Capítulo 13.

1.7K 115 7
                                    

PORSCHE POV.

Assim que Big terminou de dizer que alguém desejava falar comigo imediatamente, senti um arrepiou na escolha, eu não fazia ideia de quem era esse tal de Khun Korn, mas assim que lembrei das palavras de Kinn sobre o seu pai, as peças de alguma forma se encaixariam na minha cabeça... Mas porque ele queria falar comigo?

— Falar comigo? Perguntei, tentando não gaguejar devido ao nervosismo que se apostava do meu corpo. E não demorou muito para que meu estado fosse percebido por Kinn.

— E sobre o que meu pai quer tratar com Porsche, Big? Você poderia me informar primeiramente? Kinn perguntou.

— O senhor Korn, não entrou em detalhes. Somente disse que estar esperando por Porsche no escritório... e eu aconselho a ir logo, Khun Korn não estar com paciência essa manhã. Disse Big, e inevitavelmente arregalei os olhos... Eu não sabia porque estava agindo daquela maneira e minha única reação foi agarrar o braço de Kinn.

— Kinn? Sussurrei... era claro que eu estava com medo. Normalmente eu não temia algo ou alguém que eu ainda não tivesse visto... Mas estávamos falando de um mafioso, provavelmente muito pior que o próprio Kinn.

— Calma! Não entra em pânico... não vai acontecer nada. Disse Kinn, tentando me tranquilizar com suas palavras.... Mas admito que não estava funcionando muito. — Vá e diga a meu pai que já estamos indo. Disse Kinn.

— Sim senhor. Disse Big, fazendo uma reverência, antes de caminhar para fora da sala.

— O que será que seu pai quer comigo,Kinn? Perguntei.

— Não sei! Mas não ser preocupe... Eu estarei com você, meu pai não fará nada... Eu acho. Disse Kinn, e ótimo! Nem ele tinha certeza que algo poderia acontecer de fato.

Apesar do medo que me dominava, acompanhei Kinn até um região na ala sul da cada, onde caminhamos  até uma grande porta de carvalho polido, com duas esculturas de dragão dourado no topo. Comecei a ficar nervoso diante daquela porta, eu não sabia o que esperar quando ela se abrisse, o que não demorou muito a acontecer após algumas batidas de Kinn.

— Vamos. Disse Kinn, estendendo a mão para mim, a qual sem pensar agarrei... E sim, eu estava me sentindo muito vulnerável naquele momento e não estava dispensado nenhuma elo que me trazesse alguma espécie de conforto ou algo que me lembrasse que eu não estava sozinho.

Assim que adentramos a sala me deparo com o escrito com uma arquitetura bem rica em detalhes, quase um contrates do moderno com alguém elementos antigos, além de possuiu um mini no biblioteca e algumas obras de arte que pareciam se bem caras. Porem toda a minha admiração caiu por terra, assim que percebi a grande mesa de escritório no meio da sala e a pessoa que estava sentado nela. Aparentemente alheio a nossa presença, ser preocupado somente em podar um pequeno bolsai que estava sobre a mesa.

— Confesso que já muitos casos de paixões não correspondidas e casamentos fadados ao fracasso dês do início e acredito que esse seja o destino de muitos dessa família... principalmente quando se a dor do luto presente nela. Disse aquele senhor de repente... senhor Korn se eu não me engano. Porem eu não te entendido nada que ele tinha falado... principalmente porque ele tinha falado sobre luto.

— Papai? Eu... Disse Kinn, mas logo foi interrompido.

— Não gaste a sua saliva procurar argumentos, Kinn. Apenas me apresente esses ômega que estar ao seu lado... assim economizaremos tempo. Disse Khun Kinn, e percebo que Kinn ficou um pouco nervoso e demorou para responder.... como se temesse revelar quem eu era.

— Bom... esse é Porsche.... o meu ômega. Disse Kinn, mas para a minha surpresa. O alfa mais velho não teve reação nem uma ao ouvir as palavras de Kinn, somente arqueou umas das sobrancelhas como se não ficasse supresso com aquilo.

— Então a história se repete novamente! Disse Khun Korn, e confesso que aquilo me surpreendeu um pouco. Eu sabia que não era o primeiro, mas será que Kinn já apresentou outro ômega antes de mim?

— Papai! Disse Kinn,como tivesse ofendido com a afirmação do pai.
— Só estou fazendo uma suposição, meu filho... apenas isso. Disse Khun Korn.

— É... senhor? Se estar zangado por eu ter invadido o seu quarto no meio da noite, eu sinto... Digo, mas antes que eu pudesse terminar o meu pedido de desculpas, sou interrompido.

