Finjo que sou somente dor
Ao mesmo tempo sou amor
Finjo ser só ser humano
Mas nessas linhas poetaDestruo o ser eufêmico
Com equilíbrio dinâmico
E deixo o tempo passar
No interno metamorfoMovimento sem destino
Para viver a sensação
De evitar os pés no chãoEscrevendo o meu pesar
Da mente em si discreta
Do mais fingidor poeta