CRIMINAL HEARTS - beauany

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- 𝑱𝒐𝒔𝒉 𝑩𝒆𝒂𝒖𝒄𝒉𝒂𝒎𝒑 -

Any está meio estranha desde ontem de noite mas está agindo como se estivesse tudo bem, pena que eu a conheço como a palma da minha mão.

- E como você quer fazer isso? - a morena perguntou confusa. -

- Porra. - bati levemente na mesa. - eu já expliquei o plano umas três vezes, Any!

- mas eu não entendi. - ela falou simples e calma. -

- vamos invadir a casa dela e obter informações sobre o dia do incêndio, porque se lhe perguntarmos sem ameaça alguma ela não vai abrir a boca, não se esqueça que ela é uma psicopata total.

A morena assentiu com a cabeça.

- e de acordo com as respostas, vamos prosseguir com o plano.

- certo. - ela sorriu satisfeita e todos nos levantámos mas eu me senti tonto então o meu corpo foi obrigado a voltar para a cadeira. - você está bem? - any se aproximou e perguntou num tom de preocupação. -

- estou, foi só uma quebra de tensão.. - me levantei devagar e ela permaneceu quieta a olhar para mim, em seguida passou o braço pelas minhas costas, me abraçando de lado.-

Bailey quis dirigir, any já tem a sua arma preparada assim como todos os outros.

- como você está? - any perguntou preocupada. - o seu corpo está muito quente.

- estou bem. - me ajeitei no banco e deitei a cabeça no ombro dela sentindo as suas unhas adentrarem os meus cabelos até chegar à minha nuca, fechei os olhos pelo contacto e apenas esperei chegarmos ao local. -

Saímos do carro e nos preparámos para a pequena invasão.
Any sorriu para mim enquanto tirava um grampo do seu cabelo para abrir a fechadura.

Bailey e Krystian se posicionaram para defesa com as armas levantadas.
Eu, Noah e Any subimos as escadas silenciosamente até chegarmos ao quarto.

- ótimo. - sussurrei vendo que a mulher ainda se encontra a dormir, tirei a seringa do meu bolso e esperei a agulha no braço dela. -

O plano seria raptar a mulher, praticamente, porém de forma agressiva porque ela não iria de boa vontade e depois levar para o porão da casa onde estamos temporariamente mas não foi necessário tanto escândalo.

Segurei nela ao colo e me certifiquei de deixar tudo como estava.

- até que foi rápido. - Noah sorriu satisfeito com o trabalho e fomos para o carro. -

- amor, você tem algum remédio para dor de cabeça? - perguntei à morena que abriu a sua bolsa e me entregou o comprimido. - obrigado!

Encostei a cabeça à janela e quase peguei no sono no caminho de volta para casa.

- abre aí por favor. - Any abriu a porta e eu joguei o corpo da Dytto no colchão para depois prender os seus pulsos e tornozelos com algumas cordas. - vamos tomar um banho quentinho e ver se ela acorda entretanto. - sugeri. -

- Okay. - Any sorriu e me acompanhou até ao banheiro do quarto, tirámos as nossas roupas e aproveitámos um tempo juntos como um casal normal. -