— Eu não os chamei aqui para falar sobre esse incidente. Eu só queria conhecer o ômega o qual meu filho pós de baixo do meu teto. Disse Khun Korn.

— Sim... Eu compreendo. Digo, mas a resposta do alfa mais velho foi inesperada para mim.

— Não, você não compreende! E não me leve a mal e nem pense que sou arrogante, normalmente eu não me importo em qual buraco o meu filho enfia o pênis dele, mas me preocupa os atos inconsequentes que ele possa cometer... por tanto não vou nem me dá o trabalho de perguntar como vocês se conheceram. Disse Khun  Korn, e sério.... Eu já estava para sair correndo daquele escrito por não estar gostando do rumo daquela conversa. 

— Papai, acho que o senhor estar exagerando. Disse Kinn.

— Talvez, mas infelizmente não vejo outra forma de lidar com esse situação, principalmente considerando as consequências de sua última... “diversão” Disse Khun Korn.

— Sim, eu admito que sei que é difícil para o senhor acreditar que eu possa lidar com as coisas. Principalmente considerando que eu sou o culpado por tudo que aconteceu. Mas eu garanto que Porsche é diferente. E eu confio nele. Disse Kinn, entrelaçando as nossas mãos como um sinal de  que ele confiança entre nos.

— Confiança? Uma das inocentes coisa capazes de levar alguém a morte. Disse Khun Korn, e inevitavelmente engoli seco.... Eu já estava com medo em pensar até onde essa conversa poderia chegar.

— Eu estou ciente sobre essa regra, mas dessa vez eu não posso mudar a minha opinião. Eu confiou no Porsche e ele em mim... E mesmo que o senhor diga ser contra, o senhor também compartilha da mesma ideia, afinal o senhor também possui alguém com coragem suficientes para fechar os olhos e dormir ao lado do senhor. Disse Kinn, Porem Khun Korn não disse nada. Mas o vi dirigir um olhar sutil em direção para uma pessoa que estava sentado em uma poltrona, enquanto digitava algo no laptop, eu não sabia se era a mesma pessoa que eu tinha visto, mas tudo indicava que era o seu guarda-costas pessoal, que parecia não estar nem um pouco interessado em ouvir a conversar.

— Muito bem... As regras desse clã irão permanecer, mas por hora vou aceitar a sua decisão Anakinn. Pôs tenho que reconhecer que esse pobre ômega não tem culpa por sido envolvido nesse mundo por capricho seu... por tanto veremos até onde isso vai dá. Agora podem ir! Disse Khun Korn, e juro... Eu estava rezando para que ele nos dispensasse, antes que eu tivesse um treco. Mas infelizmente aquele alfa ainda tinha uma coisa para dizer, antes de atravessamos aquela porta. — Kinn? Espero que de fato saiba o que estar fazendo. Para o bem dessa família!... se é que você me entende. Disse Khun Kinn.

— Sim... Eu entendo. Garanto que o que aconteceu, não voltara a se repetir. Disse Kinn, é em segunda, finalmente deixarmos aquela sala tensa. Porem, por de trás da porta fechada a conversa ainda não tinha acabado.

— Ele não é perigo, é somente um pobre coitado que seu filho trouxe para dentro de casa. Disse Chan.

— Também pensávamos o mesmo sobre você sabe quem, Chan... E quando menos esperávamos, aconteceu o que aconteceu. Disse Khun Korn.

— Eu sei disso, não precisa me lembrar. Mas por outro lado devo ressaltar que aquele rapaz não é Tawan... felizmente.  Disse Chan.

— Claro... Mas mesmo assim não vou tirar conclusões baseadas somente em uma cara bonita e olhos assustados. Eu quero ter certeza que aquele rapaz não vai causar problemas... Por tanto eu quer o que você fique de olho nele. Disse Khun Korn.

— Você deve estar de brincadeira! Que dizer que além de ter que comandar um leva de guarda-costas incompetentes, eu também terei que cuidar do novo “brinquedinho” do Kinn? Chan perguntou, obviamente indignado com a tarefa.

— Você é o responsável por doutrinar e manter todos nessa casa na linha. E igualmente os outros, eu quero que aquele lá saiba qual é o seu lugar nesse mundo... seja lá por quanto tempo esse suposto relacionamento dure. Disse Khun Korn.

//

Após saímos daquele escritório achei melhor me afastar um pouco de Kinn, eu precisava de tempo para digeri aquele conversa... e talvez fosse melhor eu ficar  sozinho. E para a minha surpresa... Kinn pareceu entender o que eu queria e não disse nada quando me viu caminhar a passas rápidos para longe dele. Eu não sabia que Khun Korn pensava sobre mim, provavelmente que eu era mais uma das inúmeras aventuras de Kinn, pelo o teor de suas palavras.

