Capítulo 3.

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Finalmente em casa.
Dou graças a Deus quando chego no meu quarto, tiro minhas roupas e vou em direção ao banheiro.
Meu celular toca em cima da minha cama.
Espero uma segunda chamada, caso seja importante, a pessoa ligará novamente.
É exatamente o que acontece.
Vou em direção ao celular enrolada na toalha.

Meu pai.

- "Sei que me falou que não precisa vim jantar em casa, mas preciso que venha hoje."

- "por que?"

-" Convidei os meninos, eu sei, só quero que ele se sinta em casa, ele veio de muito longe."

-" Tudo bem, mas eu não preciso ir pai, sério!"

-"A Riley disse que você não faria questão."

-"Ela errou, faço sim."

-"Pode se livrar desse jantar, mas verá eles todos os dias, afinal foi o trabalho que você escolheu. " ele disse.
Penso que ele não irá desistir tão fácil dessa conversa.

-"Tudo bem pai, mas só hoje."

-"Estamos esperando. " Desligou a ligação.

Dentro do carro, do outro lado da rua fico pensando seriamente se entro naquela casa, não seria tão ruim assim, estou sendo dramática, meu pai é ótimo, minha madrasta também, e minha meia irmã Riley é incrível. Mas os dois jogadores que provavelmente vão estar do outro lado da mesa de jantar, não são.

-"Boa noite!" Digo, assim que passo pela porta.

Riley é a primeira a vim em minha direção, me dando um abraço que me deixa sem ar.
Parece que não me ver há anos, mas não faz nem 2 horas.

Meu pai também vem falar comigo, sem abraço.
Escuto minha madrasta, Lilian, do outro lado da sala.

-"Minha querida, boa noite, você está bem?"
Respondo que sim, com um sorriso sem mostrar os dentes.

-" Não sabia se tinha que trazer algo, por isso não trouxe nada."

-"Aposto que sua presença já basta." disse Riley com um sorriso.

-"Bem, só falto meus jogadores." diz meu pai.
E automaticamente a campainha toca.

-"Vá abrir a porta Hera, por favor."

O primeiro que vejo no meu campo de visão é o Bryce. Ele olha pra mim, dá um sorriso, passa pela porta, me dando um abraço pelos ombros e diz:

-"Boa noite, minha doce Hera."
Num tom completamente sarcástico.
Em seguida olho para o lado de fora, e quem eu vejo não me surpreende nenhum um pouco.
Ele olha pra mim, quase consigo decifrar sua expressão, tá mais pra:" merda, tinha que ser filha do treinador."

-"Boa noite, sr. Desastrado que derrama café nas pessoas."
Ele revira os olhos.

-"Boa noite, Sr. Que não sabe pedir desculpas, pois foi quem bateu em mim."

-"Sinta-se à vontade!" digo fechando a porta.

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