Agora, para o jovem casal Agreste, Adrien e Marinette, deveria ser só alegria, porque há poucos meses, descobriram a presença de um pãozinho no forno da mulher.
E assim estava sendo, até desentendimentos virem à caminho.
Adrien Agreste, o homem de...
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Eram nove horas da noite, Marinette estava em seu apartamento, sentada no sofá marfim com uma colher cheia de manteiga de amendoim presente na boca e Adrien Agreste ainda não havia chegado do trabalho.
A mulher desvia os olhos que estavam pregados na porta e resolve ir ao segundo andar.
Seu apartamento era localizado numa área nobre de Paris, muito espaçoso e bem decorado.
O apartamento em si é muito aconchegante e especial para a Agreste, até porque foram ela e Adrien que compraram juntos antes de casarem.
O loiro desejava comprar mais cedo com seu próprio dinheiro, porém a azulada não permitiu, ela só moraria nesse lugar se houvesse contribuído ao comprar. Mesmo o mais alto achando aquilo uma besteira, ele respeitou a vontade de sua garota.
O lugar tinha um pouquinho de cada um, antes de se casarem, o casal decorou tudo, até pintaram as paredes juntos. Por esse motivo, aquele lugar se tornava cada vez mais doloroso sem a presença do homem de olhos verdes para a azulada. E infelizmente, era o que mais estava acontecendo nas últimas semanas.
Marinette estava prestes a completar seis meses de gestação, seus hormônios estavam uma loucura e esse foi um dos motivos que fez a mesma dizer coisas cortantes para o loiro na última discussão.
Flashback
— Amor, eu só quero o seu bem, a própria médica recomendou você parar de trabalhar, talvez isso diminua seu mal estar. — o loiro vai em direção da mulher que está sentada na cama do casal.
— Adrien, eu já falei, não vou parar de trabalhar! — a azulada se levanta bruscamente quando o mais alto senta ao seu lado — Existem muitas mulheres que trabalham até o final de suas gravidezes. — cruza os braços e fica de costas.
— Marin, — ele a chama docemente indo em sua direção. — muitas mulheres só trabalham até o final, porque elas não têm condições para ficarem sem trabalhar antes disso. — o Agreste abraça a menor por trás e leva a mão até a elevação na barriga da mesma acariciando o local.
Marinette estava quase cedendo, mas quando se vira para abraçar seu marido ela se lembra do motivo de sua irritação.
— Eu já vou parar de trabalhar um mês antes de parir e ficarei depois um ano sem trabalhar. — ela leva suas orbes azuis sérias até as esverdeadas do loiro — Por que você quer tanto que eu fique mais tempo fora do trabalho, Adrien? — ela diz levemente irritada.
O Agreste franze o cenho demonstrando confusão.
— Como? Não estou entendendo, My lady? O que está insinuando?
Toda a insegurança e angústia que Marinette guardava nesse último mês acaba sendo liberada pela pressão do momento.
— Para eu não ver o que você anda fazendo no trabalho? Por isso essa insistência? — a pergunta sai de sua boca com um gosto amargo.
