Capítulo 12

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Nina Narrando,

Depois de acordar atordoada com mais um pesadelo eu não consegui mais dormi, era sempre os mesmos pesadelos, talvez era só uma lembrança eu menina andando pelas ruas revirando o lixo morrendo de fome e frio, fui para aqui no morro aonde hoje é a minha morada vi um grupo de rapazes comendo salgado sem mais forças de continuar em pé me aproximei pedindo um pois estava com muita fome, Navalha que na época não era o dono do morro disse palavras duras, amassou o salgado jogando no chão cuspindo em cima e mandando eu comer, na fome e no desespero eu comi, e quando sai dali ainda dei uma última olhada pra trás e em meu coração eu jurava voltar, talvez pra quem imagina acha que não é nada e eu estou indo longe demais, porém eu era só uma menina tinha 10 anos e isso ficou gravado em mim da forma mais dolorosa.

Não me arrependo de nada que fiz e faço pra chegar até aqui, a carga que peguei essa madrugada tinha rastreador e eu me livrei dele antes mesmo de tirar a carga dali o dinheiro já está na minha conta, estou aqui olhando ele rodando esse morro puto da vida, sai da minha sala pois ele vinha em direção a minha casa fui pra cozinha e resolvi fazer um café e coloquei uns pães de queijo pra assar, ele entrou sem ao menos bater na porta e veio me virando me beijando loucamente.

O que você está fazendo?

Navalha: Eu preciso me aliviar eu to muito estressado.

E por acaso sou deposito de esperma pra quando você ta estressado acorda Navalha, ainda to puta contigo vai resolver seus problemas com as suas putas, não quero esse entre e sai da minha casa.

Navalha: Não gosto quando fala nesse ton comigo.

E você pretende fazer oque? - Ele não me respondeu saiu batendo a porta, eu não sou obrigada a ceder sempre que ele quer, Navalha não é esse todo bonzinho que parece já vi ele fazendo atrocidades aqui e sei de gente que anda com ele que ta armando a sua propria queda eu sou o menor dos seus problemas.

Sub Mundo do CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora