Capítulo por LENNON.
📍BARRA DA TIJUCA — RJ.
UM MÊS DEPOIS...Os trâmites que era pra ser dado entrada pro processo de adoção, a Laví e eu demos. A Laví tava doida resolvendo as paradas do casamento. Iríamos fazer o casamento por diligência. Nesse um mês, a Laví com ajuda da minha mãe e da minha sogra, conseguiu resolver tudo, para agilizar isso so casamento pra não dar nenhum problema em relação a adoção.
Estavamos quase no final do programa de preparação para adoção, e com isso a gente já ia poder entrar com o pedido da guarda do Arthur. O pessoal do orfanato já estava ciente da nossa decisão e estavam dando total apoio, a assistente social veio aqui em casa várias vezes, e várias vezes foi lá no orfanato também. Conversou com nossa família, e eu acho que ali ela percebeu que o não poderia ter rede familiar melhor pro Arthur, o tanto que o pessoal falou dele com tanto amor, não tinha explicação. O moleque conquistou a família inteira, sem um pingo de esforço.
— Cheguei, tio. — escuto a voz do moleque no corredor e logo ele entra no quarto.
Ele vem correndo e sobe na cama pulando no meu colo.
— Fala, meu amor. — ele me abraça. — Demorou hein, tava por onde com tua tia?
— No mercado. — ele tira o cabelo do rosto. — A tia comprou uvinhas. Põe no congelador?
— Coloco, depois a gente bota lá. — ele tira o cabelo de novo. — Esse cabelo cresceu hein?
— A gente pode cortar esse? — ele puxa os cachos que caíam pelos olhos, tipo franja.
— A gente não, mas o tio Custódio dá um jeito. Vou ligar pra ele vim aqui.
Meu celular tocou e era o Léo, ligando de chamada de vídeo.
— Fala maluco. — falo assim que atendo.
— Coé viado, tá em casa?
— Tô, pô.
— Oi titio. — o Arthur aparece na chamada.
— Fala meu moleque. — o Léo responde. — Aí Lennin, eu vou aí, tava aqui no shopping, passei pela hirappy e comprei uma parada pro Arthur.
— Valeu, tamo te esperando. — ele faz um jóia e desliga a chama.
— Cheguei. — a Laví entra no quarto. — Oi amor, tava guardando as coisas. — ela fala e sela minha boca.
— Oi vida, tranquilo. — respondo e ela senta na beirada da cama.
— Vidinha, vamos tomar banho. — ela fala com o Arthur que levanta indo na frente.
— Já volto, tio Lenno.
— Vai lá, pretinho.
— Quando o quartinho dele tiver pronto, eu coloco lá, ou naquele quarto que eu ia fazer o estúdio, eu tô pensando em fazer um quartinho pra guardar os brinquedos dele.
— Vai ficar dahora demais. — o Léo responde.
O Léo tinha dado uma casinha de bolinha do homem aranha pro Arthur.
— Olha tio, acabei. — o Arthur fala chegando ali na sala. — Olha a casinha. — ele fala com maior sorrisão no rosto e entra fazendo umas bolinhas sair pra fora.
Já tinha cortado o cabelo e ficou muito bonitinho, mané. O Custódio tinha tirado só as pontas pra não incomodar ele.
— Agradece ao tio, Léo. — abaixo ali perto da casinha pegando as bolinhas e jogando pra dentro.
— Obrigado tio Léo — ele fala e o Léo faz um jóia pra ele.
— Tamo junto, moleque. Depois a gente vai lá gastar o dinheiro do teu pai.
— Pai? — o moleque pergunta e o Léo me olha meio apavorado.
— O tio Léo tá doido. — o moleque volta a brincar mergulhando nas bolinhas. — Foi mal, irmão.
— Relaxa Léo, tá suave. Ele nem se ligou.
— Ele nunca falou nada do tipo, te chamar de pai sem querer, ou chamar a Laví de mãe?
— Nunca. Eu acho que a mente dele não foca nisso.
— Mas ele tem vocês como família.
— Ele tem a gente como família, pô. — falo e ele rir assentindo. — O moleque é amarradão em geral, tu é o tio preferido que tu tá ligado.
— Sou mesmo, pô.
— Mas sério mesmo, valeu por ter esse carinho com o moleque.
— Teu filho irmão, é meu sobrinho. Não tinha como ser diferente.
Faço um toque com ele junto de um abraço rápido, e o Arthur sai da piscina de bolinha abraçando a gente. O Léo da risada e pega ele no colo.
— Tio Léo, quero sorvete. — ele abre maior sorrisão pro Léo.
— Bora lá. — o Léo fala saindo do quarto com ele.
Depois de um tempo, o Léo foi embora e a gente resolveu fazer um cineminha em casa. O Arthur escolheu o filme, e a Laví já tava dormindo firme.
— Queria morar aqui, pra sempre. — o Arthur fala do nada deitando no meu peito e começa a mexer na minha orelha.
Saber que também era da vontade dele ficar com a gente, fez meu coração ficar muito em paz ao ouvir isso dele.
— A gente também Arthurzin. Logo menos acontece, papai do céu tá trabalhando nisso. — ajeito ele no meu braço e ele já fecha os olhos.
A Lavínia se remexeu e se aconchegou na gente deitando no meu braço também. Sensação de estar em casa, completo me atingiu bem ali.
📍oi vidinhas!!!!
fim da maratona,
e o livro entrou em reta final!
+70comentários p desbloquear o próx.🔐
só vale comentários sobre a história.
(nada de "posta mais" e etc...)MARATONA 3/3.
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Em suas mãos | L7NNON.
Fanficonde um trauma priva Lavínia de viver, sentir, demostrar e expressar tudo o que sente.