Mas esse não era o único pensamento que atormentava a minha mente, o que Khun Korn queria dizer sobre a história se repetir e confiança levar a morte? Eu não era idiota, eu sabia que Kinn me escondia algo, assim como todos nessa casa. Mas se ele confiava em mim... por que não me dizia nada?

Eu não sabia nem mais o que pensar, eu estava preste a ficar louco com esse turbilhão de perguntas sem respostas sobre essa família... talvez eu até estivesse sentindo uma pontada arrependimento em ter conhecido Kinn.... se eu não tivesse o conhecido não estaria nesse mar de dúvidas. Sentindo a minha cabeça doer por causa dos pensamentos, volta para a sala principal, somente para encontrar Khun, Pete, Arm, Pol e Porschy... provavelmente me esperando com alguma expectativa sobre a conversa.... já que Big também estava presente na sala e provavelmente falou sobre o ocorrido.

— Então? O que meu pai queria falar com você? Khun perguntou, e sinceramente... Eu não queria falar sobre aquela conversar.

— Nada demais. Digo.

— Como nada de mais? Meu pai não tem o costume de chamar alguém para conversar só por conversar. Quando o Big me disse que o “velho” queria falar com você eu quase tive um treco... então pode abrir essa boca, porque pela a sua cara aconteceu algo. Disse Khun.

— Ah... olha Khun, nem eu sei direito o que aconteceu... Eu não intendi metade do que o seu pai falou, eu só queria sair daquele escritório o mais rápido possível. O Kinn até tentou amenizar a situação, mas acho que não funcionou muito bem. Digo.

— Ele é muito bravo, irmão? Chay perguntou.

— Acho que assustador seria a palavra certa. Digo.

— Isso é culpa do Kinn, se ele tivesse falado sobre você para o papai dês do início, teria se evitado esse tal conversar. Disse Khun.

— Como Khun Kinn, falaria algo para o senhor Korn se ele estava viajam durante as últimas semanas? Pete perguntou.

— Que telefonasse então! Pós aposto que agora papai deve estar pensando que o Porsche é mais um dos vários amantes que meu irmão enfia dentro dessa casa! Disse Khun.

— Ao menos Khun Korn deixou o mestre Porsche continuar vivo. Pós eu pensava que ele seria capaz de matar todos os ômegas que senhor Kinn apresentasse.... principalmente depois do incidente com o senhor Tawan! Disse Pol. Provavelmente sem querer, já que o mesmo tapou a própria boca e arregalou os olhos ao dizer a última frase. Porem a reação dos outros foi totalmente diferente... logo uma algazarra teve iniciou, onde Khun de repente começou a estapear Pol, enquanto gritava escandalosamente.

— Seu idiota! Eu vou te matar!. Khun gritava, enquanto estapeava Pol incessantemente.

— Senhor Thankhun, se acalme por favor! Disse Arm, tentando tirar Khun de cima de Pol, juntamente com Arm, Pete e Big. Eu não intendia por que Khun teve aquele reação tão violenta somente por causa de um nome, tento que minha atitude foi puxar Chay para perto de mim enquanto aquela confuso continuava a se desenrolar.

— Desculpa.... Eu falei sem querer, eu não tinha intenção de mencionar o nome do senhor Tawan... Eu juro. Disse Pol, tentando se defender da fúria do ômega louco.

Mas infelizmente, Khun não queria saber... estava praticamente descontrolado e por um minuto pensei em chamar por Kinn para tentar acalmar o irmão. Mas antes de eu pudesse me mexer, de repente o som de um tiro ecoa pela a sala, assustando a todos nós... E consequentemente fazendo a confusão parar imediatamente.

Me virei rapidamente  para ver quem tinha disparado aquele tiro, e me deparo com a pessoa que menos esperava. Ali observando com o rosto inexpressivo e com uma arma apontada em direção a uma pilastra, estar o mesmo guarda-costas que minutos atrás estava no escritório do senhor Korn.

— Eu saio por duas semanas... duas, e os idiotas resolvem fazer o que bem entendem. Já posso até imaginar como você devem ter ser portado durante a minha ausência... ISSO AQUI É ALGUMA PARQUE DE DIVERSÕES POR ACASO! Grita o guarda-costas, e vejo Big, Arm, Pol e Pete abaixarem as cabeças... com exceção de Khun, que só se sentou emburrado no sofá... Mas tive a impresso que atitude de Khun queria dizer bem mais coisas.

Eu não entendia o temor daqueles quarto com a presença do outro guarda-costas... talvez fosse pelo o mesmo quase não ter cheiro, o que dificultava muito saber a sua classificação.

