Eram oito e meia da manhã, fazia um pouco mais de uma hora que Adrien havia visto a esposa sendo levada para outra sala.Apenas Adrien, Félix, Emilie e Gabriel ficaram no hospital.
Isso, porque eles haviam combinado com os Dupain e os Lahiffe um tipo de "revezamento" no qual todos ficariam informados sobre qualquer notícia.
Alya, Nino e os avós maternos acabaram ficando um tanto zangados por serem
" enxotados ", mas mesmo com o coração na mão pela situação da mestiça e a vontade de ficar ao lado do bebê saíram para trocarem de roupa e voltarem assim que possível.Agora, Adrien se encontrava no quarto "001" rodando a aliança da azulada nos dedos.
Dentro do anel prateado estava escrito "my lady" e ele sentia o apelido cravado na aliança ao alisar o dedo no local.
Na dele, estava escrito "Chaton".
Não poderia perdê-la, seu filho precisava conhecê-la. Ele precisava dela.
E os planos de ambos?
- Ele é igual a você quando era pequeno, meu filho. - a loira diz com Hugo nos braços. - A única coisa que pegou da Marin fora o cabelo azulado. - fala encantada com o menino.
Adrien não a responde.
A mais velha suspira se sentindo impotente.
O Agreste sente a cama de hospital onde a esposa repousaria se voltasse do centro cirúrgico ser levemente afundada.
- Você não me falou a cor dos olhos dele, mon petit. - diz de maneira gentil.
Ele engole em seco.
- São azuis. - continua olhando para a aliança.
- Quando você era pequeno, seus olhinhos também eram azuis. - diz fazendo carinho na bochecha avermelhada do bebê.
Hugo era realmente um bebê muito lindo, os fios eram azuis, as bochechas rechonchudas eram extremamente vermelhinhas e havia minúsculas sardinhas em seu nariz como a mãe, mas o resto de todos os traços na face eram harmoniosos como os do pai.
- Deixa eu adivinhar? - a mulher chama a atenção do filho.
O mais novo se vira para a mãe.
- Os olhos são azuis puxados pro cinza? - pergunta com um sorriso esperançoso.
Ele a olha estupefato.
- Como sabe disso? - questiona curioso.
- Uma marca da família Graham De Vanily. - responde orgulhosa.
O homem sorri para ela, mas logo, desvia seu olhar para a aliança.
Novamente, o sentimento de impotência retorna ao corpo da loira e ela decide perguntar o que tanto a incomoda para o filho.
- Você sabe que ele não tem culpa, né? - solta apreensiva.
Num piscar de olhos, o mesmo se vira para ela com uma expressão de reprovação.
- Você acha mesmo que eu pensaria isso? - diz decepcionado.
A mais velha engole em seco ao perceber a burrada que havia dito.
- Eu só... - respira fundo. - Eu não sei o que pensar, Adrien. Eu conheço você e sei que nunca agiria como seu pai agiu, querido. - se levanta indo para perto do sofá onde havia uma "cama improvisada".
O pequeno ficava se remexendo no berço hospitalar, por isso Emilie havia ajeitado um lugar mais confortável para o menino, onde o deixou.
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Pregnancy (Adrinette )
FanfictionAgora, para o jovem casal Agreste, Adrien e Marinette, deveria ser só alegria, porque há poucos meses, descobriram a presença de um pãozinho no forno da mulher. E assim estava sendo, até desentendimentos virem à caminho. Adrien Agreste, o homem de...