Capítulo por LAVÍNIA.
📍 IPANEMA — RJ.
DOIS DIAS DEPOIS...— Filha, o Lennon chegou. — escuto minha mãe gritando lá de baixo.
Terminei de ajeitar meu cabelo e desci as escadas bem rápido. Cheguei perto do Lennon ficando na ponta do pé pra selar a boca dele, e ele me abraçou passando um dos braços pela minha cintura.
— Ah gente, sempre quis ver vocês assim.
— Então vai se acostumando a ver muito, sogra. — ele fala rindo. — Bora? Os caras tão doidos atrás de mim.
Hoje ele tinha gravação de clipe lá em Realengo. E a família dele iria estar lá. Ele insistiu pra mim ir e eu topei por conta da animação e dos planos que ele fez. Ele estava muito feliz pelo fato de me apresentar pra família dele e eu não iria acabar com isso. Eu nunca tive nenhum tipo de contato com a família dele, então o primeiro contato seria hoje, e sei lá como seria. Não sei se eles sabem de todo o rolê entre o Lennon e eu, e se eles sabem não sei qual a opinião deles sobre.
— Ei? Vamos? — ele chama minha atenção.
— Vamos.
Nos despedimos da minha mãe, e o durante o caminho quase não conversamos já que o celular dele toda hora tocava. Depois de um tempo chegamos, ele destravou a porta, saiu do carro e veio pro do meu lado. Desci do carro e já vi os avós dele e as tias olhando pra cá.
— Que foi? — ele pergunta segurando meu rosto me fazendo olhar pra ele.
— É que eu tô nervosa, né?
— Fica tranquila. — ele faz um carinho no meu rosto. — Todo mundo vai amar você. — respirei fundo tentando não surtar. — Das vezes que eu falei de tu, eles ficaram querendo te conhecer. — ele segura minha mão.
Um frio na barriga, me incomodava e eu tentava me controlar. Desviei o olhar dele e olhei em direção onde a família dele estava.
— Tu tá gelada. — ele fala dando uma risadinha nasal. — Amor, se tu não quiser, a gente entra no carro e eu te levo pra casa. A gente vai no seu tempo, tu não precisa fazer nada pra me agradar.
Ouvir isso dele mexeu comigo, mesmo sendo algo que ele queria muito, ele estava disposto a adiar. Então, eu deixei qualquer sentimento de lado e dei um sorrisinho pra ele e entrelacei nossos dedos.
Ele trancou o carro, e nós fomos andando em direção aonde estava o povo, e um amigo dele veio de encontro abraçando ele.
— Fala irmão, tranquilo?
— Suave. — eles afastam do abraço. — Os cara tão aí doidos atrás de tu, reclamando pra carai que tu tava demorando.
— Pô, eu fui buscar a dona. — o Lennon fala rindo. — Aí preta, esse é o Pejota.
— Oi, prazer. — fala e o homem me abraça.
— Prazer é meu, fica a vontade aqui. — agradeci. — Já tinha vindo aqui antes?
— Veio nada cara, cria de Ipanema. — o Lennon fala e eu faço careta pra ele.
— Eu nunca tinha vindo, mais sempre quis conhecer de tanto que o Lennon fala daqui.
— Tu vai gostar.
— Deixa eu chegar aqui na família. — ele faz um toque com o amigo e pega na minha mão indo pra direção da família. — Cheguei minha família. — ele fala e a família toda faz farra vindo falar com ele.
Muito lindo de ver o carinho e o amor que rola ali entre eles.
— Amor, vem cá. — ele me chama com a mão e me aproximei. — Meu avô, minha avó, minha tia, minha mãe e meus irmãos. — ele fala apontando pra cada um de uma vez. — Ela cês já tão ligado quem é.
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Em suas mãos | L7NNON.
Fanficonde um trauma priva Lavínia de viver, sentir, demostrar e expressar tudo o que sente.