— Vão ficar todos calados? Ou alguém terá ao menos o bom senso de dizer o que estava acontecendo aqui? O guarda-costas perguntou.

— Não estava acontecendo nada de mais, P,Chan... Eu só estava dando uma lição no Pol por ter falado bobagens desnecessária. Disse Khun.

— Eu não chamaria o que eu vi de bobagem. Todos vocês sabem as regras dessa casa, eu não as faço, eu só as sigo e qualquer ato de violência seja entre a guarda ou entre os membros da família é terminantemente proibido! Disse o tal P,Chan. E sério... era impresso minha ou aquela lá tinha acabado de dá um sermão em todos na sala.... até mesmo em Khun.

— Foi apenas um mal entendo. Khun Chan. Disse Big.

— Ah, apenas um mal entendido? Então muito bem! e por qual mal intendido Thankhun começou uma sessão de tapas gratuitos dirigidos a Pol? P, Chan perguntou.

— O que aconteceu foi que esse linguarudo resolveu falar o nome da última pessoa que eu gostaria de ver! E antes que você me pergunte, o nome Tawan te lembra alguma coisa? Disse Khun, e não sei porque. Mas notei uma certa reação de P,Chan ao ouvir aquele nome... como ser ele tivesse tentado segurar alguma espécie de raiva... ou outra coisa que eu não conseguia decifrar.

— Todos aqui sabem que esse nome é proibido no interior e arredores dessa casa... espero que você tem mais atenção a parti de agora Pol e não repita esse nome novamente. Disse P,Chan.

— Sim senhor. Disse Pol.

— Ótimo! Disse P Chan, começando a deixar a sala.

— Espera um pouco! Mas quem é esse tal de Tawan? Perguntei, mas por algo motivo P,Chan começou a caminhar em minha direção a passos lentos, o que logo fez eu me arrepender de ter perguntado.

— Ao em vez que fazer perguntas, você deveria ser preocupar com a sua vida. Não é por que é o ômega do Kinn ou seja lá o que for, que você estar livre das regras ou de qualquer coisa que pode acontecer com você nessa casa... E isso vale também para a essa miniatura que estar abraçada a você. Disse P,Chan, se referindo a meu irmão que estar na abraçado a mim. — E um aviso, você pode até ser o ômega mais privilegiado dessa casa, mas quem manda aqui sou eu!... então espero que jamais esqueça onde é o seu lugar! Disse P,Chan, antes de deixar a sala sem se importa com o que podíamos pensar.

— Credo! Qual é o problema desse cara? Perguntei.

— Da um tempo para o P,Chan, Porsche... ele nem sempre foi assim. Disse Pete.

— O Pete estar certo, não liga para o temperamento dele ... fala de Tawan é tão ruim para ele quanto para qualquer outro dessa casa. Disse Khun.

— Mas pelo o amor de Deus gente, quem é esse tal de Tawan e porque vocês evitam falar sobre ele? Até parece que ele é alguma espécie de demônio. Digo.

— Digamos que ele possa ser comparado a um. Então vamos parar de falar sobre ele. Disse Big.

— Concordo! Esqueça o que você ouviu nessa sala Porsche... melhor, finge que você não ouviu nada. E não me pergunte quem é Tawan, vai se melhor para todo mundo você não saber. Disse Khun, mas infelizmente... esquecer esse tal de Tawan seria a última coisa que eu seria capaz de fazer.

//

Era mais que óbvio que Khun ou qualquer outra pessoa daquela casa jamais revelaria quem era Tawan. E admito que era até difícil pensar em uma resposta que justificasse o problema dessa família com o dito cujo... Mas por hora eu preferia esquecer esse detalhe, eu só queria saber quem era Tawan e eu só conhecia uma pessoa que talvez poderia me dá respostas... E assim caminho em direção ao escritório particular de Kinn.

Eu não sabia se o alfa estava ocupado ou não... talvez com a volta do pai, mas trabalho tenha surgido... seja lá de que tipo fosse. Porem, ao chegar diante da porta meu primeiro pensamento era bater para anunciar a minha presença, mas por algum motivo eu desisto de fazer isso. Talvez por que não era necessário, a porta estava aberta, havia uma brecha entre a mesma e a parede de onde era até mesmo possível ver o que Kinn estava fazer... e confesso, não era bem o que eu pensava.

Kinn não estava trabalho, passando ordens ou discutindo com seus subordinados, pelo o contrário. A ação de Kinn era completamente oposta e surpreendente... ele estava triste, seus olhos estavam cheios de lágrimas que ameaçavam cair a qualquer momento, enquanto o mesmo olhava alguma coisa no laptop e uma vez ou outra bebia um copo de uísque que estava sobre a mesa, Admito que ver Kinn naquele estado era completamente surpreendem, até aquele momento eu não estava acostumado a ver alguma expresso triste no rosto de Kinn, além das habituais de desejo, alegria e raiva... Mas o que estava acontecendo?

