Capítulo por LENNON.
📍BARRA DA TIJUCA — RJ.
UM ANO DEPOIS...— Vida, vamos? — a Laví aparece no quarto e eu levanto pegando minha blusa e a chave do carro.
Hoje é o primeiro dia do Arthur na escola, tinha acabado o lance da creche, então agora já era numa escola maior.
Mas cedo fomos levar ele, e ele agiu na maior tranquilidade, a gente levou ele até a sala igual todos os pais estavam fazendo, o Arthur ficou conversando com a gente até dá a hora que a professora chamou pra salinha.
Depois que eles entraram, a direção do colégio fez uma rápida reunião avisando que o horário ainda era de adaptação. Agora estávamos indo buscar ele, a Laví estava muito mais ansiosa que ele, e eu confesso que também estava.
Chegamos lá e a Laví desceu do carro, e ficou esperando no portão junto de algumas pessoas. Logo o Arthur saiu no portão e correu até a Lavínia que pegou ele no colo. Depois de apertar e beijar o moleque ela veio com ele.
Ela abriu a porta de trás e ele entrou já vindo me abraçar como dava.
— Papai. — beijei a cabeça dele e ele soltou o abraço.
— Oi moleque, tudo bem?
— Sim, pai. Eu fiz um presente pra você e pra mamãe. — ele senta no banco de trás e abre a mochila pegando duas folhas grandes, e entregou pra gente.
Na minha folha tinha um coração pintado e dentro do coração tava escrito "papai Lennon", olhei a da Laví e também tava desse jeito, mas com "mamãe Lavínia" escrito.
— Que lindo amor. — a Laví fala beijando o rosto dele que tava em pé pertinho da gente.
— Vou botar lá na nossa sala, vai ficar bonitão. — falo olhando pra ele que ri.
— Isso pai, vai ficar bonito.
Liguei o carro, e embiquei pro shopping como o combinado de mais cedo. No caminho o Arthur veio cantando todas as músicas que tocavam no rádio junto da Lavínia. Chegando no shopping, lanchamos , e levamos o Arthur pra brincar. O moleque se acabou, e só viemos embora quando já estava praticamente de noite.
Chegamos em casa, e a Laví levou ele doreto pro quarto, foi dar banho no moleque e foi tomar banho também.
E como eu cheguei já ficando aqui na sala, minha mente viajou até, meu olhar parar no quadro que era uma foto de nós três que tinha ali na sala. Levantei pegando o quadro e lembrei do dia que eles me deram essa quadro, junto com um certificadozinho que eles fizeram, e um café na cama.
FLASHBACK.
— Papai, acorda. — escuto o Arthur me chamando e continuo na minha, só pra ver qual era a dele. — Tá vendo mãe? Ele não acorda. — ele fala todo cheio de manha e a Laví dá risada. — Acorda, pai.Me estico virando pra olhar pra ele que abriu maior sorrisão. Olhei pra Laví e vi ela segurando uma bandeja, sentei na cama ainda meio desnorteado, e o Arthur veio pro meu colo segurando um quadro, e um envelope azul.
— Bom dia, pai. — ele beija meu rosto e eu beijo a cabeça dele. — Pera aí, que o pai já volta.
Ele sai do meu colo, e eu vou no banheiro, escovo os dentes e volto vendo eles sentados na cama ajeitando algumas paradas da bandeja.
— Bom dia, amor. — falo com a Laví e selo a boca dela. — Bom dia, filho. — falo com o Arthur que fica em pé na cama.
— Bom dia, preto. Senta aqui. — ela bate na cama e eu sento do lado dela e o Arthur senta no colo dela.
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Em suas mãos | L7NNON.
Fanficonde um trauma priva Lavínia de viver, sentir, demostrar e expressar tudo o que sente.