Quase cinco meses depois de toda a verdade exposta por SeungWoo, Seulgi não conseguia deixar de pensar em como sua vida havia mudado. A gravidez de Joohyun havia se acentuado, qualquer um poderia facilmente ver a barriga que havia se formado graças ao bebê. O desejo sexual aumentou para Joohyun, ao qual para Seulgi, a alfa se sentia como se a Bruma estivesse a todo momento entre elas. Deitadas na cama, naquela preguiçosa manhã, Seulgi envolvia Joohyun em seus braços aproveitando o momento que era apenas delas. O barulho do celular de repente atrapalhou, fazendo com que Seulgi se levantasse para atender.
— Quem era? — Questionou Joohyun assim que Seulgi voltou para a cama, deitando ao lado da ômega.
— Sua mãe. Era o seu celular. — Respondeu Seulgi respirando fundo.
— Minha mãe? O que ela quer? Achei que eles não queriam saber de mim. — Pontuou Joohyun se sentindo confusa pela informação ao qual Seulgi havia acabado de lhe dar.
— Ela disse que pretende vir para Danwon-gu amanhã para te ajudar quando a nossa pequena nascer. — Explicou Seulgi se sentindo um pouco desconfortável com a notícia.
Joohyun não esperava pela presença de qualquer um de seus familiares, pois SeungWoo havia sido claro ao deserdá-la de tudo que envolvia sua família. A jovem ômega não entendia se deveria ou não aceitar tal visita, pois desde a situação com seu pai, a família de Seulgi passou a ser a família de Joohyun. Naquele dia Seulgi não saiu para o trabalho, todo o momento a alfa se sentia na razão de permanecer ao lado de sua ômega, afinal qualquer enjoo vindo de sua namorada era motivo para que Seulgi cuidasse de Joohyun. O dia seguinte chegou de uma forma extremamente rápida e junto com aquele dia a visita mais inesperada. Assim como na manhã anterior o celular de Joohyun tocou e desta vez a ômega decidiu atender. Por alguns minutos, Seulgi apenas encarou a jovem ômega temendo pela reação de Joohyun. Seulgi se preocupava de sua namorada se irritar com algo e acabar prejudicando a gravidez de alguma forma. Diferente do que a maioria das alfas eram, Seulgi era ainda mais cuidadosa com Joohyun em sua gravidez, se fosse possível a alfa não a permitiria sequer pisar no chão.
— O que sua mãe disse? — Questionou Seulgi se levantando da cama.
Antes que a Alfa pudesse se aproximar, Joohyun a empurrou contra a cama, subindo na cama em seguida. Seulgi não precisava perguntar o que estava acontecendo, a alfa sabia que algo ainda mais intenso aconteceria, o cio de sua ômega.
Após uma pequena maratona de sexo matinal, Joohyun revelou a Seulgi o que havia sido conversado em sua ligação com Dae. Apesar de SeungWoo odiar Seulgi, aquilo não ocorria com Bae Dae. A ômega mais velha nunca havia maltratado Seulgi, pelo contrário, Dae sentia um carinho especial pela pequena alfa.
— Quer que eu a busque ou irá passar o endereço daqui? — Perguntou Seulgi escolhendo a roupa ideal para se encontrar com sua sogra.
— Passei o endereço. Minha mãe conhece Danwon-gu mais do que quem vive de fato aqui. — Respondeu Joohyun se levantando novamente da cama.
A ômega procurava no guarda roupa o vestido ideal, pois uma boa parte de suas roupas haviam ficado apertadas e graças a evidente barriga de gravidez e lhe sobrava apenas escolher vestidos mais folgados. Seulgi terminou de se arrumar, sentando na enorme cama macia ao qual existia em seu quarto. A alfa assim como a ômega haviam acabado de entrar no cio e qualquer motivo as levavam para pensar no sexo. O olhar atento de Seulgi para o corpo de Joohyun que havia ganhado alguns quilos a deixou mais interessada em sua ômega.
— O que achou desse vestido? Acha apropriado? — Indagou Joohyun alisando seu vestido.
Seulgi a encarou mordendo o lábio. A alfa levantou da cama e se aproximou da bela ômega a pressionando com cuidado para não machucar Joohyun. Os lábios de Seulgi atacaram os de Joohyun, suas mãos deslizaram pelo corpo da ômega. Seulgi a desejava novamente.
— Talvez você tenha que colocar este vestido novamente. — Rosnou Seulgi levando Joohyun para a cama.
O barulho da campainha se misturava aos gemidos desesperos de Joohyun enquanto a alfa a fazia dela. Seulgi a amava com todo o cuidado para que não a machucasse, ela evitava estocar seu membro até o fim pois sabia que seu tamanho podia machucar Joohyun e tudo que a alfa menos queria era prejudicar sua esposa e sua filha de alguma forma.
Dae podia ouvir do outro lado da porta o que estava ocorrendo na casa de Seulgi. A ômega mais velha se sentia tímida por pensar em como sua filha estava. Dae esperou mais alguns minutos até que os gemidos diminuíssem o que a fez imaginar que sua filha finalmente havia terminado seu momento com sua alfa.
Dentro de casa, Seulgi deitou ao lado de Joohyun sentindo seu corpo terminar com os espasmos. A alfa adorava qualquer sexo que vinha de sua Joohyun, a alfa jamais havia conhecido uma ômega que fosse mais perfeita em todos os sentidos que Joohyun. O toque intenso da companhia a lembrou de algo, a inusitada visita de Bae Dae. Seulgi se levantou em um impulso assustando Joohyun.
— Algum problema? — Indagou Joohyun preocupada com a reação da namorada ao qual sempre era uma pessoa extremamente calma porém agora agia em um misto de medo e desespero.
Seulgi respirou fundo como que tentando identificar o outro odor adocicado que ajudasse a distinguir quem era a ômega que estava do outro lado da casa aguardando para ser atendida.
— É sua mãe. — Respondeu Seulgi tensa.
Joohyun se sentiu estranha ao ouvir aquilo, sua mãe estaria ali em uma missão de paz ou de guerra? A ômega não sabia. Dae nunca havia mostrado raiva ou ódio por Seulgi na época em que Joohyun e Seulgi eram crianças, no entanto as coisas costumavam mudar e Dae era uma ômega completamente submissa, ao qual seguida de forma rigorosa todos os passos e regras vindas de seu nada amistoso marido.
— Irei falar com ela. — Comentou Joohyun pegando seu roupão de seda roxa ao lado da cama que havia sido dado por Seulgi afim de atender sua mãe.
— Não precisa. Farei isso, afinal preciso enfrentar esse problema. — Suspirou Seulgi falando mais para si do que para a ômega a sua frente.
O caminhar até a porta deixou Seulgi ainda mais apreensiva. A muito tempo Seulgi não via a antiga ômega, a alfa não sabia o que imaginar, qual seria a recepção? Dae dividia o mesmo pensamento e ideia do marido? Assim que Seulgi abriu a porta se deparou com uma bela ômega que mesmo com o tempo não havia envelhecido tanto, ainda possuía um belo charme.
— Senhora Bae Dae? — Indagou Seulgi medindo de cima para baixo a ômega de estatura menor ao qual a encarava com uma expressão indecifrável.
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One Of These Nights - Seulrene (ABO G!P)
RomanceDurante vinte anos, a bela e cobiçada alfa Kang Seulgi guardou apenas para si a paixão que possuía por sua melhor amiga de infância, uma ômega chamada Bae Joohyun. No entanto seus sentimentos aumentam quando agora adultas, Joohyun volta para Danwon...