Sem pensar muito, bato na porta entreaberta, chamados atenção de Kinn e tirando sua atenção de saber se lá oque.

— Oh... Porsche? Disse Kinn, repetidamente fechando o laptop ao me ver, o que eu logo achei estranho... o que ele estava tentando me esconder. — A quanto tempo estar aí? Kinn perguntou, claro... ele estava tão concentrado no que estava fazendo que nem notou a minha presença.

— Eu cheguei agora a pouco. O que estar fazendo? Perguntei, adentrando o escritório e caminhando até ele. — Você parece triste... estava chorando. Digo.

— Eu... Eu estava vendo fotos... fotos da minha mãe. Disse Kinn, mas algo me dizia que aquilo não era verdade. — Mas deixa para lá... por que estar aqui? Kinn perguntou, me puxando para sentar em seu colo.

— Eu.. queria te perguntar uma coisa. Digo.

— Pós pergunte. Disse Kinn, e eu juro... Eu queria pergunta quem era o tal Tawan, mas a pergunta não saia da minha boca, não sei se a visão os olhos tristes de Kinn tinha me desencorajado.

— É... Eu queria perguntar se... você acha que seu pai gostou de mim. Digo, a primeira coisa que veio a minha cabeça.

— Bom. Como papai mesmo disse, ele não se importa com o que eu faço... Mas se importa com as consequências. Mas acho que ele gostou de você, ele não é muito de demonstrar, mas se não tivesse gosta saberíamos. Disse Kinn, enquanto bebia o copo de uísque esquecido sobre a mesa. — Mas porque estar tão preocupado com a opinião do meu pai? Estar com medo que ele talvez expluísse você dessa casa? Kinn perguntou.

— Ele é o dono! O que o impede de fazer isso? Perguntei.

— Eu! Disse Kinn. — Eu prometi que protegeria você e seu irmão de qualquer um que tentasse fazer algum mal a vocês... E eu vou protege-lo até do meu pai se for necessário. Disse Kinn, antes de começar a me beijar intensamente sem ao menos perguntar se eu queria, e como sempre... O beijo de Kinn me fazia me esquecer de tudo a minha volta, até de Tawan.

— Humm, sinto gosto de uísque. Digo ofegante, pode se dizer que já fazia tempo que não acontecia algo entre mim e aquele alfa e por isso eu já sentia o calor tomar conta do meu corpo.

— Você quer? Kinn perguntou, se ferindo a garrafa de uísque ainda cheia sobre a mesa.

— Você quer me deixar bêbado? Perguntei.

— Não. Só quero relembrar a noite que te conhecia... ainda me lembrado quando vi você triste e bebendo por causa do seu ex. Disse Kinn.

— Você quer se aproveitar de mim. Digo.

— Eu jamais faria isso. Só quero relembrar aquele momento... Eu juro. Disse Kinn, pegando a garrafa de uísque, antes de começar a ingerir a bebida pelo o gargalo, sem fazer uso de um copo e depois oferecer para mim.
Eu não sabia se deveria “embarcar” na mesma “onda” que Kinn, eu deveria pergunta de vez quem era Tawan... Mas acho que naquele momento Kinn não me daria resposta nenhuma, mas talvez bêbado ele disse alguma coisa ou eu criasse coragem para pergunta  e assim aceitei a garrafa e comecei a beber junto com ele. Porem, para a minha supresa, aquele alfa era bem mais resistem do que eu... Eu não sei muito bem por quanto tempo ficamos bebendo, normalmente eu era bem tolerante ao álcool, mas aquele uísque era de uma marca muito forte e não foram necessário muitos goles para me deixar completamente bêbado... Ao ponto de se necessário que Kinn me carregasse de volta ao quarto.

— Humm... para onde estar me levando? Ainda não esvaziamos aquela garrafa. Digo, eu não sabia nem mesmo o que estava falando ou fazendo, minha cabeça girava e tudo que senti foi a superfície macia da cama quando Kinn me fez sentar sobre ela.

— Nunca mais vou deixar você beber uísque novamente. Disse Kinn.

— Besteira... Eu sou muito resistente a bebida... você me conheceu em um bar. Digo.

— Eu sei e não me arrependo. Mas você bebeu de mais e acho melhor que por hora você descanse antes do almoço... venha! Vamos tomar um banho juntos. Disse Kinn.

