maybe about us.

Capítulo 10.

~ 11:15am🕠

Acordei tão irritada hoje. Dormi mal, porque a Riley tomou conta da cama toda, e ainda tive que acordar cedo, entrar num carro fedendo a vômito, e ir para o campus, para no final de tudo, ter que ir no ônibus, junto com os outros jogares.
Por que escolhi ser fisioterapeuta de atletas? Ando me perguntando isso com muita frequência.
Indo em direção ao refeitório junto com os outros, estou morrendo de fome.
Estão todos calados, não sei se estão concentrados, ou se estão com dor de cabeça o suficiente da noite passada. Fiquei tão irritada com essa irresponsabilidade deles, tanto dias para beberem, e resolveram fazer isso na noite anterior ao jogo importante para eles como esse. Me surpreendi quando vi que o único deles, que não estava bêbado era o Joseph, até a Riley estava bêbada.
Olho para ela, está de óculos escuros, certamente estar com enxaqueca. Poderia dizer:"Bem feito, é culpa sua" mas amo demais minha irmã, vou em direção a ela.

-Quer um remédio para essa dor de cabeça?
Pergunto.
Enquanto entrelaço meu braço no dela.

-Eu quero sumir. Tem esse remédio aí?

-Não queria dizer isso, mas, é culpa sua, se eu não tivesse passado lá, e colocado todo mundo para casa, vocês estariam bem pior.

-O jho não tá ruim.
Ela aponta para Joseph.

-Claro, ele teve noção, não bebeu.
Eu digo.

-Sério? Ele parecia tão animado quanto a gente.
-Ai minha nossa, minha cabeça vai explodir, como eu vou dá apoio aos meninos assim?
Ela me abraça.

-Se vira.
Puxo ela para sentar ao meu lado.

O almoço ocorreu bem, os meninos estão voltando ao normal. Ainda não quero papo com o Fred, como ele pôde dizer que eu estava rápido, sabendo como meu pai é louco com isso?
Bryce fala tanto, que eu não bebi mas já estou ficando com dor de cabeça também. O John é totalmente imperativo que me faz ter inveja de tanta energia, o Joseph está quieto, mas do que o normal.
Lembro do que a Riley disse.
"Estava tão animado."
Sinto vontade de saber como ele é, essa versão dele. Mas ele não parece a vontade sempre que estou por perto.
Olho para seu prato. Não tem quase nada. Talvez não esteja com fome, vi quando meu pai disse que ele podia ir em casa. A mãe dele deve ter feito algo. Comida de mãe sempre é a melhor, pelo menos é o que dizem.

~14:40pm🕡

Os meninos estão treinando, estou surpresa, eles estão ótimos, de repente a ressaca passou, o remédio era colocar eles para correr. Todos estão bem.
Meu pai me chama.

-Tudo bem, vamos fazer assim. Primeiro eles vão ficar com a Riley, depois com você, pode ser? Como treinamos.
Respondo que sim.

Basicamente é isso. Os titulares vão ficar numa sala, concentrados com a Riley. Enquanto eu fico com os reservas, não vou estar sozinha, o Doutor Collins, vai estar comigo, faz parte do meu estágio. Depois acontece a troca, e eu fico com os titulares.
O jogo começa às 16 horas. Então temos tempo suficiente para fazermos tudo com calma.

Enquanto atendo eles, me certifico que todos estejam em boa forma para entrar em campo. Principalmente os que beberam ontem, eles são meu foco principal.
Bryce estar bem, vendo ele assim, não diria que estava de ressaca. Assim como os outros.
Agora é a vez do Joseph.

-Tudo bem?
Pergunto.

-Sim.
Ele diz.

-Sente desconforto em algum lugar?
Coloco o aparelho em seu peito para ouvir os batimentos.
Está acelerado.

-Não, eu estou bem.

-Ansioso?
Pergunto.
Pode ser o motivo.

-Bastante.

-Pode falar comigo se quiser.
Dou apoio.
Sei que esse é o trabalho da Riley, então provavelmente ele já falou com ela.

