capítulo 35

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Capítulo por LENNON.
📍BARRA DA TIJUCA — RJ.
UM MÊS DEPOIS...

Os trâmites que era pra ser dado entrada pro processo de adoção, a Laví e eu demos. A Laví tava doida resolvendo as paradas do casamento. Iríamos fazer o casamento por diligência. Nesse um mês, a Laví com ajuda da minha mãe e da minha sogra, conseguiu resolver tudo, para agilizar isso so casamento pra não dar nenhum problema em relação a adoção.

Estavamos quase no final do programa de preparação para adoção, e com isso a gente já ia poder entrar com o pedido da guarda do Arthur. O pessoal do orfanato já estava ciente da nossa decisão e estavam dando total apoio, a assistente social veio aqui em casa várias vezes, e várias vezes foi lá no orfanato também. Conversou com nossa família, e eu acho que ali ela percebeu que o não poderia ter rede familiar melhor pro Arthur, o tanto que o pessoal falou dele com tanto amor, não tinha explicação. O moleque conquistou a família inteira, sem um pingo de esforço.

— Cheguei, tio. — escuto a voz do moleque no corredor e logo ele entra no quarto.

Ele vem correndo e sobe na cama pulando no meu colo.

— Fala, meu amor. — ele me abraça. — Demorou hein, tava por onde com tua tia?

— No mercado. — ele tira o cabelo do rosto. — A tia comprou uvinhas. Põe no congelador?

— Coloco, depois a gente bota lá. — ele tira o cabelo de novo. — Esse cabelo cresceu hein?

— A gente pode cortar esse? — ele puxa os cachos que caíam pelos olhos, tipo franja.

— A gente não, mas o tio Custódio dá um jeito. Vou ligar pra ele vim aqui.

Meu celular tocou e era o Léo, ligando de chamada de vídeo.

— Fala maluco. — falo assim que atendo.

— Coé viado, tá em casa?

— Tô, pô.

— Oi titio. — o Arthur aparece na chamada.

— Fala meu moleque. — o Léo responde. — Aí Lennin, eu vou aí, tava aqui no shopping, passei pela hirappy e comprei uma parada pro Arthur.

— Valeu, tamo te esperando. — ele faz um jóia e desliga a chama.

— Cheguei. — a Laví entra no quarto. — Oi amor, tava guardando as coisas. — ela fala e sela minha boca.

— Oi vida, tranquilo. — respondo e ela senta na beirada da cama.

— Vidinha, vamos tomar banho. — ela fala com o Arthur que levanta indo na frente.

— Já volto, tio Lenno.

— Vai lá, pretinho.

— Quando o quartinho dele tiver pronto, eu coloco lá, ou naquele quarto que eu ia fazer o estúdio, eu tô pensando em fazer um quartinho pra guardar os brinquedos dele

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— Quando o quartinho dele tiver pronto, eu coloco lá, ou naquele quarto que eu ia fazer o estúdio, eu tô pensando em fazer um quartinho pra guardar os brinquedos dele.

— Vai ficar dahora demais. — o Léo responde.

O Léo tinha dado uma casinha de bolinha do homem aranha pro Arthur.

— Olha tio, acabei. — o Arthur fala chegando ali na sala. — Olha a casinha. — ele fala com maior sorrisão no rosto e entra fazendo umas bolinhas sair pra fora.

Já tinha cortado o cabelo e ficou muito bonitinho, mané. O Custódio tinha tirado só as pontas pra não incomodar ele.

— Agradece ao tio, Léo. — abaixo ali perto da casinha pegando as bolinhas e jogando pra dentro.

— Obrigado tio Léo — ele fala e o Léo faz um jóia pra ele.

— Tamo junto, moleque. Depois a gente vai lá gastar o dinheiro do teu pai.

— Pai? — o moleque pergunta e o Léo me olha meio apavorado.

— O tio Léo tá doido. — o moleque volta a brincar mergulhando nas bolinhas. — Foi mal, irmão.

— Relaxa Léo, tá suave. Ele nem se ligou.

— Ele nunca falou nada do tipo, te chamar de pai sem querer, ou chamar a Laví de mãe?

— Nunca. Eu acho que a mente dele não foca nisso.

— Mas ele tem vocês como família.

— Ele tem a gente como família, pô. — falo e ele rir assentindo. — O moleque é amarradão em geral, tu é o tio preferido que tu tá ligado.

— Sou mesmo, pô.

— Mas sério mesmo, valeu por ter esse carinho com o moleque.

— Teu filho irmão, é meu sobrinho. Não tinha como ser diferente.

Faço um toque com ele junto de um abraço rápido, e o Arthur sai da piscina de bolinha abraçando a gente. O Léo da risada e pega ele no colo.

— Tio Léo, quero sorvete. — ele abre maior sorrisão pro Léo.

— Bora lá. — o Léo fala saindo do quarto com ele.

Depois de um tempo, o Léo foi embora e a gente resolveu fazer um cineminha em casa

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Depois de um tempo, o Léo foi embora e a gente resolveu fazer um cineminha em casa. O Arthur escolheu o filme, e a Laví já tava dormindo firme.

— Queria morar aqui, pra sempre. — o Arthur fala do nada deitando no meu peito e começa a mexer na minha orelha.

Saber que também era da vontade dele ficar com a gente, fez meu coração ficar muito em paz ao ouvir isso dele.

— A gente também Arthurzin. Logo menos acontece, papai do céu tá trabalhando nisso. — ajeito ele no meu braço e ele já fecha os olhos.

A Lavínia se remexeu e se aconchegou na gente deitando no meu braço também. Sensação de estar em casa, completo me atingiu bem ali.

📍oi vidinhas!!!!fim da maratona,e o livro entrou em reta final!

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📍oi vidinhas!!!!
fim da maratona,
e o livro entrou em reta final!


+70comentários p desbloquear o próx.🔐
só vale comentários sobre a história.
(nada de "posta mais" e etc...)

MARATONA 3/3.

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