— Não... você só estar querendo se aproveitar de mim. Digo.

— Eu jamais me aproveitaria de você nessa condição. Mas não posso me responsabilizar caso você comece a me provocar. Disse Kinn.

— Eu nunca li provoco. Então eu só vou se você me prometer que não vai fazer nada comigo. Disse Porsche.

— Combinado, mas vemos logo. Um banho frio ajudar você a ficar mais sobreo. Disse Kinn.

KINN POV.

Admito que ver Porsche bêbado daquela maneira era hilário, apesar que de certeza forma eu tenha conhecido o mesmo quase em estado semelhante. Mas mesmo estando completamente bêbado, esse ômega nem mesmo de longe lembra o mesmo que sofria e chorava... E que só por uma noite, queria esquecer o ex.

Ajudei Porsche a ficar de pé e retirei as suas roupas, ele estava quase dormindo em meus braços enquanto eu o despia... E assim que terminei o conduzir até o banheiro. Retirei minhas roupas e entrei juntamente com ele no box, eu poderia deixá-lo tomar banho sozinho, mas Porsche estava tão bêbado que eu temia que ele caísse ou algo parecido.
Ajustei a temperatura da água para deixá-la mais fria e deixei que água molhasse o corpo nu de Porsche é também o meu.

— Ah... estar fria. Disse Porsche, e de fato a água estava bastante fria. Porsche se abraçou a mim numa tentativa de se esquentar... por um momento eu me arrependi um pouco de submete-lo aquele “tortura” e desliguei o chaveiro. Seu corpo tremia, mas estava mais sobreo do que momentos atrás. Deixei um beijo em seu ombro antes de pegar o sabonete e começar a ensaboar as suas rostos, enquanto o mesmo escondia o rosto na curva do meu pescoço... Eu podia sentir a sua respiração quente contra a minha pele e eu estava me esforçando para não pensar besteira e me entregar a meus extintos canais que começavam a tomar conta da minha mente... estar perto daquele ômega era muito tentador, até mesmo nas situações mais inocentes.

Porem, enquanto tentava dominar a mim mesmo, de repete sinto um mordida meu pescoço, não era tão forte para romper a pele, mas o bastante para me surpreender. Olhei atordoado para Porsche, eu não era acostumando a receber mordidas... Mas o que vi diante dos meus olhos era a visão mais sexy que eu poderia ver. Algo havia mudado no rosto de Porsche, ele me olhava intensamente, seus olhos estava escuros de desejo... era até possível sentir um certo calor emanando de seu corpo, antes frio e trêmulo.

— Porsche? Sussurrei, antes de ver Porsche levar uma das mãos até o me pescoço. Não estava me sufocando, somente fazendo uma leve pressão... Mas aquele ato era completamente surreal e inesperado para mim. Estava preste a disse algo, quando Porsche me pressionou contra a parede, sem tirar os olhos de mim... pela primeira vez eu não conseguia saber o que passava na cabeça do ômega, mesmo ele sendo muito transparente na maioria das vezes. Mas como se lesse a minha mente, Porsche me deu uma resposta... Mas não dá forma que eu esperava.
Ele me beijo! Me beijou de forma intensa e áspera,  ante de repente me mostrar um punhado de correntes e algemas que tinha nas mãos. Não era se admirar que ele tivesse encontrado aquilo, eu gostava de fazer sexo no chuveiro com meus últimos amantes, mas ver Porsche com aquelas correntes me surpreendeu... principalmente quando compreendi o que ele pretendia fazer com elas.

— Você já deixou algum dos seus amantes te acorrentar? Porsche perguntou.

— Não! Nunca. Digo.

— Eu posso ser o primeiro? Porsche perguntou.

— Você estar brincado com fogo, ômega. Digo. Eu não era completamente contrário a ideia e admito que estava curioso para saber onde isso iria dar.

— Que seja então. Disse Porsche, antes de me beijar novamente.

Supreendentemente permiti que Porsche me acorrentasse, deixando os meus braços erguidos sobre a cabeça... E pela a sua expresso, ele gostou do que viu, pós não demorou muito para que ele começasse a distribuir beijos por meu corpo. Começando pelo o pescoço e descendo até o meu peitoral... onde também começou a distribuir beijos molhados e lambidas generosas, antes de repente morder a carne macia.

Me arrepiei com o choque de supressa, confesso... Eu não era masoquista, mas a dor momentânea me causou prazer, agora eu sabia o que Porsche sentia durante os nossos momentos. Mas não tive muito tempo para pensar nessa ideia, Porsche continuou a descer os beijos e mordidas por meu corpo, até chegar a minha virilha... naquele momento meu coração disparou, será que ele teria mesmo essas coragem?  E a resposta foi sim, Porsche abocanhou o meu pênis sem se importar com tamanho, meu corpo ficou tenso e foi impossível contar o gemido que escapou de minha garganta.

