Agora, para o jovem casal Agreste, Adrien e Marinette, deveria ser só alegria, porque há poucos meses, descobriram a presença de um pãozinho no forno da mulher.
E assim estava sendo, até desentendimentos virem à caminho.
Adrien Agreste, o homem de...
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Os lábios na cor pêssego se aproximam da orelha feminina.
- Eu te amo, princesa. - sussurra.
Aquelas simples palavras produzidas pela voz rouca fazem o corpo todo da menor entrar em alerta. Só que não um alerta defensivo e sim um alerta de ansiedade... ou até de certa felicidade.
Felicidade por ele ainda estar ali.
O homem acaba notando o pequeno "susto" da esposa e achando aquilo extremamente fofo.
Porque quando ela se assustava, o pequeno nariz se encolia, mais do que o normal, fazendo ele chamá-la de...
- Minha ratinha finalmente acordou.
Ela pigarreia algo desconhecido e vira as orbes azuis para o homem.
- Você ainda está aqui? - finge fazer pouco caso.
- Para a sua felicidade, sim. - sorri acariciando os fios azuis.
- Por que me acordou?- resmunga manhosa.
- Por isso aqui. - ele pega a seringa que estava ao seu lado na cômoda.
Um calafrio percorre por sua espinha a fazendo criar uma expressão de desgosto.
- O que? Desde quando minha joaninha tem medo de injeção? - diz surpreso com vontade de rir.
- Desde quando tomei aquela injeção no início da gravidez. - vira o rosto para o lado envergonhada.
- My lady, você já quebrou quase todas as partes do seu corpo quando era criança. Tem certeza que está com medo disso aqui? - aponta para a seringa.
- Você não sabe o que eu passei, okay? - resmunga. - Aquela vacina doeu muito.
- Mas essa é diferente. - leva as mãos com cuidado até o rosto franco-chinês fazendo-a se virar para ele.
As orbes azuis tentam desviar das esmeraldinos.
O loiro sem a garota perceber acaba posicionando a seringa.
- Olha para mim, princesa. - acaricia o rosto dela com uma das mãos que já estava na bochecha rosada.
Novamente, o coração da mestiça volta a palpitar. Sempre que se deparava com aquele verde esmeralda, tudo a sua volta deixava de ter importância.
Ela sente uma formigação em todo o corpo, principalmente no braço.
- Prontinho. - o lindo sorriso do Agreste se faz presente.
A mulher o olha confusa.
- Que?
- Falei que essa seria diferente. - sorri ainda mais presunçoso.
Ela olha para a mão onde havia a seringa vazia.
- Obrigada. - abre um sorriso gentil.
- Agora, você pode voltar a dormir. - ele a puxa para cair no peitoral dele.
