado a alfa. Ela precisava de mais. Novamente a alfa atacou a intimidade de Joohyun sugando com tamanha força e um pouco de brutalidade que havia feito a ômega se surpreender com a atitude agressiva da alfa. Os rosnados de Seulgi quando a alfa parava de sugá-la apenas para respirar passaram a ficar mais altos. Quando Seulgi olhou para cima, pois estava na beirada da cama, Joohyun pode ver as presas de Seulgi.
A Bruma iria expor o pior de Seulgi e Joohyun. Se durante toda sua vida Seulgi tentou evitar agir por impulso, não ser tão ninfomaníaca, agora graças a Bruma, Seulgi tinha perdido sua calma, cuidado e carinho. Agora a alfa era apenas mais uma alfa sedenta por sexo. A alfa não se conhecia mais. Após o segundo orgasmo de Joohyun, Seulgi se levantou da cama, encarando a ômega que permanecia de olhos fechados se recuperando de seu intenso orgasmo.
Seulgi puxou Joohyun da cama a arrastando para o banheiro. A morena ligou o chuveiro, colocou Joohyun virada para a parede, o choque do corpo quente com o azulejo gelado fez Joohyun gemer, porém Seulgi não se importava. A alfa afastou as pernas de Joohyun, passando suas mãos por toda a extensão da intimidade de Joohyun chegando até a parte de trás. A ômega ainda estava totalmente lubrificada, o membro de Seulgi estava ereto, sem qualquer sinalização a alfa encaixou seu pênis dentro de Joohyun a estocando com força. Joohyun jogava a cabeça no ombro de Seulgi gritando apenas para que sua alfa ouvisse. As mãos de Seulgi apertavam os seios de Joohyun com força, algo que a Alfa não havia feito anteriormente.
Ambas trocavam palavras que em situações normais seriam ofensivas uma para a outra, porém naquele momento apenas instigavam mais a vontade. Pela primeira vez Seulgi agia de forma rude com Joohyun, seu membro entrava por completo na ômega que parecia aos poucos choramingar por conta da pequena dor que atingia sua intimidade. Por alguns minutos ambas sentiram seus corpos pegarem fogo, Joohyun jogou seus braços para trás puxando com força o cabelo de Seulgi. A alfa de repente entendeu o que estava acontecendo. A ômega estava gozando. Seulgi podia sentir os líquidos de Joohyun se derramarem em seu membro, dando o impulso para que Seulgi fizesse o mesmo, explodindo dentro da ômega.
A alfa tirou seu membro ainda gozando de dentro de Joohyun, ficando ao lado da bela ômega no azulejo.
— O que aconteceu? — Ofegou Seulgi sentindo seu corpo voltar ao desejo após descansar por dois minutos.
— A Bruma, a Bruma! — Acusou Joohyun se sentindo fraca.
Seulgi sabia daquilo. Porém ela não conseguia deixar de pensar no como havia sido animalesca com Joohyun. A alfa não queria ser daquela maneira, ela estava se odiando porém logo o desejo voltou. Seulgi se virou para a ômega sentindo seu corpo em chamas. A alfa desligou o chuveiro, arrastando a ômega pelo cabelo até a cama, onde a jogou sem ao menos se preocupar com sua segurança ou se havia a machucado. Seulgi deitou por cima de Joohyun que cercou sua cintura com suas pernas, assim como da outra vez, sem qualquer contemplação Seulgi invadiu a intimidade de Joohyun, estocando até o fim. A cama rangia com cada estocada funda da alfa dentro da ômega, que gritava em misto de prazer e dor.
Durante algum tempo Seulgi fez Joohyun completamente sua, aquela noite havia sido apenas delas. Conforme o sol iluminava o quarto, Joohyun percebia o quanto a Bruma era assustadora. Seulgi possuía força suficiente, pois havia passado a noite inteira consumindo o corpo da ômega. Naquela manhã Seulgi que não havia parado um único minuto, estava a estocando com a mesma força da primeira vez. Joohyun a agarrava com força. A bela ômega agradecia por ser Seulgi ali, pois tinha certeza que qualquer outra alfa teria sido ainda pior. Quando finalmente Seulgi chegou tendo o seu décimo quinto orgasmo, a alfa caiu como que morta na cama. Nenhuma das duas havia feito aquilo por tanto tempo.
— Quinze vezes. Você tem noção de que são quinze vezes Joohyun? — Ofegou Seulgi voltando a sua consciência de boa alfa.
— Sim. Você foi quinze, para mim foram mais vezes. Pois antes de você me estocar com seu membro, você já havia me feito chegar em sua boca. — Comentou Joohyun se virando para a alfa, ficando por cima de Seulgi.
