Capítulo 23

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Navalha Narrando,

Nunca me imaginei nessa função, ser pai e confesso que já sonhei com o bebê em meus braços e no sonho era uma menina toda cabeludinha e sorria banguela pra mim.

Nina só fica na internet olhando as coisas de bebê, ela foi pra pista fazer o acompanhamento lá para as pessoas aqui não criarem suposições, ela fez o primeiro ultrassom e estávamos em chamada de vídeo, mesmo eu não estando presente eu acompanhei tudo, hoje ela completa 3 messes de gestação, mas ainda não tem nada de barriga e eu já imagino essa mulher de barrigão.

Nina: Amor, ta muito cansado?

O que você quer em, quer comer alguma coisa?

Nina: Morrendo de vontade de comer churros da pracinha, mas morrendo de preguiça de ir lá, assim não quer ir lá busca pra gente não.

Sua cara nem queima né, a pracinha é a dois becos daqui.

Nina: Nuss muito longe, vai lá amor por favor.

Agora eu sou até amor né. - Ela gargalhou sentando no meu colo e me abraçando toda manhosa, e sim ela na gravidez perdeu toda a marra e a postura de durona debochada, ela ta manhosa meiga e carente de carinho o tempo inteiro, e eu estou amando ter ela assim.

Me dá um beijo e eu vou lá.

Nina: Dou quantos você quiser.

Gostosa, quantos churros você quer?

Nina: Pode trazer 10 cinco de cada sabor.

Isso é desejo é. - Ele riu sapeca e eu fui vesti uma bermuda eu fui na praça busca as paradas pra ela comer, vi umas crianças brincando filhos de uns chegado meu e eu só pensei que daqui uns tempos eu vou ta aqui na pracinha fazendo o mesmo e aquela abusada em casa me vigiando pelas câmeras, Nina sem nem saber me tirou os melhores sorrisos, eu amo e sou grato a ela por se permitir estar na minha vida.

Sub Mundo do CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora