Capítulo 10.

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PORSCHY POV.

Após tomar a minha decisão, Khun me olhou como se eu tivesse cometido um crime... eu não entendia muito bem porque ele me olhou daquela maneira, era só uma corrida, o que de ruim poderia acontecer?

— Não, Porschy! Não faz isso... é muito perigo. Disse Khun, o que se certa forma me deixou curioso, já que o mesmo arregalou os olhos como se soubesse de algo terrível.

— Você já foi nessa corrida? Perguntei, procurando um motivo para a reação estranha do ômega mais velho.

— Não, claro não. Disse Khun.

— E como você sabe que é perigoso, se você nunca foi lá? Perguntei.

— Eu só estou dizendo que aquele lugar não é para ômega para nós. Olha, Porschy... esquece essa história, deixa o Kim voltar e depois eu converso com ele para ele te deixar em paz. Disse Khun, tentando mudar totalmente o rumo da conversa. Mas eu já tinha tomado a minha decisão.

— Eu não vou esperar o Kim voltar. Eu não vou servir de "saco de pancada" para o seu irmão. E ser você prefere esperar por ele, fique à vontade... mas eu vou nessa corrida. Digo, caminhando em direção a porta, antes de sentir Khun me segurar pelo o braço.

— Espera, Porschy. Sério! Não faz isso. Disse Khun, praticamente implorando para eu não ir.

— Olha, Khun eu já tomei a minha decisão. Eu vou nessa corrida e estar acabado. Digo.

— Aí, meu Deus eu vou me arrepender disso. Khun sussurrou. Parecendo que alguma loucura estava passando por sua cabeça. — Eu vou com você! Disse Khun, e admito que não esperava aquela decisão dele, pós Khun não parecia o tipo de ômega que saia muito de casa, principalmente escondido.

— Você tem certeza? Perguntou.

— Eu acho que sim. Mas se morremos a culpa é sua! Disse Khun, eu mutuamente concordei... afinal, o que de ruim poderia acontecer?

Sair da mansão não foi muito difícil, mesmo com a noite já cobrindo passivamente o céu,  tudo que foi preciso fazer era dizer que estamos saindo para compras doces, além de que a presença dos três guarda-costas patetas de Khun ajudava a fortalece a desculpa. Assim que deixamos a propriedade, entramos em um carro e seguimos rumo a tal corrida. Na realidade eu não fazia ideia que caminho estamos tomando, provavelmente o local ficava muito longe, já que depois de alguns minutos o carro começou a deixar a área mais urbana da cidade e tomar uma estrada deserta e escura. Por um minuto eu comecei a pensar se eu tinha tomando a decisão certa... pós eu não sábia para onde estávamos indo e Khun e seus subordinado parecia mais nervosos e tensos a cada minuto.

Após mais alguns minutos de viagem, avistamos uma luz ao longe e assim que nos aproximamos e pouco mais, vejo que era um local iluminado por lâmpadas de led, de onde era possível ouvir uma música eletrônica muito alta e alguns vozes se pessoas. Estacionamos o carro em um lugar próximo e saímos todos do mesmo.

— Esse lugar não parece nada assustado para mim. Digo.

— Ok, Porschy. Já vimos onde o meu irmão estar e que aparentemente não é nada assustador... agora vamos volta para casa. Disse Khun.

— Ora, Khun, a gente nem entrou ainda e você já que voltar. Digo.

— O senhor Thankhun tem razão, Khun Porschy. Esse não é lugar para a gente. Disse Arm.

— Vocês são muito medrosos para três guarda-costas. Digo.

— Não é questão de medo, só estamos tentando proteger vocês dois. Sem contar que não deveriam estar aqui. Disse Pete.

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