Capítulo 3

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Natasha Romanoff Pov's

Steve?!

Steve Rogers,meu melhor amigo de infância. Depois de anos ele está aqui, parado no meio da rua e molhado de chuva.Ficamos nos encarando por alguns segundos e percebo que ele não mudou bastante. Está mais alto e mais forte,com a barba por fazer,mas continua com o mesmo olhar. O olhar que me passava tranquilidade.

– Oque você está fazendo no meio da chuva? – Steve quase grita por conta do barulho

Contraio os lábios pensando em uma resposta. Não posso falar que meu marido  me bateu,ele vai querer denuncia-lo. Mas não quero mentir para Steve,logo ele que sempre foi importante para mim e nunca escondi nada.

– Oque você está fazendo na chuva? – Devolvo a pergunta

– Tentando ajudar você!

Mais de oito anos sem me ver e ele está aqui de volta e tentando me ajudar. É incrível como ele sempre conseguia me proteger,mesmo estando longe a anos. Ele havia parado seu carro e saído no meio de uma tempestade apenas para ajudar uma mulher que até então ele nem sabia que sou eu.

– Oque....sua bochecha... – Ele estica o braço lentamente,recuo um pouco mas deixo que as pontas de seus dedos toquem minha bochecha – quem fez isso com você?

A resposta para essa pergunta é como uma facada no meu coração. Como iria responder que meu marido,a pessoa que jurou perante a Deus me proteger e me amar,havia feito isso? Sinto uma enorme vontade de chorar, não aguento mais e quebro a distância dos nossos corpos, abraçando Steve fortemente e afundando o rosto no seu peito.

– Por favor me tira daqui – Digo entre soluços

Steve me abraça de volta e beija o topo da minha cabeça.

– Vamos – Ele segura minha mão e nos separamos do abraço

Steve me leva até seu carro e abre a porta,entro e coloco o cinto,ele fecha a porta,da a volta no carro,entra e coloca o cinto,fechando sua porta em seguida. Ele liga o carro e da partida.

•      •      •

– Está doendo? – A enfermeira pergunta enquanto limpa o ferimento na bochecha e apenas faço negativo com a cabeça

Steve me trouxe ao hospital. Relutei,implorei para que ele não fizesse isso,mas não teve jeito. Não consigo encara-lo. Steve não é bobo,ele sabe perfeitamente oque aconteceu e é por isso que não consigo olha-lo,sei que está me julgando.

– Você sente dor em alguma outra parte do corpo? – Ela finaliza o curativo

– Não – Digo quase sem voz

– Foram oito pontos,vai ficar uma cicatriz,mas com o passar do tempo vai sumindo – Apenas faço positivo com a cabeça novamente

A enfermeira fica de costas para mim e encara Steve,que está parado no canto da sala de braços cruzados,com o rosto sério e sem nenhuma expressão,apenas me encarando.

– Pode sair por gentileza? Preciso conversar as sós...

– Não foi ele,ele não fez nada – A enfermeira suspira aliviada e se vira para mim

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