— Ahhh.... Porsche! Murmurei, me perdendo na sessão da boca unida do ômega entorno do meu pênis duro. Porsche me chupa como se eu fosse o seu doce favorita e vez e outra passava a língua por toda a extensão. — Porsche?... Porsche? Murmurei, eu já estava sem fôlego e queria que ele continuasse até eu me desmanchar em sua boca e também queria agarrar aquele punhado de cabelos negros e puxa-los enquanto eu fodia a sua boca sem piedade.

Felizmente Porsche não era tão experiente com correntes quanto eu e não foi muito difícil me soltar daquelas correntes e levar uma das mais até a cabeça de Porsche. Ele se assustou ao sentia os meus dedos afundaram em seus cabelos e quase interrompeu o que estava fazendo.

— Não para... continua! Digo, agarrando com mais força os cabelos de Porsche. Eu sabia que provavelmente estava doendo, mas o ômega parecia não se importa e como resposta passou a me chupar por mais intensidade, deixando impossível conter os gemidos presos em minha garganta... Eu estava preste a gozar na boca de Porsche, mas por algum motivo mudei meus plano, eu não queria fazer isso na boca, eu queria fazer isso dentro dele... Então o puxei pelo os cabelos para longe de meus pênis, deixando que jatos de espermas pintassem o seu rosto... aquilo tinha sido muito gostoso.

— Você estava com saudade disso, não estava? Perguntei, enquanto eu batia meu pénis em seu rosto sujo.

— Kinn!... me fode! Disse Porsche, o ômega era praticamente uma bagunça sexy e excitante... rosto sujo de sêmen, lábios vermelhos e inchaços e respiração ofegantes.

— Que provocador! Sussurrei, passando os dedos pelos os lábios inchados de Porsche. Antes de levanta-lo rapidamente do chão e vira-lo de frente para a parede, pressionado o seu corpo contra a superfície fria.

Eu estava completamente louco, havia algo no corpo de Porsche naquele dia, eu não sabia o que era, minha mente estava muito nublada para eu raciocinar direito... Mas seja lá o que fosse, estava me deixando sedento de desejo.

— Você é meu! Sussurrei, junto ao sei ouvido. Porsche não me respondeu, tudo que eu ouvia eram pequenos múrmuros. Eu não suportava mais... e sem pensar, penetrei a entrada já escorregadia de Porsche de uma só vez.

— Ahhh!... oh!...oh! Porsche gritou, apertando a sua entrada ao redor do meu pênis. Comecei a estocar forte e entrelacei os nossos dedos... Eu senti Porsche os apertar a cada estocada, enquanto eu ouvia os gemidos que escapavam de sua boca. — Ahhh! ... ohhh... Kinn!... Kinn!. Porsche murmurava. Obviamente ele estava gostado do que eu fazia, mesmo que um momento ou outro seu rosto se contorcesse de dor.

— O que estar acontecendo com você hoje? Você bebe poucos goles de uísque e me enlouquece completamente. Digo, arrastando os meus lábios pela a pele suada de suas costas e a mordia forte.

— Kinn? Porsche murmurou de forma tão sedutora que não pude resistir em li dar um beijo áspero, antes de morde seus lábios... Talvez eu tenha tirado um pouco de sangue... Mas não importava. Eu continuava a estocar fortemente a entrada de Porsche, já sentia um calor subir por meu baixo ventre... Eu iria ejacular, até mesmo sentia o meu nó começar a ser formar na base do meu pênis.

Eu estava preste a interromper o coito, mas de repente Porsche agarra a minha mão antes que me afastasse.

— Não!... por favor alfa ... me faça seu de verdade... me ata! Disse Porsche, não sabia se ele tinha noção do que estava me pedindo. Claro... Eu já tinha me atado a alguém antes e jurei a mim mesmo que jamais faria isso novamente. Mas o olhar de súplica de Porsche estavam mexendo com a minha consciência e o cheiro doce que emanava de seu corpo me levava a loucura... uma combinação que fez a minha sanidade  ir por “espaço”
Sem pensar, abracei o corpo de Porsche, voltando a estocar ainda mais forte em sua entrada. O calor naquele banheiro era sufocante, os músculos de meu corpo ficaram rígidos e trêmulo... E assim como eu, Porsche também se encontrava no mesmo estado, seu corpo tremia por inteiro, gemidos altos escapavam de sua garganta... Obviamente ele não aguentaria por muito tempo e em questão de minutos, Porsche atingiu o seu clímax... as paredes de sua entrada se contrariam em torno de meu pênis e aquilo foi de mais até para mim... meus extintos falaram mais alto que minha razão e inesperadamente, mordi a pele daquele ômega, na região entre o pescoço e o ombro... forte o bastante para romper a pele, enquanto eu disparar jatos quentes de esperma no interior de Porsche e meu nó inchava... nos prendendo um ao outro. Mas apesar do cansaço exorbitante, Porsche ainda foi capaz de sorrir... Eu também sorria, mas logo a razão voltou a minha mente... O que eu tinha feito?

