Em suas mãos | L7NNON.

capítulo 30

Capítulo por LENNON.
📍RIO DE JANEIRO — RJ.
UMA SEMANA DEPOIS...

— Mas é onde?

— Na casa da mãe, do tio Lennon. — a Laví responde.

— Que legal. Pode brincar?

— Pode Arthur, só não tem criança. O Lucas e a Maria já são grandes, então... — rsspondo e olho pra Laví.

— Mas certeza que eles vão adorar você e vão dar um jeitinho de brincar contigo.

— Que legal.

Geral já tava ciente do que a Laví e eu resolvemos em relação ao apadrinhamento do Arthur, e a reação deles foi muito de boa. A mãe da Laví também super apoiou, e hoje a gente tinha combinado deles conhecerem o moleque.

— Tu vai gostar, pô. Geral vai te mimar pra caramba. Vai ganhar vários present...

— Lennon. — ela chama minha atenção e eu faço careta pelo vacilo. — Era surpresa, amor. Eles pediram pra não falar.

— Ah amor, foi sem querer. — paro no sinal. — Aí, quando tu chegar lá, finge que não sabia. — falo olhando pro Arthur que assente.

Durante o caminho o moleque foi conversando com a Lavínia. Chegamos lá nos meus pais, entrei no estacionamento, parei na vaga e saímos do carro. O Arthur pediu colo, peguei ele e entramos no elevador. Chegamos no andar, e eu já fui abrindo a porta e entrando.

— Chegamos hein. — falo colocando o Arthur no chão e el pegou na minha mão.

— Oi meu amor. — minha mãe fala aparecendo ali na sala junto do resto do povo, me abraçou e foi até a Lavínia. — Oi filha. — ele fala com a Laví, e abraça ela.

Quando ela soltou o abraço a Lavínia foi falar com todo mundo. Minha mãe se afastou olhou pro Arthur. Que deu um sorrisinho sem graça pra ela e se escondeu um pouco atrás de mim. Ela riu e abaixou ali perto dele.

— Oi meu amor. — minha mãe fala com ele.

— Oi. — ele leva a mão no rosto coçando o olho, todo sem jeito.

— Você deve ser o Arthur. — ele assentiu, ela abriu os braços e ele me olhou, soltei a mão dele e ele foi abraçar ela. — Que cheiroso.

— É o perfume do meu tio Lenno. — ele fala arrancando risada de todo mundo ali, e o pequeno voltou a ficar sem jeito.

Minha mãe se afastou um pouco dele e ele mexeu no cabelo.

— Você tá com vergonha? — minha mãe perguntou e o moleque assentiu. — Não precisa, a gente agora vai se ver direto, não precisa ter vergonha. Ok?

— Ok. — o Arthur falou e deu um sorriso.

— Quer conhecer todo mundo? — a Lavínia pergunta e ele assente.

— Eu sou teu tio. — o Lucas fala e eu dou risada. — Tô errado? Ele é tipo filho de vocês, né? Então...

— Oi tio. — o Arthur fala e indo abraçar o Lucas e a gente rir.

— Essa é a vó Marlene. — A Lavínia fala apontando, e ele vai e abraça ela. — Esse é o vô Zeca. — ele também abraça.

— E aí bonitão. Tá todo no estilo. — o Careca fala e ele assente. — Eu sou a mais legal daqui. Eu que libero o sorvete antes da comida.

— Eu gostei dele, tio. — o Arthur fala assim que vira pra me olhar e eu gargalho.

— Eu imaginei isso.