3

407 40 27
                                    

Pov Miguel

Depois de um tempo conversando, arrumamos a mesa e cada um foi fazer seus devidos afazeres.

Já era quase noite quando vi que Hiro subiu para o quarto e resolvi ir atrás dele. Cheguei na porta do quarto e o vi falando um "Ai" andei um pouco mais rápido pois pensei que ele precisasse de ajuda, mas o que vi foi um robô se auto inflando. Fiquei parado na porta sem reação.

- Olá, sou Baymax, seu agente pessoal de saúde. Como vai Hiro? - Baymax disse.

- Ei amigão. - Hiro o abraçou. - Você sabe onde estamos?

Hiro perguntou e sorriu para ele ainda sem desfazer o abraço, achei aquilo fofo. O robô olhou de um lado para o outro e depois respondeu.

- Sim. Estamos no México, em Santa Cecília.

- Acertou.

- Está conseguindo se comunicar?

- Estou. Todos os Rivera falam nosso idioma, menos a irmã do Miguel.

- Desculpa Hiro, mas eu desconheço "Miguel".

- Sou eu. - Disse acenando para ambos.

- Ha-a quanto tempo você está aí? - Hiro perguntou.

- Tempo o suficiente para ver o quão incrível esse robô é. - Respondi. - Você que o fez?

- M-Mais ou menos.

- Cara, Honey tinha razão, você é um pequeno gênio.

- Obrigado... - Disse ele desviando o olhar.

- Hiro, seus batimentos cardíacos estão elevados, você se sente bem? - O robô perguntou.

- BAYMAX! - Ele o repreendeu. - Eu estou bem! - Ri da situação.

- Bem... Miguel. - Ele me chamou. - Esse é o Baymax.

- Oiie. - Falei.

- Baymax, esse é o Miguel.

- Olá Miguel. Sou Baymax, seu agente pessoal de saúde, como você se sente?

- Bem. - Sorri. - Quantos robôs você já fez Hiro?

- B-Bem... Baymax foi o único que eu trouxe, meus outros projetos ficaram em San Fransokyo. Eu não faço só robôs, eu faço máquinas, aparelhos etc então.. não sei ao certo quantas coisas eu já criei.

- Wow. Legal pequeno gênio. - Disse.

- "Pequeno"?

- Sim. Aliás, você é bem pequeno. - Comparei nossas alturas com as mãos e vi ele emburrar a cara.

- Não sou pequeno, cala a boca. Somos quase do mesmo tamanho idiota.

- Urrum, sei.

Ele pegou um travesseiro e jogou em mim, ele parece ser um pouco o pavil curto, ri da situação.

- Ei!! - Pequei o travesseiro e joguei nele de volta.

Ambos ficaram com dois travesseiros nas mãos e começamos uma guerra de travesseiros.

- Calma aí chaveirinho da Poly. - Brinquei.

- Cala a boca!!!! - Ele começou a bater os travesseiros mais forte, eu apenas ria, achei aquela cena engraçada.

- Cuidado!!

Hiro tropeçou em uma bola que tinha no meu quarto, antes que ele caísse eu soltei os travesseiros no chão o segurei um pouco acima de sua cintura, ele me olhou, aquele olhar me deixou um pouco tímido e eu o soltei.

Você Me Deixa Un Poco LocoOnde histórias criam vida. Descubra agora