Capítulo 24

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Eram oito e meia da manhã, fazia um pouco mais de uma hora que Adrien havia visto a esposa sendo levada para outra sala.

Apenas Adrien, Félix, Emilie e Gabriel ficaram no hospital.

Isso, porque eles haviam combinado com os Dupain e os Lahiffe um tipo de "revezamento" no qual todos ficariam informados sobre qualquer notícia.

Alya, Nino e os avós maternos acabaram ficando um tanto zangados por serem
" enxotados ", mas mesmo com o coração na mão pela situação da mestiça e a vontade de ficar ao lado do bebê saíram para trocarem de roupa e voltarem assim que possível.

Agora, Adrien se encontrava no quarto "001" rodando a aliança da azulada nos dedos.

Dentro do anel prateado estava escrito "my lady" e ele sentia o apelido cravado na aliança ao alisar o dedo no local.

Na dele, estava escrito "Chaton".

Não poderia perdê-la, seu filho precisava conhecê-la. Ele precisava dela.

E os planos de ambos?

- Ele é igual a você quando era pequeno, meu filho. - a loira diz com Hugo nos braços. - A única coisa que pegou da Marin fora o cabelo azulado. - fala encantada com o menino.

Adrien não a responde.

A mais velha suspira se sentindo impotente.

O Agreste sente a cama de hospital onde a esposa repousaria se voltasse do centro cirúrgico ser levemente afundada.

- Você não me falou a cor dos olhos dele, mon petit. - diz de maneira gentil.

Ele engole em seco.

- São azuis. - continua olhando para a aliança.

- Quando você era pequeno, seus olhinhos também eram azuis. - diz fazendo carinho na bochecha avermelhada do bebê.

Hugo era realmente um bebê muito lindo, os fios eram azuis, as bochechas rechonchudas eram extremamente vermelhinhas e havia minúsculas sardinhas em seu nariz como a mãe, mas o resto de todos os traços na face eram harmoniosos como os do pai.

- Deixa eu adivinhar? - a mulher chama a atenção do filho.

O mais novo se vira para a mãe.

- Os olhos são azuis puxados pro cinza? - pergunta com um sorriso esperançoso.

Ele a olha estupefato.

- Como sabe disso? - questiona curioso.

- Uma marca da família Graham De Vanily. - responde orgulhosa.

O homem sorri para ela, mas logo, desvia seu olhar para a aliança.

Novamente, o sentimento de impotência retorna ao corpo da loira e ela decide perguntar o que tanto a incomoda para o filho.

- Você sabe que ele não tem culpa, né? - solta apreensiva.

Num piscar de olhos, o mesmo se vira para ela com uma expressão de reprovação.

- Você acha mesmo que eu pensaria isso? - diz decepcionado.

A mais velha engole em seco ao perceber a burrada que havia dito.

- Eu só... - respira fundo. - Eu não sei o que pensar, Adrien. Eu conheço você e sei que nunca agiria como seu pai agiu, querido. - se levanta indo para perto do sofá onde havia uma "cama improvisada".

O pequeno ficava se remexendo no berço hospitalar, por isso Emilie havia ajeitado um lugar mais confortável para o menino, onde o deixou.

O pequeno ficava se remexendo no berço hospitalar, por isso Emilie havia ajeitado um lugar mais confortável para o menino, onde o deixou

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