Capítulo 17

1.3K 112 125
                                    

O loiro umidece os lábios pêssego e leva as orbes esverdeadas cheias de saudade por admirar os olhos safira até a esposa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


O loiro umidece os lábios pêssego e leva as orbes esverdeadas cheias de saudade por admirar os olhos safira até a esposa.

- Você sabe o que eu quero. - a feição era cansada e um tanto deprimida.

- Não, não sei. - dá de ombros.

A azulada se move até a cozinha ignorando a presença do marido.

Ela só não queria vê-lo, porque toda vez que isso acontecia, um nó enorme voltava a se infiltrar em sua garganta.

O adolescente zombeteiro que jurava cair de amores somente por ela existiu em algum momento ou não?

O homem apaixonado e galanteador cujo jurou estar ao lado dela para sempre era uma invenção?

Doía demais aquilo tudo, e o pior era que mesmo com a verdade sendo revelada e a faceta de bom moço ter caído... ela continuava o amando e uma parte dela ainda pertencia a ele.

Já o Agreste também não perdia para ela, aquela merda estava acabando com o francês.

Quem era Adrien sem Marinette? Sua parte favorita era quando ele estava com ela.

As coisas que fazia, todo o sentido de trabalhar era direcionado a ela, e agora, a seu filho também.

Marinette era o centro e ele a seguia de acordo com a órbita da mulher.

Ele a amava tanto, e toda vez que a mesma o olhava daquela maneira, parecia que o seu mundo deixava de existir.

Sentia raiva do suposto Adrien sem caráter que a esposa agora acreditava ser o verdadeiro.

Sentia raiva de Lila com nojo e desgosto misturado.

O mesmo suspira e resolve seguir a esposa que agora estava tentando colocar luvas para tirar um bolo do forno.

Mas as luvas eram muito grandes para as mãos da Cheng.

- Deixa comigo. - se aproxima e tira as luvas da mulher encaixando nas próprias mãos. - Eu pego pra vocês. - sorri de leve.

O homem abre o eletrodoméstico e retira a sobremesa de lá deixando-a encima da mesa.

A azulada leva as orbes até o homem e na mesma hora desvia o olhar engolindo em seco.

Ele fazia tanta falta...

- Agora você pode ir. - cruza os braços.

- Não vai nem me convidar para comer um pedacinho desse bolo. - abre um pequeno sorriso. - Pelo Hugo, por nós... - suplica.

A franco-chinesa revira os olhos.

- Pelo Hugo. - faz questão de destacar a última palavra. - Não existe nós.

Ambos se sentam, um de frente para o outro na mesa de vidro da sala de estar.

- Aqui é bonito, mas você poderia ter ficado no apartamento. Eu sei que é especial para você e o quartinho do Hugo está lá. - leva as mãos até as dela que estavam sobre a mesa. - Eu não me importaria de deixar o apartamento para você, princesa.

Pregnancy (Adrinette )Onde histórias criam vida. Descubra agora