Capítulo 11.

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PORSCHE POV.

Após todos deixarem a sala principal resolvi subir para o quarto, eu inda estava um pouco em choque com a violência de Kinn dirigida a Kick, mesmo que o pobre alfa não tivesse culpa alguma. Porém, por outro lado, a preocupação dirigida a mim causou uma confusão na minha cabeça e milhares de pensamentos surgiram na minha mente... eram poucas as pessoas que demonstravam qualquer preocupação ou que ser importavam comigo, mesmo por motivos bobos... talvez os únicos sejam meu irmão e meus amigos do Yok,s... acho que nem mesmo Jay em nenhum momento demonstrou, mas por que?... porque Kinn se preocupa ou se importa comigo?

Tais perguntas estavam fazendo a minha cabeça doer e rapidamente subi a escada que levava ao quarto e adentrei o mesmo, mas como se adivinhasse meus pensamentos confusos, não demorou muito para que Kinn também adentrasse o quarto.

Você estar bem? Kinn perguntou, enquanto trancava a porta nos deixando completamente sozinhos um com o outro. O mesmo tinha um copo de água com gelo em uma das mãos, o qual deixou sobre a cômoda, mas eu nem liguei.

— Você não precisava fazer aquilo, Kick não tinha culpa de nada e você quase o matou. Digo.

— Sinto muito. Eu me exaltei um pouco, mas como eu já li falei que sou um pouco impulsivo. Você ficou assuntado? Kinn perguntou, Deus, por que ele se importava?

— Acho que todos naquela sala ficaram assustado! Digo, tentando não soar muito crítico. — Você sempre agiu assim? Perguntei.

— Da próxima vez, mandarei que o tirem da sala. Disse Kinn, não respondendo a minha pergunta, mas usando seus argumentos enquanto se sentava a beira de sua cama.

— Na próxima vez? Você não pode estar falando sério! E você também não respondeu a minha pergunta. Digo.

— Você terá que se acostumar, Porsche. As vezes surgem situações as qual eu tenho que responder a altura ou elas podem resulta na perca daqueles que estão ao meu lado. Disse Kinn, e mesmo sentindo um certo peso em suas palavras, eu não conseguia entendê-lo... principalmente por que ele me queria ao seu lado apesar de tudo.

— Por que você trouxe para cá? O que você quer comigo? Perguntei, a mesma pergunta que eu sempre fazia dês do dia que conheci esse alfa. — Olha, Kinn acho que temos que considera que talvez tenha sido um erro eu vim para a sua casa, eu não sei se conseguirei me acostumar com isso e o melhor talvez fosse eu voltar para o meu apartamento. Digo, mas antes que eu pudesse me afastar, Kinn me agarra pelo o pulso e me puxa em sua direção, me sentando em seu colo... fazendo que instantaneamente nossos olhares se encontrassem.

— Eu não queria te assusta com meu ataca de fúria. Eu não estou pedindo para que aceite ou concorde com as minhas atitudes, mas entenda que esse é o mundo onde eu nasci. Infelizmente é o único que eu conheço, eu já vi e fiz coisas muito piores do que deferir um tapa na cara de alguém e nem eu e nem ninguém da minha família se orgulha disso. Mas ainda assim quero cuidar de você... proteger você e o seu irmão, mas também não quero prendê-lo aqui, por tanto você é livre para fazer o que quiser. Mas antes eu quero que me responda... Você quer mesmo ir embora? Kinn perguntou, eu não sabia o que dizer, eu não sabia se aquelas palavras era uma desculpa ou uma declaração. Abri a boca para responde-las, mas nem uma palavra saiu, tudo que eu fazia era olhar para os olhos do alfa onde inacreditavelmente eu vi uma ternura que a muito tempo não vi em mais ninguém.

— Kinn. Sussurrei, levando uma de minhas mãos em direção ao rosto de Kinn. Eu não sabia o que estava fazendo, aquilo era inconsciente... talvez, as suas palavras tenham me 'tocado' além da conta. Mas antes que eu pudesse tocar seu rosto, um choque de realidade me atinge... o que eu estava fazendo? — É... eu acho melhor eu procurar pelo o meu irmão, ele também de ter ficado assustado. Digo, tentando me levantar do colo de Kinn, não só para procurar por meu irmão, mais também por conta do calor que começava a crescer por meu corpo. Porém, Kinn não permite que eu sai.

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