Apesar de não estar cansada, Seulgi se sentia mal. A alfa havia sentido que tinha traído suas próprias convicções ao agir da forma que agiu com Joohyun. A ômega encaixava sua intimidade no membro de Seulgi que aos poucos sentia o prazer tomar conta de seu corpo. Seulgi havia lido sobre a Bruma, porém não conseguia imaginar o quão ruim aquilo era. Joohyun cavalgou no corpo da alfa arrancando gemidos das duas. Seulgi apenas apreciava a beleza de sua ômega, Joohyun jogava seus cabelos para trás, enquanto passava a língua por seus lábios secos. Sem qualquer cuidado, Joohyun pegou as mãos da mais nova, as colocando em seus seios, os apertando de leve. Seulgi não queria aquilo, não queria ser rude, porém seu lado alfa a atingia ainda mais e logo suas mãos apertaram com força os seios da ômega, em uma jogada rápida, sem tirar seu membro de Joohyun, Seulgi a virou na cama ficando por cima dela.
— Precisamos repor as forças. Irei fazer algo. — Sorriu Joohyun assim que Seulgi gozou pela última vez dentro da ômega.
Por alguns minutos Seulgi sentiu seu corpo se acalmar. A Bruma mal havia começado e Seulgi já desejava que ela fosse embora. Como era possível que algo tão desejado fosse tão ruim quando se transformasse em realidade? Joohyun se levantou da cama indo para a cozinha nua, deixando Seulgi apenas com seus pensamentos.
Nabi havia feito bem seu trabalho. Os armários e geladeira de Seulgi estavam cheios dos mais variados alimentos. Joohyun queria algo prático, pois desejava voltar o quanto antes para a cama e ser possuída novamente pela alfa. A ômega não costumava ser ninfomaníaca aquele ponto, nem mesmo em seus cios, porém o que antes era um pesadelo acabou se transformando em prazer contínuo. A ômega podia sentir seu corpo doer um pouco, sua intimidade ardia, suas pernas estavam sujas com toda a bagunça que Seulgi havia feito em seu corpo, assim como uma linha fina de sangue, sinal da força que Seulgi havia usado em cada estocada. Joohyun olhava para aquela bagunça em seu próprio corpo com um sorriso incompreensível. Ela apenas se lembrava de sua mãe e do quanto estava parecida a ela. De tantas Brumas, apenas uma Joohyun havia passado na casa de seus pais e durante os cinco dias, Joohyun podia ver sua mãe aparecer destruída na cozinha para fazer o básico para as filhas, voltando ao quarto em seguida. Agora Joohyun entendia perfeitamente tudo que havia acontecido com sua mãe, um sorriso maldoso saiu dos lábios da ômega ao pensar que seu pai já não era um alfa novo e que ela estava em vantagem em relação a sua mãe, pois Seulgi possuía uma força descomunal para o sexo.
Enquanto Joohyun voltava para o quarto quase quinze minutos depois, acabou de deparando com Seulgi que estava em pé de frente a enorme cama olhando para a bagunça feita por elas, os fluidos e sangue que manchavam o lençol branco.
— Fiz panquecas, espero que reponha um pouco da sua força. — Sorriu Joohyun indo ao encontro da alfa que estava a fazendo extremamente feliz.
— O que eu fiz? Olhe para a cama! Eu.... Joohyun, fiz algo que você não queria?
— Você me domou Seulgi, mas gostei de ser amada por você dessa forma.
— Mas devo ter te machucado. Fui tão animalesca com você. Essa não sou eu Joohyun!
A ômega podia sentir o desespero na frase de Seulgi. A alfa estava triste, durante tanto tempo Seulgi havia se controlado para que seu lado alfa, o que ela acha tão desprezível não saísse, porém a Bruma havia quebrado tal controle.
— Não podemos ir contra nossa natureza Seulgi. A Bruma é uma prova de que por mais que quisermos mudar, uma hora a pressão nos fará voltar a origem, mas te garanto, não estou chateada com você. Gosto das duas Seulgis, a amável que cuida e se preocupa comigo e da desesperada por sexo que consegue me enlouquecer com pouco. — Desabafou Joohyun tentando acalmar a todo o custo o desespero de Seulgi.
A ômega conhecia Seulgi e sabia que longe de situações como aquela, Seulgi era a definição de cuidado, proteção e amor, algo que os outros alfas nem de perto eram. O restante daquele dia passou devagar, Seulgi resistia ao máximo seus desejos de possuir Joohyun, porém sua luta não durou muito. Assim que anoiteceu a Bruma veio com ainda mais força fazendo com que Seulgi não conseguisse mais resistir a seus desejos.
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One Of These Nights - Seulrene (ABO G!P)
RomanceDurante vinte anos, a bela e cobiçada alfa Kang Seulgi guardou apenas para si a paixão que possuía por sua melhor amiga de infância, uma ômega chamada Bae Joohyun. No entanto seus sentimentos aumentam quando agora adultas, Joohyun volta para Danwon...