-Estou bem. Não estou sentindo nada também, nada físico.
Ele diz.

-Ansiedade?
Olho para ele.

-Sim, mas, é normal, é meu primeiro jogo fora de casa, jogando pela Saint Mary, entende? Quero dá meu melhor hoje.

-Você vai, quer dizer todos vão, não se preocupe.
-Pode ir agora.
Digo.
Alguma coisa aconteceu com ele, posso não conhecê-lo a muito tempo, sei que ele é quieto, e calado, mas hoje estar demais. Deveria confiar no que ele diz. Mas minha intuição não falha.
Talvez após o jogo eu fale com ele.
Sinto vergonha alheia por isso.
Não somos amigos.
De repente ele entra novamente na sala.

-Eu menti.
Ele respira fundo.

-Então? ...
Começo a falar mas ele me interrompe.

-Depois do jogo, no ônibus, posso falar com você?

-Sim. Claro.

-Certo, não conta a ninguém.
Ele diz.

-Você estar em condições de entrar em campo? Se não estiver, tudo bem, podemos falar com o treinador.

-Eu consigo.

-Tudo bem.
-Agora vá se preparar.
Ele sai novamente da sala. Fechando a porta.

~16:00pm 🕢

O jogo já vai começar.
Estou sentada perto dos jogadores que estão de reserva. Estou nervosa, nosso primeiro jogo. Tem muitas pessoas, e a torcida do outro time estar muito animada. Infelizmente não temos torcida aqui, não foi aberto ao  público da Saint Mary. O que achei uma injustiça, todo time merece uma torcida, até porque é o que mais anima.
Falta.
Bryce cai no gramado.
Por favor, não tenha se machucado.
Ele levanta, diz que tá bem.
John vai marcar a falta. Muito perto da Grande área.
É isso.
Gol.
Pulo do banco.
Os meninos corre em direção a ele, e vêem até meu pai.
-Isso foi ótimo John, parabéns!
Eu digo quando ele passa por mim.
O jogo continua.
Ganhamos de 1/0 muito disputado.
Os meninos foram para o vestiário se trocar para que pudéssemos ir embora.

Lembro.
O Joseph quer falar comigo. Como vou fazer isso se a Riley falou que queria voltar o caminho inteiro dormindo no meu ombro.
Eu dou um jeito. Ou vou morrer de curiosidade.
Agora todos no ônibus, estamos comemorando, foi um jogo muito disputado, mas vencemos.
Meu pai comprou pizza para todos, estar de bom humor. Isso é bom.
Vejo o Joseph sozinho na parte de traz do ônibus. Mas ainda estar cedo, todos estão acordados. Vou esperar todos se acalmarem, temos mais de 1 hora de viagem. Minha curiosidade ta me matando.

30 minutos depois, todos estão quietos, Riley estar dormindo como disse que faria. Meu pai colocou Meu malvado favorito na TV do ônibus, alguns dos jogadores que estão mais na frente estão assistindo. Outros dormindo, inclusive meu pai. Levanto devagar para a Riley não acordar. Vou em direção aonde Joseph estar. Sento ao seu lado. Ele se assusta.

-Tudo bem, fala logo, minha curiosidade tá me matando.
Eu digo.
Ele fica em silêncio alguns segundos, se ajeita na poltrona um pouco desconfortável. Não tiro meus olhos dele, não quero perder nada.

-Sai comigo no sábado? diz.
Ele olha para mim.
Respira fundo esperando alguma resposta minha.
Mas estou com raiva demais para dizer qualquer coisa.
Eu não acredito. Eu acabei comendo minha pizza rápido demais, esperei impaciente que todos não tivessem prestando atenção em mim. Esperei meu pai dormir. Vim correndo pro acento que ele tá. E é isso? Sair comigo, só pode ser brincadeira.
Demoro tanto para responder. Ele fecha os olhos, a respiração estar acelerando novamente igual hoje mais cedo.
Ele coloca aos mãos no rosto.
Então ele tá falando sério mesmo?