28. Atlantis

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MADS
7 anos atrás...

A sensação de estar formado era como se não estivesse acontecido. Minha família comemorava enquanto eu e Ivar recebíamos nossos diplomas, mas como sempre eram tranquilos sobre isso – menos tio Will, ele não sabia se comportar.

Quando chamaram o nome de Luna dando destaque para suas notas e prêmios em biologia, eu sorri olhando para o quanto ela parecia sem graça ao saber que haviam centenas de pessoas a olhando. Isabel e Ezequiel se levantaram, ovacionando a filha. Sem conseguir conter a emoção, o pai dela limpava as lágrimas caindo em sua barba grisalha, repetindo quantas vezes fosse possível que aquela era filha dele. Eu pude ver lágrimas formando nos olhos cor de chocolate dela. Ela iria mais longe do que ela sonhava, eu não tinha a menor dúvidas disso.

Luna veio e se colocou ao meu lado e eu abracei seu ombro a sentindo passar o braço por minha cintura e disfarçadamente esconder o rosto em meu peito.

– Vergonha? – perguntei risonho.

– É muita gente olhando – ela riu de volta olhando para cima.

Eu ri e beijei a ponta do seu nariz.

– Eu vou sentir falta daqui – ela comentou enquanto o diretor terminava a cerimônia.

Eu também. Eu iria sentir falta de cada memória que eu criei com ela nesse lugar.

– Especificamente matar aula no banheiro do zelador – ela murmurou baixinho relembrando nossas memórias mais sujas.

Porra. Meu pau ameaçou a endurecer.

– Luna... – eu chamei sua atenção.

– Uma última memória aqui? – ela pediu com aqueles olhos pidões com a maior cara de safada que ela poderia fazer.

Me prenda e acabe comigo, mas nada no mundo me fazia enfraquecer meus joelhos que ela... Que merdinha.

– Eu acho que esqueci minha bola de basquete na diretoria – eu comentei.

– Que droga. Então devemos procurar. Sabe, rapidinho – a piada de duplo sentido fez minha calça apertar.

Estávamos oficialmente juntos a quase um ano, mas eu ainda não conseguia entender o quanto aquela garota tinha tanto poder sobre mim.

A diretora estava fazendo o discurso de despedida, mas eu mal conseguia prestar atenção com o pensamento de estar dentro dela em algum lugar aqui. Assim que jogamos nossos chapéus pra cima eu agarrei a mão de Luna a puxando para longe dali até o vestuário feminino que eu sabia que iria ficar vazio.

Vamos lá, como eu conseguiria me segurar uma garota que mais parece a filha de Afrodite bronzeada? Nem 300 homens armados conseguiriam me fazer ficar longe dela.

Ela saiu correndo ao meu lado soltando risadas e brigando comigo, pois estava de salto.
Quando chegamos no vestuário, eu tranquei e a empurrei nos armários a vendo dar um belo sorriso sacana.

– Você um dia vai acabar comigo assim – eu murmurei antes de cobrir sua boca com a minha.
Eu segurei um coxa sua, a levantando para ter mais acesso ao meio de suas pernas e agarrei sua bunda sentindo a renda em meus dedos.

A gente não podia demorar, mas isso não queria dizer que eu a deixaria sair daqui sem gozar pelo menos duas vezes.

Eu me ajoelhei em sua frente, colocando uma de suas pernas pelo meu ombro e afastei sua calcinha para o lado. Porra ela estava completamente molhada.

Minha boca salivou e eu lambi toda sua boceta, finalmente tendo seu gosto em minha boca. Lambia lentamente seu clítoris a ouvindo gemendo baixinho para não chamar atenção. Ela se segurou no armário para não cair enquanto gozava na minha boca. Caralho, que sensação maravilhosa.

After Dark ── Devil's Night | Mads MoriOnde histórias criam vida. Descubra agora