//

Eu não estava arrependido do que tinha acontecido naquele banheiro, mas depois de deixar Porsche descansado pelo o resto do dia e retornar ao meu trabalho, minha consciência começou a me assombrar... ela gritava que eu não deveria ter me atado a Porsche, eu não sabia se era porque no fundo eu não queria transa com ele ou por conta do que tinha acontecido no passado. A última vez que isso aconteceu as consequências foram terríveis... E eu não queria passar por algo semelhante novamente.

— Pare de pensar besteiras, Kinn! Digo a mim mesmo. Não tinha como eu voltar atrás... Porsche era meu de todas as formas... sempre foi dês do primeiro momento. Ele não seria capaz ele me decepcionar.

Após todas as correria do dia, além do jantar onde eu tentei fingir que não “carregava” um peso nas costas, enquanto Khun falava suas bobagem diárias e Kim dirigir olhares maliciosos em direção ao menino Porschy... Porsche também estava na mesa jantando juntamente conosco, mas em nenhum momento, dirigi meu olhar a ele ... por sorte ninguém tinha notado o meu comportamento.

Admito que foi difícil disfarça que algo me incomodava, acho que se eu dissesse a alguém ou pedisse concelhos, diriam que o que eu estava fazendo era uma completa besteira e um exagere meu. Mas besteira ou exagero aquilo me tirou o sono. Já se passava das três da madrugada e eu ainda tinha conseguido dormi, diferente de Porsche que dormia serenamente ao meu lado. Passei a mão por seu rosto enquanto eu me “flagelava” internamente... Porsche não conhecia meu passado, não conhecia a minha culpa e principalmente não conhecia a dúvida que “corroía” o meu peito... a qual por mais que eu tentasse negar, agora estava sendo direcionada a ele.

— Você é um idiota, Kinn! Sussurrei para mim mesmo. Talvez fosse melhor eu acabar com tudo isso de uma vez... dizer a verdade e aceitar as consequências.  — Porsche?... Porsche? Sussurrei Junto a seu ouvido, enquanto o sacudia levemente. Eu sei que era muito tarde para ter qualquer conversar, mas eu não sabia se teria outra oportunidade ou mesmo coragem.

Porem, antes que eu conseguisse despertar Porsche, ouso uma movimentação estranha fora do quarto, seguindo pelo o som gritos e coisa sendo quebradas... O estava acontecendo?

Sai da cama e vesti um roupão de seda leve, antes de pegar me minha arma sobre a mesinha de canto e deixar o quarto. Eu não era iniciante nesse tipo de situação, não era a primeira vez que a casa era invadida no meio da noite ou um ataque iminente acontecia... essa era uma das consequências de ser dessa família. Caminhei cautelosamente pelo o corredor, obviamente estava vazio... os guarda-costas que fariam a segurança noturna não estavam em seus postos, provavelmente já estavam lidando com o suposto invasor. Caminhei por mais alguns metros até a ala norte, onde ao longe presencie-o, Big, Kick, e mais uma “dúzia” de guarda-costas espancarem um homem, que ser encontrava bem ferido.

— Já chega! Digo. Fazendo todos pararem e mobilizarem o tal invasor, mas claro... a confusão não chamou somente a minha atenção.

— O que estar acontecendo aqui? Meu pai perguntou, enquanto adentrava a ala norte e descobria a “bela” surpresa os guarda-costas tinha encontrado.

— Pegamos um espertinho aqui, senhor. Disse Kick.

— Ele entrou pela a ala oeste! Estava tentando abrir o cofre. Disse Big, ao olhos de desavisados aquilo poderia se tratar de apenas um assalto mal sucedido... se essa fosse a primeira vez que tentavam abrir aquele maldito cofre, principalmente considerando o que eu guardava nele.

— Levem-no para baixo, vamos descobrir o que ele queria ou quem o mandou aqui... avisem todos. Disse meu pai. — E chamei o  Kim... E também Vegas... acho que vamos precisar dos métodos extremos dele. Pós algo me disse que o nosso “visitante” não veio só atrás do cofre!



























Viciado em você.Onde histórias criam vida. Descubra agora